Hidrografia de Mato Grosso
A drenagem da região se faz por meio de dois sistemas, os dos rios Amazonas e Paraguai. Ao primeiro, pertencem o Juruena e o Teles Pires (formadores do Tapajós), além do Xingu e do Araguaia, este na fronteira com Goiás. O principal afluente do Rio Paraguai no estado é o Rio Cuiabá.
O maior divisor de águas da América do Sul está em Mato Grosso. Estende-se no sentido oeste-leste, separando as bacias fluviais opostas, vertentes umas para o norte e outras para o sul.
Toda a extensa rede hidrográfica que serve o estado de Mato Grosso, abrange grande parte das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil - Amazônica e Platina, cujas águas se acham separadas pela Chapada dos Parecis e pela Serra Azul. Destaca-se a Bacia do Tocantins, na qual o tributário mais importante, em terras mato-grossenses é o Rio Araguaia. Cumprem desta forma, as chapadas mato-grossenses, o papel de divisor entre estas bacias hidrográficas.
Esse divisor de águas tem início no emaranhado de cabeceiras dos rios Guaporé, Jauru e Juruena, indo até as cabeceiras dos rios Teles Pires, Xingu e Cuiabá. O divisor então declina para sudeste, até alcançar o emaranhado das cabeceiras dos rios Araguaia e Taquari, nas imediações das divisas de Mato Grosso do Sul e Goiás. Em alguns pontos ocorrem as águas emendadas, denominação popular do estrangulamento do divisor, em que um banhado, de um lado dá origem a rios vertentes para o norte e por outro, a vertente para o sul.
O maior divisor de águas da América do Sul está em Mato Grosso. Estende-se no sentido oeste-leste, separando as bacias fluviais opostas, vertentes umas para o norte e outras para o sul. Toda a extensa rede hidrográfica que serve o de Mato Grosso, abrange grande parte das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil - e Platina, cujas águas se acham separadas pela Chapada dos Parecis e pela Serra Azul. Destaca-se a Bacia do Tocantins, na qual o tributário mais importante, em terras mato-grossenses é o Rio Araguaia. Cumprem desta forma, , o papel de divisor entre estas bacias hidrográficas. Esse divisor de águas tem início no emaranhado de cabeceiras dos rios Guaporé, e , indo até as cabeceiras dos rios Teles Pires, Xingu e . O divisor então declina para sudeste, até alcançar o emaranhado das cabeceiras dos rios Araguaia e Taquari, nas imediações das divisas de Mato Grosso do Sul e Goiás. Em alguns pontos ocorrem as águas emendadas, denominação popular do estrangulamento do divisor, em que um banhado, de um lado dá origem a rios vertentes para o norte e por outro, a vertente para o sul.
Bacia Tocantins-Araguaia
O Rio Araguaia juntamente com o Tocantins forma uma das maiores bacias hidrográficas do Brasil, com área de 812.694 km2, drenando importantes regiões agrícolas e pastoris. Também é rio de planície, mas devido às características geológicas da área, apresenta um perfil dividido em seções onde alternam trechos suaves interrompidos por rápidos e corredeiras.
O Araguaia tem suas nascentes no extremo sul mato-grossense, na Serra do Caiapó, a cerca de 850 metros de altitude e ao se dirigir ao norte, serve de limite interestadual entre os Estados de Mato Grosso e Goiás.
Possui extensão de mais ou menos 2.115 quilômetros e entre seus principais afluentes destacam-se os rios das Mortes e Garças. Em seu trajeto o Araguaia corre paralelamente ao Tocantins, ao qual vai se juntar na região do município de São João do Araguaia, no extremo norte do Estado de Tocantins. O curso do Rio Araguaia divide-se em três tópicos, a saber:
Alto Araguaia: seu curso compreende desde sua nascente até Registro do Araguaia, com desnível de aproximadamente 570 m., em 450 km percorridos.
Médio Araguaia: de Registro do Araguaia até a região de Santa Isabel do Araguaia, quando foram percorridos 1.505 km, apresentando desnível de 185 m.
Baixo Araguaia: vai de Santa Isabel do Araguaia até a confluência com o Tocantins, numa extensão de 160 km e com desnível de apenas 11 m.
Chuvas em Mato Grosso
Mato Grosso recebe um total pluviométrico médio anual entre 2.700 e 1.200 mm, estando sua distribuição espacial ligada à posição geográfica da região, em face dos sistemas regionais da circulação atmosférica e também dos aspectos orográficos.
Os totais anuais de chuva diminuem de Norte-Noroeste em direção ao Sul-Sudoeste. O trecho Norte, incluído na Bacia Amazônica, concentra os maiores totais, enquanto em direção ao Pantanal, a diminuição é gradual, caindo até os 1.200 mm. Esta diminuição também se evidencia em direção ao Leste do Estado, onde os totais anuais variam ente os 2.000 e os 1.500 mm.
A distribuição dessas chuvas no decorrer do ano evidencia o caráter tropical da área, com duas estações bem definidas, uma seca e outra chuvosa.
Esse caráter é mais nítido na metade Sul do Estado, em que se alternam um período seco, de inverno-primavera e um período chuvoso, de verão-outono, que concentra cerca de 70% dos totais de chuva. Na metade Norte, o período seco diminui gradualmente, atingindo dois meses (junho-julho) no extremo NW do Estado.
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