Paracatu, História e Geografia de Paracatu em Minas Gerais
População: 89.700
Área da unidade territorial (Km²): 8.229,588
Densidade demográfica (hab/Km²): 10,29
Gentílico: Paracatuense
O município de Paracatu está localizado na região Noroeste do Estado de Minas Gerais. Os limites municipais são:
- ao Norte: Unai-MG
- ao Sul: Vazante-MG e Guarda-Mor-MG
- ao Leste: João Pinheiro-MG e Lagoa Grande-MG
- ao Oeste: Cristalina-GO
Está distante a apenas 220 km de Brasília, a Capital Federal , e a 500 km de Belo Horizonte.
O muncípio possui muitos rios, ribeirões e córregos. O nome de Paracatu é originário do tupi-guarani e significa "Rio Bom". O rio Paracatu é o mais importante do município e também o mais caudaloso afluente do rio São Francisco.
Não existe consenso entre os historiadores sobre a data efetiva em que foi descoberta e povoada a região de Paracatu. De qualquer forma, admite-se que o território paracatuense já era conhecido desde o final do século XVI pelos brancos, que vinham da Vila de São Paulo com objetivos de conquista, não de povoamento. Assim, sabe-se que chegaram na área as Bandeiras de Domingos Luiz Grou (1586-1587), Antônio Macedo (1590), Domingos Rodrigues (1596), Domingo Fernandes (1599) e Nicolau Barreto (1602-1604). Somente através do testamento de Martins Rodrigues, membro desta última bandeira, é que se encontra o primeiro registro que faz referência ao nome que mais tarde foi atribuído ao município "neste sertão e Rio de Paracatu, eu, Martim Francisco, determinei fazer cédula de testamento, estando são e de saúde em todo o meu siso e juízo perfeito".
Depois das mencionadas bandeiras, a primeira expedição que teria alcançado os sertões de Paracatu seria a de Lourenço Castanho Taques, o Velho, em 1670. Por sua vez, documentos existentes na Matriz de Paracatu mostram que, em 1734, já haviam casas adificadas entre o Córrego Rico e o Córrego Pobre. Maioria dos historiadores opina que foi o bandeirante Felisberto Caldira Brant e seus irmãos Joaquim Conrado de Sebastião e José Rodrigues Frois que revelaram oficialmente as descobertas das minas ao Governador Gomes Freire de Andrada, em 24 de junho de 1744.
Assim, no meio do século XVII nascia o Arraial de São Luiz e Sant' Anna das Minas de Paracatu, sob o ciclo do ouro, em consonância com a dinâmica que o sistema exigia. Durante algum tempo o ouro foi abundante e floresceu, generosamente, nos depósitos aluviais, sustentando os sonhos e as esperanças dos milhares de mineradores seduzidos pelas promessas de riqueza e opulência que a descoberta do ouro trazia. Aos poucos, no entanto, evidencia-se o declínio produtivo do ouro aluvial. Ocorreu, então, o inevitável confronto entre a jazida primária, no topo da montanha, e o minerador descapitalizado e sem técnica e os equipamentos que a nova fase exigia. Os escravos, em cujos ombros a atividade econômica colonial encontrou suporte, encareciam, sobremaneira, a atividade mineradora.
Já bastante desenvolvido, o Arraial elevou-se a Vila de Paracatu do Príncipe, por alvará de D. Maria, rainha de Portugal em 20 de outubro de 1798. Com o século XIX, Paracatu inicia sua vida política estruturalmente organizada.
A Câmara Municipal, instalada em 1799, dinamiza o antigo Arraial de São Luiz e Sant´Anna das Minas de Paracatu, calçando ruas, construindo pontes, chafarizes, etc. Nas últimas décadas do século XIX, a efervescência cultural fez com que o município possuísse duas bandas de música, um teatro, diversos jornais, como o Luzeiro (o primeiro jornal paracatuense) e o Paracatu (fundado em 1896), entre outros. Na segunda metade do século XX, a mudança da capital do país - do litoral para o interior brasileiro - alteraria a vida pacata da terra de Afonso Arinos , "A capital do país não veio para a Comarca de Paracatu, como sugeriu o Patriarca José Bonifácio de Andrade e Silva. Todavia, em suas imediações, ela veio trazer os beneficios que se esperava. Até então, Paracatu era uma espécie de "oásis dentro do sertão mineiro". Uma testemunha silenciosa de séculos áureos dentro da extensa campina. Paracatu foi criada sozinha num canto do sertão."
A partir de meados da década de 70, a atividade agropecuária e mineral, associada as mais modernas tecnologias mundiais, reinscrevem o nome de Paracatu no cenário nacional. A exploração mineral tecnificada e a agropecuária em fases empresariais são hoje eixos econômicos sólidos que colocam Paracatu como grande produtor de ouro, zinco, grãos, leite e derivados.
Fonte: www.megatimes.com.br
Área da unidade territorial (Km²): 8.229,588
Densidade demográfica (hab/Km²): 10,29
Gentílico: Paracatuense
O município de Paracatu está localizado na região Noroeste do Estado de Minas Gerais. Os limites municipais são:
- ao Norte: Unai-MG
- ao Sul: Vazante-MG e Guarda-Mor-MG
- ao Leste: João Pinheiro-MG e Lagoa Grande-MG
- ao Oeste: Cristalina-GO
Está distante a apenas 220 km de Brasília, a Capital Federal , e a 500 km de Belo Horizonte.
O muncípio possui muitos rios, ribeirões e córregos. O nome de Paracatu é originário do tupi-guarani e significa "Rio Bom". O rio Paracatu é o mais importante do município e também o mais caudaloso afluente do rio São Francisco.
Não existe consenso entre os historiadores sobre a data efetiva em que foi descoberta e povoada a região de Paracatu. De qualquer forma, admite-se que o território paracatuense já era conhecido desde o final do século XVI pelos brancos, que vinham da Vila de São Paulo com objetivos de conquista, não de povoamento. Assim, sabe-se que chegaram na área as Bandeiras de Domingos Luiz Grou (1586-1587), Antônio Macedo (1590), Domingos Rodrigues (1596), Domingo Fernandes (1599) e Nicolau Barreto (1602-1604). Somente através do testamento de Martins Rodrigues, membro desta última bandeira, é que se encontra o primeiro registro que faz referência ao nome que mais tarde foi atribuído ao município "neste sertão e Rio de Paracatu, eu, Martim Francisco, determinei fazer cédula de testamento, estando são e de saúde em todo o meu siso e juízo perfeito".
Depois das mencionadas bandeiras, a primeira expedição que teria alcançado os sertões de Paracatu seria a de Lourenço Castanho Taques, o Velho, em 1670. Por sua vez, documentos existentes na Matriz de Paracatu mostram que, em 1734, já haviam casas adificadas entre o Córrego Rico e o Córrego Pobre. Maioria dos historiadores opina que foi o bandeirante Felisberto Caldira Brant e seus irmãos Joaquim Conrado de Sebastião e José Rodrigues Frois que revelaram oficialmente as descobertas das minas ao Governador Gomes Freire de Andrada, em 24 de junho de 1744.
Assim, no meio do século XVII nascia o Arraial de São Luiz e Sant' Anna das Minas de Paracatu, sob o ciclo do ouro, em consonância com a dinâmica que o sistema exigia. Durante algum tempo o ouro foi abundante e floresceu, generosamente, nos depósitos aluviais, sustentando os sonhos e as esperanças dos milhares de mineradores seduzidos pelas promessas de riqueza e opulência que a descoberta do ouro trazia. Aos poucos, no entanto, evidencia-se o declínio produtivo do ouro aluvial. Ocorreu, então, o inevitável confronto entre a jazida primária, no topo da montanha, e o minerador descapitalizado e sem técnica e os equipamentos que a nova fase exigia. Os escravos, em cujos ombros a atividade econômica colonial encontrou suporte, encareciam, sobremaneira, a atividade mineradora.
Já bastante desenvolvido, o Arraial elevou-se a Vila de Paracatu do Príncipe, por alvará de D. Maria, rainha de Portugal em 20 de outubro de 1798. Com o século XIX, Paracatu inicia sua vida política estruturalmente organizada.
A Câmara Municipal, instalada em 1799, dinamiza o antigo Arraial de São Luiz e Sant´Anna das Minas de Paracatu, calçando ruas, construindo pontes, chafarizes, etc. Nas últimas décadas do século XIX, a efervescência cultural fez com que o município possuísse duas bandas de música, um teatro, diversos jornais, como o Luzeiro (o primeiro jornal paracatuense) e o Paracatu (fundado em 1896), entre outros. Na segunda metade do século XX, a mudança da capital do país - do litoral para o interior brasileiro - alteraria a vida pacata da terra de Afonso Arinos , "A capital do país não veio para a Comarca de Paracatu, como sugeriu o Patriarca José Bonifácio de Andrade e Silva. Todavia, em suas imediações, ela veio trazer os beneficios que se esperava. Até então, Paracatu era uma espécie de "oásis dentro do sertão mineiro". Uma testemunha silenciosa de séculos áureos dentro da extensa campina. Paracatu foi criada sozinha num canto do sertão."
A partir de meados da década de 70, a atividade agropecuária e mineral, associada as mais modernas tecnologias mundiais, reinscrevem o nome de Paracatu no cenário nacional. A exploração mineral tecnificada e a agropecuária em fases empresariais são hoje eixos econômicos sólidos que colocam Paracatu como grande produtor de ouro, zinco, grãos, leite e derivados.
Fonte: www.megatimes.com.br