Aliança do Pacífico

Aliança do Pacífico

Aliança do PacíficoA Aliança do Pacífico é um bloco econômico formado pelos seguintes países latino-americanos: Chile, Peru, Colômbia e México, sendo que, dos quatro países formadores do bloco, somente o Peru não possui um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, porém, já estão em via de elaboração deste.

A Aliança do Pacífico foi fundada oficialmente em 6 de junho de 2012, na cidade de Antofagasta (Chile) durante a 4ª Cúpula da Aliança do Pacífico. Nesta data, os presidentes dos países-membros assinaram o Quadro-Acordo do bloco.

Consequentemente, por já possuírem acordos com os Estados Unidos, Chile, México e Colômbia, possuem maior facilidade de fecharem acordos comerciais, sendo que o PIB do bloco cresceu por volta dos 5%, demonstrando uma região com crescimento significativo, atraindo investimentos que antes eram destinados ao Mercosul, e também, individualmente ao Brasil.

Com um PIB de 35% do total latino-americano e crescimento que supera os vizinhos do MERCOSUL e inflação bem inferior ao do Brasil, a jovem Aliança do Pacífico - que completou um ano em junho deste ano -- dividiu a região e já desperta o interesse como "a alternativa pro-mercado" do continente. Diante de um MERCOSUL com a imagem fragilizada por decisões políticas recentes, como a suspensão do Paraguai, e pela lentidão em fechar um acordo de livre comércio com a União Europeia, Estados Unidos e potências asiáticas, o grupo formado por quatro países latino-americano econômico e de desenvolvimento da América Latina. De fora, o Brasil acompanha o crescimento do bloco vizinho com certa preocupação. Em 2011, os quatro países da Aliança do Pacífico já exportaram 10% a mais em bens e serviços que os cinco membros do MERCOSUL (incluindo os dados da Venezuela, que então não fazia ainda parte do bloco). O crescimento registrado em 2012 entre os integrantes do grupo do Pacífico foi de 4,9%, em média - índice bem acima dos 2,2% do MERCOSUL. Para o Brasil, em especial, o bloco do Pacífico ameaça o que era até então uma importante vantagem comparativa do país: o tamanho do nosso mercado interno. Juntos, os países da Aliança têm população de 209 milhões e PIB de US$ 2 trilhões - importância próxima aos 201 milhões de habitantes e US$ 2,4 trilhões de PIB do Brasil.

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