Joinville, Aspectos Sociais e Geográficos de Joinville | Santa Catarina
A cidade de Joinville é a sede do município do mesmo nome, está localizada na região nordeste do estado de Santa Catarina. O município tem uma área de 1125,70 quilômetros quadrados, possui uma população de 554 601 habitantes em 2014 (IBGE, estimativas),o que configura como o município mais populoso do estado, à frente da capital, Florianópolis, o terceiro da Região Sul e o 36º do Brasil. Os registros dos primeiros habitantes da região de Joinville datam de 4800 a.C. Os indícios de sua presença encontram-se nos mais de 40 sambaquis e sítios arqueológicos do município. O homem-do-sambaqui praticava a agricultura, mas tinha na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.
O rio Cachoeira passa pelo centro da cidade e desemboca na baía da Babitonga. O município ainda conta com extensas áreas de manguezais (mangue). A cidade é em geral plana, situando-se ao lado da baía da Babitonga - um dos atrativos naturais do município, ocorrendo algumas pequenas elevações conforme vai-se afastando. A altitude da sede é de 4,5 metros, embora, na parte central da cidade, a altitude chegue a apenas 4 cm, o que, em dias de maré muito alta, causa alagamentos. Há montanhas elevadas em torno da cidade. A área em torno do rio Cachoeira é quase toda urbanizada, mantendo alguns manguezais preservados.
O ponto culminante é o Pico Serra Queimada, com 1 325 metros de altitude, na Serra Queimada. A vegetação em torno da cidade e nos morros em sua área urbana é constituída por remanescentes da mata Atlântica.
A cidade se situa em uma zona de clima subtropical, com média anual de temperatura acima dos 22 graus e alta umidade durante a maior parte do ano. Durante o verão, a temperatura pode passar dos 40 graus centígrados a cada dois ou três anos, com recorde de 42,6. No inverno, a mínima chega a normalmente a 3 graus centígrados. Há relatos de que, em 2000, a temperatura tenha chegado a −2 graus centígrados. A cidade sofre constantemente com enchentes. As maiores foram as de 1972, 1995, 2008 e 2010. A pior foi a de 2008, quando muitos rios subiram e só começaram a baixar uma semana depois. O Centro também sofre alagamentos corriqueiros, como, por exemplo, quando ocorre chuva de verão muito violenta. Os alagamentos acontecem devido a combinação chuva e maré alta que alteram o volume dos rios na área central.
Joinville é cortada por várias rodovias e linha férreas que também contribuíram para tornar a cidade o 3º maior polo industrial da Região Sul do Brasil. Apesar da progressiva terciarização do centro, a atividade industrial continua com grande relevância, laborando, na sua cintura industrial, grandes conglomerados do setor metal-mecânico, químico, plásticos, têxtil e de desenvolvimento de software, tornando-a um grande polo dessa tecnologia.
Sendo a cidade mais importante industrialmente em Santa Catarina, muitos das mais importantes grupos económicos do país de diversos setores – tais como a Cipla, Buschle & Lepper, Amanco (antiga Akros), Schulz S.A, Franklin Electric (Schneider), Neogrid, Docol, Döhler, Embraco, Ciser, Lepper, Tigre, Tupy, Totvs, Britânia, KaVo Dental, Krona, General Motors, Whirlpool, Wetzel, Laboratório Catarinense, Siemens, entre outras.
Joinville é o segundo maior polo metalúrgico do Brasil, ficando atrás, apenas do estado inteiro de Minas Gerais. Outra marca importante da cidade é que ela é o maior polo industrial de ferramentaria do país.
Turismo
Jonville possui tanto turismo natural quanto cultural, representado principalmente pelos museus. Destacam-se:
Parque Zoobotânico: localizado no Morro do Boa Vista, o parque é repleto de fauna e flora típicas da região, além de contar com um lago, um parquinho para as crianças e quiosques para piquenique;
Parque Caieira: localiza-se na zona sul da cidade. É um pedaço da Mata Atlântica, com trilhas para caminhada e um mirante para admirar a Baía da Babitonga, que banha o ponto turístico.
Parque Ecológico Morro do Finder: localizado no bairro Bom Retiro, o Parque Morro do Finder oferece diversas trilhas para caminhada e uma principal voltada para a prática do "mountain bike". No final dessa trilha, há um mirante, de onde é possível ver a cidade de São Francisco do Sul;
Mirante: localizado no topo do Morro do Boa Vista, poucos quilômetros depois do Zoobotânico, o mirante, com 250m de altura, é uma das principais atrações da cidade. Ao subi-lo, é possível desfrutar a visão magnífica de toda a cidade, inclusive da Baía da Babitonga. Atualmente encontra-se em reforma, sem previsão para ficar pronto;
Praia do Vigorelli;
Estrada do Rio Bonito: localiza-se no km 22 da BR-101 na Zona Rural. Uma estrada belíssima cheia de elementos naturais com arquitetura e quitutes germânicos. No percurso há ruas que levam a restaurantes, residências e pesque-pagues. No final da estrada há um restaurante tipicamente alemão, que oferece pratos como o marreco recheado, com estacionamento pago; o Rio Bonito, bom para banhos; trilhas; espaço aberto sob as árvores para descanso; campinho de futebol. Depois dessa estrada há outra que termina num hotel com piscinas (natural e artificial) e campo de bocha;
Museu Arqueológico de Sambaqui: localizado na Avenida Beira-Rio, no Centro, possui fósseis e conta a história dos sambaquianos que habitavam à região;
Rua das Palmeiras: localiza-se no centro da cidade. As mudas foram trazidas do Rio de Janeiro em 1873 e plantadas em frente ao atual Museu Nacional da Imigração. É um cartão-postal da cidade devido à altura das árvores, que impressionam moradores e turistas. Além das palmeiras, a rua tem flores e bancos para denscanso. Não possui tráfego de veículos, apenas uma calçada central inaugurada em 2012;
Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville: era o chamado Maison de Joinville, construído em 1870 para abrigar a administração da Colônia Dona Francisca e que virou museu em 1957. Nele o visitante pode conhecer os objetos que eram utilizados pelos imigrantes, além de desfrutar a beleza do jardim e ver, em frente, a bela Rua das Palmeiras;
Casas em Enxaimel: casas tipicamente alemãs, encontradas no centro e também na zona rural, que mostram como os imigrantes europeus viviam no período da colônia.
Estação da Memória: localizado no bairro Anita Garibaldi, ao lado do Shopping Joinville (antigo Americanas). De 1906 a 1996 funcionava como estação ferroviária que ligava Joinville às cidades vizinhas (Guaramirim, Araquari e São Franscisco do Sul). Em 2008 foi reinaugurada, após um longo período de restauração, como museu ferroviário. O lugar possui um parquinho para as crianças, uma ciclovia e espaço para práticas esportivas. É um dos cartões-postais da cidade;
Expoville: um local bom para o lazer, localizado na principal entrada da cidade, próximo ao Pórtico da XV de Novembro e ao Moinho. Possui lago; centro comercial onde se pode adquirir lembranças típicas da cidade; um expocentro para eventos; parquinho; pista de automodelismo e um amplo estacionamento.
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