Estado do Amapá | História e Geografia do Amapá

Estado do Amapá | História e Geografia do Amapá

Estado do Amapá | História e Geografia do Amapá

A palavra "Amapá" é de origem indígena e vem da Nação Nuaruaque, que habitava a região Norte do Brasil, no tempo do seu Descobrimento. Amapá é uma espécie de arvore brasileira da família Apocináceas. Essa árvore dá um leite e um fruto saboroso em formato de maçã, de cor roxa, servindo muitas vezes como parte da farmacopéia do mundo amazônico.

Os antecedentes históricos do Amapá estão vinculados aos dois ciclos de navegação do século XV, representados pelos portugueses e espanhóis. Já no século XVI, vereifica-se a presença de franceses, Ingleses, espanhóis, irlandeses e holandeses. Américo Vespúcio, no ano de 1499, sob as ordens de castela e Aragão, os reis católicos da Espanha, percorreu terras amapaense, confirme documenta a carta escrita por esse navegador. Passando a sua expedição pelas ilhas da caviana, dos porcos e do pará, em frente dos municípios de Macapá e mazagão. Em 30 de janeiro de 1500, outro navegador a serviço dos reis católicos Fernando e Isabel, Vicente Pizon, percorre o rio Oiapoque, que por muito pouco tempo ficou conhecido como o nome desse navegador, que mais tarde veio criar a célebre questão de fronteira entre Portugal e posteriormente, entre o Brasil e a França no setentrião brasileiro.
A região onde fica o Amapá já foi disputada por franceses, ingleses e holandeses. Uma comissão de arbitragem que se reuniu em Genebra, garantiu a posse definitiva ao Brasil, em 1900.

Inicialmente incorporado ao Pará, o Amapá tinha o nome de Araguari. Elevado à categoria de território em 1943, seu desenvolvimento foi impulsionado pela descoberta de jazidas de manganês.

Coberto pela Floresta Amazônica, a atividade turística é pouco explorada pela falta de infra-estrutura.

Em Macapá, a capital, a Fortaleza de São José é o principal ponto de visitação e considerada um dos mais imponentes e sólidos monumentos militares do Brasil colonial. Foi erguida para assegurar a conquista definitiva da Amazônia pelos portugueses. Já a Igreja de São José é a construção mais antiga da cidade, inaugurada em 1761. Passou por várias reformas, mas ainda preserva características originais.

A maior festa religiosa é organizada em homenagem a esse santo. Para marcar a passagem a esse santo. Para marcar a passagem da linha imaginária do Equador pela cidade - uma das únicas no mundo -, também foi construído um monumento, o Marco Zero, com relógio de sol e terraço para observações.

Em 13 de setembro de 1943 foi criado o Território Federal do Amapá. Em 5 de outubro de 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, este território foi elevado à categoria de Estado. Mas o Estado do Amapá só foi instalado de fato às 17h45 do dia 1° de janeiro de 1991, com a posse do primeiro governador eleito: Anníbal Barcellos (PFL).

O Amapá - que tem uma área de 140 mil 276 quilômetros quadrados - está quase inteiramente ao Norte do Equador. Limita-se ao Norte com a Guiana Francesa, ao Sul com o estado do Pará, a Leste com o Oceano Atlântico e a Oeste com o Suriname e com o estado do Pará.

O Amapá foi o primeiro estado brasileiro a ter todas suas áreas indígenas demarcadas.

Macapá, a capital do Estado e área de livre comércio, é uma das raras cidades do mundo cortada pela Linha do Equador, o que permite ao macapaense estar ao mesmo tempo nos dois hemisférios (Norte e Sul). O Amapá não tem ligação rodoviária com o resto do país. Só se chega ao Estado de avião ou de navio.

É maior que muitos paises da europa, bem como outros estados brasileiros como: Rio de janeiro, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, espirito Santo e Santa Catarina. 

Geografia do Amapá

Principais rios do Amapá
Rio Amapá Grande, Rio Amapari, Rio Amazonas, Rio Araguari, Rio Cassiporé, Rio Calçoene, Rio Flexal, Rio Gurijuba, Rio Jari, Rio Matapi, Rio Maracá, Rio Maracapí, Rio Oiapoque, Rio Pedreira, Rio Tartarugal Grande, Rio Tartarugalzinho, Rio Vila Nova

Clima
Em todo o estado predomina o clima equatorial Super-Úmido, a máxima absoluta pode-se estimar em 36ºC e a mínima 20ºC. Normalmente a máxima absoluta é atingida no fim da tarde entre às 17:00 hs às 19:00 hs, já a mínima ocorre ao alvorecer entre 05:00 hs às 07:00hs. O regime pluviométrico diverge de localidade para localidade, isto devido a umidade do ar, a proximidade do mar e a floresta.
Durante o ano duas estações são definidas: o inverno e o verão, o inverno caracterizado pelas fortes descargas pluviais que vão desde fins de dezembro até agosto e o verão com predominância dos ventos alísios e vai de setembro a dezembro.

Vegetação
A vegetação do Amapá devido o seu clima equatorial Super-Úmido, apresenta-se sob forma de floresta que são riquíssimas dentro de sua variedade infinita de vegetais e está dividida em : Floresta de Várzea, inundada apenas durante a cheia dos rios; Floresta de Terra Firme, não atingidas pelas inundações, campos que apresenta três aspectos: Os campos cerrados, os campos inundáveis e os campos limpos. No Amapá predomina os campos inundáveis. Em todos esses campos se pratica a criação de gados bovino e bubalino.

Nas partes baixas da planície litorânea, constantemente alagadas, surge a vegetação denominada mangue e manguezal, que se estende por todo o litoral. O vegetal predominante é o mangue.

Os vegetais que se destacam em todo o estado por sua importância econômica são: o acapú, o angelim, andirobam ucuúba, cedro, pau mulato, carnaúba, maçaranduba, jatobá, pracuúba, pau rosa, pau amarelo, castanheira, piquiá, aquariquara, sucupira, etc. Todos são aproveitados na indústria madeireira. Uns de grande porte, alcançado até 40 metros como a castanheira e o angelim. Existe também grande quantidade de cipós que empregados na indústria de móveis e objetos artezanais, sem falar nas inúmeras palmeiras como: açaizeiro, bacabeira, buritizeiro, paxiubeira, tucumanzeiro, ubuçuzeiro e outras.

Dentre essas palmeiras, a mais importante é o açaizeiro, cujo fruto dá um vinho de sabor agradável muito utilizado na alimentação.

O caule do açaizeiro é usado na construção da barraca provisória do caboclo, nas pontes que ligam as margens dos igarapés que cortam as florestas. Os caroços do açaí servem de adubo. O palmito é industrializado e comercializado pelo seu sabor nutritivo.

Nas matas do Amapá, encontram-se plantas medicinais como a quina, que produz o "quinino", empregada na fabricação de remédios. O amapazeiro é uma árvore que dá um leite, utilizado no tratamento de doenças pulmonares. Foi o nome dessa planta que se deu o nome ao local: Amapá.

As matas amapaenses são ricas em plantas, cujas cascas ou sementes, servem para corantes ou tintoriais. Como exemplo podemos citar o urucuzeiro, cujo fruto, o urucu, possui uma polpa colorida, muito usada para dar cor vermelha a uma variedade de coisas e é usada no preparo dos alimentos que necessitam de corante. Existe também em nossas matas árvores que dão fibra ou embira, usada na confecção de cordas, redes, adornos, etc. Uma dessas fibras é o "tururi". Ele envolve o cacho do ubuçu, fruto do ubuçuzeiro. Além do "tururi", temos outras espécies de embira que são tiradas da casca da embireira.

Todas essas plantas constituem um enorme potencial de matéria-prima. É necessário entretanto que a comunidade local faça a renovação da floresta que incessantemente sofre predações. Precisamos atentar para a preservação do verde, conservação do oxigêncio e consequentemente prolongamento da vida. Que o homem se utilize da natureza, sem destruir este potencial facilitador da sua própria existência.
Bandeira do Amapá

Relevo do Amapá

O relevo do Estado do Amapá é pouco acidentado, apresentando quatro unidades morfológicas que podem ser identificadas da seguintes forma:

- Planície litorânea ( terrenos baixos) e alagadiços;

- Planície aluviais nos baixos e médios cursos dos rios;

- Platô arenítico ( estreita faixa situada a oeste da planície litorânea);

- Planalto Cristalino ( na porção de estado) com grandes extensões de colinas e morros denominados por cristais montanhosos como: Serra do Tumucumaque ( 540), Serra Lombard, Serra Estrela, Serra da Agaminuara ou Uruaitu, Serra do Naucouru, Serra do Navio, Serra das Mungubas, Serra da Pancada, Serra do Iratapuru, Serra do Acapuzal, Serra Culari, Serra Aru, etc.

Os montes são número de quatro: Monte Catari, Monte Carupina, Tipas e Itu.

Hidrografia do Amapá

O Amapá possui uma bacia hidrográfica constituída de muitos rios que se destacam pela sua importância econômica. Os rios amapaenses na sua maioria desaguam no Oceano Atlântico.

Dentre ele podemos citar:

· Rio Araguari nasce na Serra Tumucumaque e deságua no Atlântico. Este rio possui 36 cachoeiras entre as quais merecem destaque:

· Cachoeira do Paredão onde fica a Hidrelétrica Coaracy Nunes a qual fornece energia elétrica para grande parte do estado.

· Cachoeira da Anta, do Arrependido, do Arrependidozinho, das Pedras, Mungubas e outras.

· O rio Oiapoque que se destaca por servir de linha divisória entre o Brasil e Guiana Francesa. Suas cachoeiras mais importantes são: Goiabeiras, Mananá, Caimum, Tacuru, Gran Rocho, etc.

· Rio Pedreira tem importância histórica. Dele é que foram tiradas as pedras para construção da Fortaleza de São José de Macapá, forte que foi construído pelos escravos para defesa do Brasil contra os invasores estrangeiros.

· O rio Gurijuba já foi considerado como rio mais piscoso do e estado;

· Rio Cassiporé muito rico em peixes;

· Rio Vila Nova separa o município de Mazagão do município de Laranjal do Jari, nele se encontram jazidas de ferro e a Cachoeira Branca.

· Rio Jari, afluente da margem esquerda do rio Amazonas separando o Amapá do estado do Pará, encontra-se as Cachoeiras de Santo Antonio, Cumarú, Inajá, Aurora, Maçaranduba, Guaribas, do Rebojo, do Desespero, etc.

· Rio Matapi banha o município de Santana e deságua em frente a ilha de Santana;

· Rio Maracapú, banha uma das principais regiões castanheiras do estado;

· Rio Amapari é afluente do rio Araguari e é importante porque banha a Serra do Navio e é em seu leito que é lavado o manganês;

· Os rios Amapá Grande, Flexal, Tartarugalzinho e Tartarugal Grande banham o município de Amapá e são ricos em peixes.

A bacia hidrográfica formada pelos rios Araguari, Amapari é a mais importante do estado tanto pela sua contribuição de energia como pela aproximação do rio Amazonas.

Além dos rios merecem destaque inúmeros lagos e lagoas como: Lago Grande, Lago dos Bagres, Lago Floriano, Lago do Vento, Lago dos Gansos, Lago Piratuba, Lago duas Bocas, Lago Novo, Lago Comprido, Lago do Vento, Lago Mutuca e outros.

As quatro ilhas mais importantes são: Ilha do Bailique, ilha do Maracá, ilha de Jipioca, ilha de Santana.

A ilha do Bailique faz parte do arquipélago do Bailique. As ilhas mais importantes do arquipélago são: Ilha do Brigue, ilha do Faustino, ilha do Curuá.

Existem ainda as ilhas de menor importância como a ilha Jipioca e a ilha de Juruá, a ponta do Martim e a ponta do Guará.

Existem outros lagos de importância em outras localidades do estado.

A maioria dos lagos secam durante o verão. E os peixes e as tartarugas descem para os lagos mais fundos ou para os rios mais próximos.

Na época das chuvas, os lagos enchem e são navegáveis e representam uma das potencialidades locais.

O aproveitamento desse potencial deve ser feito em harmonia com a natureza; isto é, sem a devastação. A pesca não deve ser feita no período da desova, para que os peixes não desapareçam. Os ovos dos tracajás não devem ser tirados para que a espécie não desapareça.

A utilização da natureza deve ser feita com cautela, para que se possa usufruir sempre dos seus benefícios.
Macapá, a capital do Amapá

Atividades Econômicas do Amapá

Este é um segmento de suma importância para a economia do Amapá, sendo identificado pela vasta extensão de suas terras, densidade de seus rios e pela grandeza de suas florestas, onde são avaliados fatores de produção até agora pouco explorados, com possibilidades de aproveitamento no setor de transformação industrial, que poderá contribuir para o surgimento de valiosas fontes econômicas.

Extrativismo Vegetal no Amapá

Madeira: A densa floresta conta com aproximadamente 9,5 milhões de hectares, com uma reserva de madeira superior a 1,5 milhões de m³, de grande aceitação comercial nos mercados nacional e internacional. As concentrações de madeiras comercializáveis equivalem a 170 m³ por habitantes, ressaltando-se também a existência de espécies madeiras com fonte de material celulósico e semente oleaginosas com alto teor de óleo. Entre as espécies mais comercializadas de madeiras estão: acapú, macacaúba, andiroba, pau mulato, breu, cedro, maçaranduba, Angelim, sucupira, etc.

Entre as sementes oleaginosas que mais se destacam são: andiroba, ucuúba, castanha-do-Pará, pracaxí, etc.

Agricultura: A atividade agrícola embora embora seja considerada de maior importância sócio-econômica, uma vez que é o suporte básico de qualquer economia no Amapá, ainda é cultivada em pequena escala, sendo considerada uma cultura de subsistência. A participação no abastecimento do mercado local é insignificante não havendo excedente para exportação.

Alguns fatores foram responsáveis por este desempenho negativo da agricultura. Pelo setor público, houve a limitação de recursos destinados aos projetos de fomento ao setor decorrente da situação financeira imposta pelo governo federal na contenção do déficit público que atingiu o Amapá de modo contundente influenciando a ação estadual na área rural. De lado do setor privado, a incipiente organização dos produtos em associações, cooperativas e sindicatos, que restringe o seu poder de negociação na busca pelo desenvolvimento de suas atividades, principalmente no que se refere a crédito, distribuição e comercialização dos produtos.

Para o suprimento da demanda interna, o mercado importa grande do seu consumo. Muito embora existam boas perspectivas de desenvolvimento agrícola tendo e, vista as condições adequadas e bons solos e climas, propícios, para o cultivo de culturas temporárias como: arroz, milho, feijão, mandioca, legumes, etc... culturas permanentes como: pimentada-do-reino, coco, laranja, limão e outros.

Arroz: Com poucas tradição no Amapá, o cultivo do arroz utiliza o sistema produtivo consorciado com a mandioca ou o milho e em menor escala, cultivo "solteiro".

Milho: O milho, cultura de grande significado para o Amapá, também vem apresentando queda de produção nos últimos anos. Como nas demais culturas temporárias no período analisado, caíram a produção ( 19,68) e área colhida ( 946,78). Estes declínios tem se refletido na produção avícola, por ser matéria-prima destinada à fabricação de ração balanceada para aves.

Macapá e Santana foram, mais uma vez, os dois maiores municípios produtores com 68,55% a 19,3% da produção total, respectivamente
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Feijão: A produção de feijão vem decaindo desde 1986, tendo apresentado em 1977 uma substancial queda na quantidade produzida (72,58%). O feijão cultivado no Amapá é o caupi (feijão da colônia), de pouca aceitação para consumo por parte da população de classe média. O governo vem tendando incentivar o cultivo, devido à importância na alimentação da população de baixa renda. Por isso vem fomentando o seu cultivo com a distribuição de sementes selecionadas através de subsídios ao preparo da área mecanizada.

Mandioca: É cultura da maioria dos agricultores em decorrência do hábito alimentar da população amazônica, sendo a produção destinada à subsistência, com pouco aproveitamento dos subprodutos (goma e tucupi).

Horticultura: A produção de hortaliças está concentrada no Pólo-Hortigranjeiro, em Fazendinha na Colônia Agrícola de Matapi e na periferia de Macapá. As principais espécies produzidas são: couve, cariru, coentro, chicória, cebolinha, alface, tomate, feijão-verde, chuchu, pepino e salsa entre outros. A iniciativa do governo para incentivar essa atividade foi a instalação do Pólo-Hortigranjeiro, dotado de estradas em boas condições de tráfego, energia elétrica e sistema de irrigação central, beneficiando 34 produtores. Em relação à Colônia Agrícola do Matapi e periferia de Macapá, o apoio do governo concentra-se principalmente no escoamento da produção, através dos veículos da Secretaria e na comercialização,por meio da organização da feira do produtor.

Culturas permanentes: As principais culturas permanentes cultivadas no Amapá são: a pimenta-do-reino, a laranja e a banana que ainda não atingiram um estágio ideal de desenvolvimento, mas que já contribuem para o abastecimento interno e melhoria de renda do produtor.

Pimenta-do-reino: A cultura da pimenta-do-reino está concentrada na Colônia Agrícola de Matapi e foi introduzida na década de 1970, com mudas oriundas de Tomé-Açu (PA), por iniciativa do poder público.

Citros: A produção de laranja vem aumentando gradativamente, graças ao incentivo do governo, que nos últimos cinco anos, vem distribuindo mudas produzidas pela Companhia de Desenvolvimento do Amapá (CODEASA), hoje CODAP ou adquiridas em outras Unidades da Federação, através da Secretaria de Agricultura. A continuar esta tendência, espera-se que em poucos anos, o Amapá seja auto-suficiente em laranja.

Banana: O Amapá já foi um grande produtor de banana, chegando a abastecer o mercado local e comercializar o excedente para o Estado do Pará. Com a infestação dos bananais pela doença conhecida por "moko da bananeira", transmitida pela bactéria do gênero Pseudomonas, descoberta por técnicos do Ministério da Agricultura e da Universidade Rural do Rio de Janeiro por volta de 1978, a produção começou a decair, sendo hoje insuficiente para atender o consumo local.

Pecuária: A pecuária do Amapá é extensiva sem aplicações das técnicas recomendadas e manejos adequados às peculiaridades da região. Os programas de incentivos do governo à pecuária são as realizações das exposições, feiras e aquisição de animais melhores em outras Unidades da Federação, para revenda aos criadores com vistas à melhoria do padrão de rebanho, além da assistência técnica aos produtores. Muito embora o Amapá seja adotado de condições favoráveis para o cultivo da pecuária extensiva com predominância para a criação do gado bovino e bubalino, ainda não possui uma pecuária de corte em condições de atender as necessidades do mercado interno. Assim, sendo, importa de outros centros produtores aproximadamente 90% do seu consumo, acontencendo o mesmo com a produção do frango e suínos. O principal centro fornecedor de carne é o Estado do Pará (Ilha do Marajó).

Pesca: É considerada de grande expressão econômica cujo potencial ainda não foi devidamente avaliado e nem explorado na extensão do nível de importância que representa como fonte de abastecimento e investimento para o Amapá. As principais áreas de exploração são: Porto de Santana, Arquipélago do Bailique, Vila do Sucuriju, Ilha de Maracá, Foz do Cassiporé e Costa do Amapá. As espécies mais exploradas são: piramutaba, pescada, filhote, dourado, gurijuba, pirarucu, tambaqui, pirapitinga, tucunaré, piranha, traíra, acará, aruanã, sarda, jiju, tamuatá, etc. Além das espécies acima citadas, o Estado do Amapá possui sua costa rica em espécie de crustáceo de grande valor de mercado (camarão-rosa, camarão da água doce e o carangueijo). O sistema produtivo predominante na atividade pesqueira é o artesanal, utilizando uma tecnologia simples tanto nos processos de capturas e conservação como nas embarcações utilizadas nas pescarias. Pode-se observar a pesca artesanal em duas modalidades principais conforme áreas de ocorrência.

Pesca de água doce: Ocorre nas áreas lacustres, caracterizada pela utilização de pequenas embarcações, notadamente montarias, como capacidade média de 200kg de carga e apetrechos de pesca de pequeno porte, destacando-se a rede de malhar, linha de mão, pequenos espinhéis e matapi, sendo este último usado na pesca do camarão regional.

Data de Criação: Lei n.º 798 de 22 de outubro de 1901

Limites: Norte: guiana Francesa, Sul: Pará, Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Pará;

Área do Estado: 143.453,7 (18º maior)

População: 477.032 habitantes (24º mais populoso),  Homens: 239.453 / 237.579

Urbana: 424.683 / Rural: Rural: 52.349

Densidade: 3,34 hab/km²;

Meios de acesso: Rodoviário, fluvial e aéreo

Principais municípios: Macapá (Capital), Santana, Laranjal do Jarí e Oiapoque.


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