Três Pontas, História e Geografia de Três Pontas em Minas Gerais
População: 56.800
Área da unidade territorial (Km²): 689,794Densidade demográfica (hab/Km²): 78,08
Gentílico: Três-pontano
História de Três Pontas
Não, se tem notícia da existência de aldeamentos indígenas nas terras que correspondem ao atual Município de Três Pontas, embora existam indicações sobre a presença de silvícolas, primitivamente, no território em que se localizam os municípios de Guapé e Boa Esperança. Sabe-se, porém, que Bartolomeu Bueno do Prado, neto do Anhanguera, combateu quilombos na região, por ordem do governo da Capitania.Destruídos os quilombos, Bento Ferreira de Brito, José Ferreira de Brito, João Faria Neves, José Joaquim dos Santos, Manoel de Sousa Diniz, Leonardo Lourenço e outros, requereram sesmarias naquela área , iniciando-se , assim, o povoamento do território, por volta de 1771.
O primitivo nome do arraial era São Gonçalo, conforme se depreende do testamento do doador do patrimônio, Capitão Bento Ferreira de Brito. Ao que parece, este nome seria homenagem de Ferreira de Brito a São Gonçalo do Amarante, natural da freguesia vinculada ao arcebispado de Braga (Portugal), ao qual pertencia, também, a freguesia onde aquele nascera.
O atual topônimo Três Pontas deve-se a serra do mesmo nome, situada a poucos quilômetros da Cidade. As primeiras casas construídas no povoado eram de pau-a-pique e adôbes, como ainda hoje o atestam algumas antigas residências. A 3 de outubro de 1794, nos últimos anos de sua vida, Ferreira de Brito doou um terreno para construção de uma capela, erguida, mais tarde, sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda.
Dedicaram-se os primeiros povoadores a agricultura e à pecuária.
A 14 de julho de 1832, foi criada a freguesia. Com a elevação do curato de Nossa Senhora da Ajuda à categoria de paróquia, Três Pontas experimentou um surto de progresso, retomado posteriormente quando da construção da antiga Estrada de Ferro Trespontana, graças ao trabalho do povo. Dai em diante, o desenvolvimento econômico da região foi contínuo. Duas raízes importantes destacam-se na história do município: o Barão da Boa Esperança, político de influência, de visão desenvolvimentista e grande benfeitor e Padre Vitor (Francisco de Paula Vitor) que foi pároco da cidade e era exemplo vivo de cristão. Fundou o Colégio Sagrada Família - a Escola Normal. Prestava assistência à população e a todos que a ele recorriam. Três Pontas é hoje importante centro de peregrinação dos devotos do "Santo" Padre Vitor.
Em 1960, o Município era constituído de 3 distritos: Três Pontas, Santana da Vargem e Pontalete. Pela Lei estadual n.° 2.764. de 30 de dezembro de 1962, que alterou a divisão administrativa e judiciária do Estado, o Município perdeu o distrito de Santana da Vargem, que adquiriu autonomia administrativa. Desta forma, o Município passou a ter 2 distritos: Três Pontas (sede) e Pontalete.
A Comarca de Três Pontas, criada pela Lei provincial n.° 464, de 22 de abril de 1850, foi suprimida pela de n.° 719, de 16 de maio de 1855. Restaurou-a no entanto, a Lei provincial n.° 2.002, de 15 de novembro de 1873.
Atualmente, e de 2.ª entrância compreendendo, também, o termo de Santana da Vargem.
Fonte: www.megatimes.com.br
Formação Administrativo de Três Pontas
O Distrito foi criado por Decreto de 14 de julho de 1832. O Município, com território desmembrado do de Lavras pela Lei provincial n.° 202, de 1.° de abril de 1841. Pela Lei provincial n.° 801, de 3 de julho de 1857, a Vila foi elevada a categoria de Cidade.Em 1960, o Município era constituído de 3 distritos: Três Pontas, Santana da Vargem e Pontalete. Pela Lei estadual n.° 2.764. de 30 de dezembro de 1962, que alterou a divisão administrativa e judiciária do Estado, o Município perdeu o distrito de Santana da Vargem, que adquiriu autonomia administrativa. Desta forma, o Município passou a ter 2 distritos: Três Pontas (sede) e Pontalete.
A Comarca de Três Pontas, criada pela Lei provincial n.° 464, de 22 de abril de 1850, foi suprimida pela de n.° 719, de 16 de maio de 1855. Restaurou-a no entanto, a Lei provincial n.° 2.002, de 15 de novembro de 1873.
Atualmente, e de 2.ª entrância compreendendo, também, o termo de Santana da Vargem.
Fonte: www.megatimes.com.br