Brasiléia | Cidade do Estado do Acre

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História do Município de Brasiléia

Habitavam primitivamente as terras do Município as tribos catianas e maintenecas. A primeira penetração de civilizados ocorreu por volta de 1879, com a chegada de imigrantes nordestinos, fugitivos das inclemências climáticas do Nordeste e ávidos de se entregarem ao mister da extração de borracha.

Os imigrantes iam tomando posse das terras até então inexploradas e, em pouco tempo, constituíram-se vários seringais: Carmem Nazaré, Belmonte, Quixadá, Canindé, Baturité, São João, São Francisco, Triunfo, Piauí, Bahia, etc., designações dadas pelos nordestinos às novas propriedades e que Ihes traziam recordações da terra natal.

Quando da eclosão da revolta acreana em 1902, o território do Município era ocupado, na sua quase totalidade, por brasileiros. Os seringais Carmem e Bahia foram palcos de encarniçados combates . No seringal Bahia perderam a vida inúmeros brasileiros, em defesa da causa acreana.


Com a celebração do Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de 1903, as terras de Brasiléia, como todo o Acre, passaram a integrar o território brasileiro.

Na primeira divisão territorial administrativa do Acre, fixada pelo Decreto Federal n.° 5188, de 7 de abril de 1904, Brasiléia figurava como zona integrante do Departamento do Alto Acre.

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Em 1908 instala-se no seringal Belmonte o termo judiciário do Alto Acre e no ano seguinte outros termos judiciários são inaugurados. A instalação dos termos se fazia nas sedes dos seringais, quando os seus proprietários permitiam.

Sobre a fundação da cidade, conta-se que a idéia surgiu em conseqüência de um incidente ocorrido entre o juiz do 3.° termo judiciário da Comarca de Xapuri, sediado no seringal Nazaré, Fulgêncio de Paiva, e o arrendatário do mesmo seringal, João Pereira de Pinho.

O juiz protestou contra os alojamentos que lhe ofereceram, considerando-os indignos do judiciário. Desse desentendimento resultou a expulsão do juiz e do escrivão que não obtendo acolhimento em outros seringais dirigiram-se a Cobija, cidade fronteiriça boliviana, onde foram hospedados por patrícios ali residentes.

Conduzindo às costas todo o material e arquivo do juizado, os dois funcionários causaram hilaridade às pessoas que os viram atravessar as ruas da cidade boliviana. Dizia-se em satírico dito da região que a justiça do 3.° Termo andava num “jamaxi”, de seringal em seringal, esmolando hospedagem.

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Vários brasileiros residentes em Cobija, feridos no seu amor pátrio não puderam ficar indiferentes a esse acontecimento e reuniram-se na residência de José Cordeiro Barbosa e concordaram em conseguir uma instalação condigna e apropriada para a justiça. Organizou-se, então, uma comissão integrada por Luís Barreto Correia de Menezes, Reinaldo Melo, José Cordeiro Barbosa e Fulgêncio de Paiva, com o fim de adquirir o local para fundação de uma vila onde se construiria um prédio destinado à instalação desejada.

Finalmente, apesar de não encontrarem a mínima boa vontade por parte dos proprietários dos seringais, escolheram uma faixa de terra do seringal Carmem, defronte de Cobija, à margem esquerda do rio Acre.

A idéia foi propalada entre os brasileiros que mourejavam às margens do rio, acima de Cobija e nesta residentes, apelando para o concurso pessoal e financeiro de cada um. Ultimados os preparativos no domingo de 3 de julho de 1910, às 7 horas, cerca de 100 pessoas, entre homens e mulheres, deram início à derrubada da mata sob ardoroso entusiasmo.

Às 17 horas foram suspensos e dados por concluídos os trabalhos, constatando-se o desflorestamento de um hectare de área.

Após o trabalho de derrubada e limpeza do terreno, tendo a comissão arrecadado a importância de vinte e dois contos de réis, teve início a construção de um amplo prédio, que se chamaria “Palácio da Justiça”. Neste local surgiria Brasília, popularmente Brasília e atual Brasiléia.

Decorridos seis meses, quando as obras já se encontravam em acabamento, aparece, inopinadamente, o gerente do seringal Carmem, João Gomes Teixeira, à frente da marinhagem do navio “Braga Sobrinho”, e ataca a indefesa vila, destruindo totalmente o prédio. Em conseqüência, instalou-se rigoroso inquérito, ficando a firma insurgente obrigada a doar a área em questão.

Em 30 de maio de 1911, foi realizada a doação, por escritura pública, em Rio Branco. Nesse mesmo ano, por determinação do Prefeito do Departamento do Alto Acre, Deocleciano Coelho de Souza, verificou-se o levantamento da planta-projeto da novel vila e, no ano seguinte, foram nomeadas as primeiras autoridades.

Formação Administrativa PELA Resolução Departamental n.° 28, de 20 de setembro de 1911, vila Brasília foi considerada termo judiciário.

Nas divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 21 de dezembro de 1937, figurava com a categoria de distrito, pertencente ao Município de Xapuri. Pelo Decreto-lei federal n.° 968, de 21 de dezembro de 1938, foi criado o Município de Brasília compreendendo um só distrito, com sede na vila de igual nome e áreas desmembradas dos municípios de Xapuri e Sena Madureira. Sua instalação verificou-se a 1.° de janeiro de 1939. Este mesmo Decreto concedeu à sede municipal foros de cidade.

A comarca, instalada a 1.° de janeiro de 1939. foi extinta a 8 de junho de 1940 e restaurada a 28 de dezembro de 1950. Pelo Decreto-lei Federal n.° 6 163. de 31 de dezembro de 1943, que deu nova organização judiciária ao então Território do Acre, o topônimo Brasília foi alterado para Brasiléia.

Pela Constituição do Estado de 1.° de março de 1963, o Município perdeu parte de seu território desanexado para constituir os novos municípios de Assis Brasil e Epitaciolândia.

População estimada 2018 = 23.900
População 2010 = 21.398
Área da unidade territorial (km²) = 3.916,502
Densidade demográfica (hab/km²) = 5,46
Gentílico: Brasileense


Pontos Turísticos de Brasiléia


Parque Centenário
Parque CentenárioParque Centenário de Brasileia, um espaço de mais de oito hectares construído em uma área conhecida como Igapó do Kayrala/Bacurim. No mesmo ato, Binho implantou o programa Floresta Digital na cidade. Acompanhado da prefeita Leila Galvão e moradores antigos, como Cícero Galdino e a ex-prefeita Olinda Gadelha, Binho desatou a fita no pórtico principal como símbolo da entrega da obra ao uso comunitário. Uma salva de fogos de artifício saudou o ato. Estiveram também presentes a secretária-adjunta de Esportes, Turismo e Lazer, Sueli Melo; o presidente da Fundação Elias Mansour, Daniel Zen; o vice-prefeito de Brasileia, Dorimar Campos; a prefeita de Assis Brasil e presidente do Conselho de Desenvolvimento do Alto Acre (Condiac), Professora Eliane;  os prefeitos José Ronaldo (Epitaciolândia) e Joais Santos (Capixaba), a prefeita de Cobija, capital do  departamento boliviano do Pando, Ana Lúcia; e o deputado Jorge Valdez, representante do governo pandino, além de vereadores, gestores públicos e lideranças do Alto Acre.

Orçada em R$ 3,9 milhões e executada com grande esforço do governo e da prefeitura, a obra do parque contempla a implantação do escritório de administração, sombreiros, ponte de madeira, bancos de madeira, bicicletários, cerca de 20 mil metros quadrados de placas de grama, plantas arbustivas variadas, palmeiras, árvores sombreadoras, pórtico de entrada e playground. Trata-se de uma ilha de verde e exuberância no meio da cidade, palco de lutas intensas pela liberdade, sustentabilidade e justiça social. “Brasileia merecia um ambiente como este”, disse o governador. Com o Floresta Digital e o parque, Brasileia eleva ainda mais o status de bonita, moderna e inclusiva. “É o reconhecimento à grandeza desta cidade, que emprestou o nome para Brasília”, completou Binho Marques.

O local é uma homenagem aos 100 anos de Brasileia e aos 50 anos de Brasília. Destinado ao lazer e a prática de esportes, foi construído na mesma linha dos parques da Maternidade e Tucumã, localizados na capital acreana. A obra tem um investimento do BNDES e possui pista de 1,2 quilômetros sem recortes, o que a torna muito propícia para caminhadas, duas quadras de esporte, playgrounds, área para piquenique e equipamentos de ginástica.

Mirante do Rio AcreO igapó é um ecossistema que registra a presença de várias espécies da fauna e da flora amazônica. No caso do Kayrala/Bacurim há espécies como aves ciganas e capivaras. Com projeto do arquiteto Adolfo Quiroga, da Seop, foi feita a instalação de uma pista de atletismo obedecendo ao traçado natural das árvores. Ou seja: nenhuma árvore será afetada com a implantação da pista.

* Valor: R$ 3.983.311,10
* Área total do terreno: 8,4 hectares
* Área total construída: 84.470 m2
* Perímetro: 1.363,30 m

Mirante do Rio Acre
Ponte Binacional Wilson PinheiroLocalizado próximo ao Centro de Atendimento do Turista em funcionamento, localizado na Avenida Prefeito Rolando Moreira, Praça Rafael Mendes, permite a visualização do Rio Acre e a fronteira com a Bolívia.


Ponte Binacional Wilson Pinheiro
Interligando o Brasil e a Bolívia, a ponte sobre o Rio Acre tem arquitetura moderna e foi inaugurada pelo Presidente Lula e o ex-governador Jorge Viana com a proposta de aproximar turisticamente as cidades de Brasiléia e Cobija.

Praça Hugo PoliPraça Hugo Poli
Espaço urbano agradável e bastante arborizado. É o principal ponto de encontro da juventude brasileense e o centro dos eventos municipais.

Balneário Jarinal
Balneário Jarinal, localizado no Ramal Esperança com acesso pela BR 317 (Estrada do Pacífico), no km 5. Lá você vai encontrar um ambiente familiar, um belo banho com água corrente, acompanhado de caldos, rebadas, alacarte e som ao vivo aos domingos.
 Balneário Jarinal

Também tem serviço de hospedagem com aluguel de apartamentos para pernoites. Essa é uma boa dica para quem quer tranquilidade, lazer e boa comida. Os contatos são através dos telefones: (68)9904-5127 ou 9949-0520. 

Balneário Kumarurama
Dispõe de açude, palhoça, chapéus de palha, piscina, bar com sinucas, restaurante, banheiros, quadra de areia,passeio a cavalo e seis chalés para alojamentos dos visitantes.

Balneário Kumarurama

Pousada Vila Brasília
A Pousada Vila Brasília é um projeto que soma matéria-prima regional e criatividade, casamento entre o rústico e o moderno. Sua arquitetura integra-se ao meio ambiente, oferecendo cabanas com varanda, muito conforto e comodidade.

Pousada Vila Brasília

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www.klimanaturali.org
www.megatimes.com.br
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