Biblioteca Pública do Amazonas | Manaus
A Biblioteca Pública do Amazonas foi fundada em 1870. Inicialmente funcionou num prédio onde existia um liceu e era apenas uma sala de leitura. Contava com apenas 1200 volumes.
Em 1883, já com 3000 volumes passou a funcionar na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e, em 1887 foi transferida para o Colégio Dom Pedro II, o Colégio Estadual.
No governo de Eduardo Ribeiro, em 1895, o governador alugou uma casa na rua Guilherme Moreira onde pôs a biblioteca para funcionar
Dois anos depois, no governo de Felipe Pires a biblioteca foi extinta. O prédio da atual biblioteca pública de Manaus, localizado na rua Barroso, nº 57 começou a ser construído no governo de Antônio Constantino Nery.
Inaugurada no dia 5 de outubro de 1910, o prédio possui estilo neoclássico. As escadas e as colunas vieram da Escócia, o boleão de mármore, os lustres de cristal e a claraboia de telhas, da Inglaterra.
No início, a biblioteca era frequentada pela elite cultural e social da época. Professores, advogados, médicos, magistrados, sacerdotes e comerciantes. Nesta época seu acerco contava com valiosas e raras enciclopédias.
Com a estagnação econômica em que mergulhava o Amazonas, em consequência da queda dos preços da borracha, a Biblioteca sofreu um grande abalo, sem poder renovar seu acervo e adquirir novas obras.
Na madrugada de 22 de agosto de 1945, um incêndio destruiu completamente o patrimônio da Biblioteca. Apenas 60 livros que se encontravam em uma exposição, fora do prédio, foram salvos.
O governador Álvaro Botelho Maia reinaugurou o prédio com um acervo de 45.000 volumes, o próprio Álvaro Maia doou 2.500 volumes à biblioteca. Os demais vieram de doações voluntárias
Desde que foi inaugurada, a biblioteca já passou por quatro reformas, tanto na estrutura como na conservação de seu acervo. Atualmente é muito frequentada por todas as classes sociais.
Estudantes, pesquisadores e professores fazem uso de seu acervo. A biblioteca também tem um grande acervo de jornais antigos que estão disponíveis à consulta e também conta com o setor Braille para portadores de deficiência visual.
Acervo
Livros em Braille, falados e em tinta.
Obras gerais: literatura brasileira e literatura amazonense.
Serviços: Empréstimo de livros em Braille e livros falados em domicilio; Livre acesso dos usuários ás estantes; Transcrição de livros e apostilas em tinta para o sistema Braille; Gravação de livros e textos em fitas cassete; Reforço de Braille para alunos da Escola Joanna Rodrigues Vieira e visitantes; Centro de apoio pedagógico; Lupas eletrônicas, para leitor de deficiência visual subnormal; Concurso de Sorobã; Projeto da Fundação ABRINQ, ?Mudando a História?, leitura de livros em tinta para o portador de deficiência visual, mediada por voluntários; Seção de vídeos, com filmes dublados. Cursos - Manuseio de Máquinas, Perkins Braille e Sorobã.
Horário: Segunda a Sexta das 8h às 17h
Endereço: Rua Barroso nº 57 - Centro