Pará de Minas | História e Geografia de Pará de Minas
População: 89.200
Área da unidade territorial (Km²): 551,247
Densidade demográfica (hab/Km²): 152,77
Gentílico: Paraense
Havia um ponto de pouso, situado às margens do ribeirão Paciência - penúltima etapa do roteiro dos bandeirantes, onde muitos se deixaram ficar, dedicando-se ao trato da terra e à criação. Entre os que se fixaram no local estava o mercador português Manuel Batista, alcunhado o "Pato Fôfo", apelido que, segundo a tradição, provinha de sua vaidade em aparentar grandes recursos. Manuel Bandeira foi, assim, o desbravador da região e um dos seus primeiros moradores, tendo resultado dos seus esforços a construção da primeira capela local, que, em sua homenagem foi cognominada "capela de Nossa Senhora da Piedade do Patafufo" (corrutela de Pato Fofo). Também o arraial que começou a se formar no local chamou-se, inicialmente,"Arraial do Patafufo".
Dois anos depois, alterado o topônimo para Patafúfio, passou à categoria de Vila (Lei provincial n° 386, de 9 de outubro de 1848). Em 1850 a Vila foi suprimida por não satisfazer as condições impostas pela lei anterior. A restauração ocorreu oito anos depois, pela Lei provincial n° 882, de 8 de junho de 1858, recebendo a denominação de Vila do Pará.
Novamente foi suprimido o Município, tendo a Lei nº 1.889, de 15 de julho de 1872, incorporado seu território ao Termo de Pitangui. Restabeleceu-o porém, a Lei provincial nº 2.081 de 23 de dezembro de 1874, que criou o Município do Pará, compondo-se das mesmas freguesias de sua primitiva criação, e tendo a Vila do Pará como sede do Município. A reinstalação ocorreu a 25 de março de 1875.
A Vila do Pará foi elevada à categoria de cidade pela Lei provincial n° 2.416, de 5 de novembro de 1877.
A partir da Divisão Territorial fixada para 1911 o Município sofreu diversas alterações em sua formação administrativa, sendo-lhe adicionados ou suprimidos distritos.
A Lei n° 1.039, de 12 de dezembro de 1953, que criou o distrito de Carioca com território desmembrado de Igaratinga, deu a Pará de Minas a formação que prevalece atualmente, confirmada em 31 de dezembro de 1958, e constituída pelo distrito-sede (de mesmo nome) e os de Carioca, Florestal, Igaratinga e São José da Varginha. A denominação Pará de Minas passou a vigorar em 1921, por força da Lei n° 806 de 22 de setembro.
De acordo com a Lei n° 4.416 de 16 de setembro de 2004, foi criado o distrito de Tavares de Minas e alterado as descrições dos distritos de Carioca, Torneiros, Ascensão e Córrego do Barro.
O município possui 06 distritos: Pará de Minas (distrito-sede), Ascensão, Carioca, Córrego do Barro, Tavares de Minas e Torneiros.
www.megatimes.com.br
www.klimanaturali.org
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Gentílico: Paraense
História de Pará de Minas
Pará de Minas teve origem em fins do século XVII, num povoado que se formou ao longo de uma das trilhas das bandeiras paulistas que buscavam o ouro das minas de Pitangui, atravessando o território que se estende entre os rios Paraopeba e São João.Havia um ponto de pouso, situado às margens do ribeirão Paciência - penúltima etapa do roteiro dos bandeirantes, onde muitos se deixaram ficar, dedicando-se ao trato da terra e à criação. Entre os que se fixaram no local estava o mercador português Manuel Batista, alcunhado o "Pato Fôfo", apelido que, segundo a tradição, provinha de sua vaidade em aparentar grandes recursos. Manuel Bandeira foi, assim, o desbravador da região e um dos seus primeiros moradores, tendo resultado dos seus esforços a construção da primeira capela local, que, em sua homenagem foi cognominada "capela de Nossa Senhora da Piedade do Patafufo" (corrutela de Pato Fofo). Também o arraial que começou a se formar no local chamou-se, inicialmente,"Arraial do Patafufo".
Formação Administrativa de Pará de Minas
A capela, dedicada ao culto de N. Sra. da Piedade de Patafufo, foi elevada a Paróquia em 8 de abril de 1846, pela Lei provincial n° 312, ficando subordinada à Freguesia de Pitangui.Dois anos depois, alterado o topônimo para Patafúfio, passou à categoria de Vila (Lei provincial n° 386, de 9 de outubro de 1848). Em 1850 a Vila foi suprimida por não satisfazer as condições impostas pela lei anterior. A restauração ocorreu oito anos depois, pela Lei provincial n° 882, de 8 de junho de 1858, recebendo a denominação de Vila do Pará.
Novamente foi suprimido o Município, tendo a Lei nº 1.889, de 15 de julho de 1872, incorporado seu território ao Termo de Pitangui. Restabeleceu-o porém, a Lei provincial nº 2.081 de 23 de dezembro de 1874, que criou o Município do Pará, compondo-se das mesmas freguesias de sua primitiva criação, e tendo a Vila do Pará como sede do Município. A reinstalação ocorreu a 25 de março de 1875.
A Vila do Pará foi elevada à categoria de cidade pela Lei provincial n° 2.416, de 5 de novembro de 1877.
A partir da Divisão Territorial fixada para 1911 o Município sofreu diversas alterações em sua formação administrativa, sendo-lhe adicionados ou suprimidos distritos.
A Lei n° 1.039, de 12 de dezembro de 1953, que criou o distrito de Carioca com território desmembrado de Igaratinga, deu a Pará de Minas a formação que prevalece atualmente, confirmada em 31 de dezembro de 1958, e constituída pelo distrito-sede (de mesmo nome) e os de Carioca, Florestal, Igaratinga e São José da Varginha. A denominação Pará de Minas passou a vigorar em 1921, por força da Lei n° 806 de 22 de setembro.
De acordo com a Lei n° 4.416 de 16 de setembro de 2004, foi criado o distrito de Tavares de Minas e alterado as descrições dos distritos de Carioca, Torneiros, Ascensão e Córrego do Barro.
O município possui 06 distritos: Pará de Minas (distrito-sede), Ascensão, Carioca, Córrego do Barro, Tavares de Minas e Torneiros.
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