Visconde do Rio Branco, História e Geografia de Visconde do Rio Branco
População: 40.200
Área da unidade territorial (Km²): 243,351
Densidade demográfica (hab/Km²): 155,91
Área da unidade territorial (Km²): 243,351
Densidade demográfica (hab/Km²): 155,91
História de Visconde do Rio Branco
Os primeiros habitantes de Visconde do Rio Branco foram os indígenas Croatos, Cropós e Puris, procedentes do litoral fluminense, das baixadas dos Campos dos Goitacases, onde recebiam a denominação de Goitacás.
Esses índios, após a confederação dos Tamoios, nos fins do século XVIII se viram pressionados por tribos inimigas e obrigados a deixar suas aldeias primitivas e partirem em busca de novas terras, ricas em caça, pesca e frutas, distante de selvagens agressivos. O caminho mais fácil e acessível para a fuga foi o curso a margem do Rio Paraíba do Sul e seus afluentes, os rios Pomba e Muriaé. Em seguidas migrações, subiram por esses rios vindo atingir as margens superiores dos rios Xopotó e Bagres, onde passaram a habitar, dando, assim, origem ao aparecimento de localidade, que paralela ou sucessivamente, foi denominada Xopotó dos Coroados, Aldeamento do Presídio, Aldeia do Presídio, Presídio, São João Batista do Presídio, Presídio, Visconde do Rio Branco, Rio Branco, Paranhos e, finalmente Visconde do Rio Branco.
Ainda no fins do século XVIII os Croatos receberam os cuidados do Missionário Padre Francisco da Silva Campos e do civilizador Guido Thomaz Marliere. Em 1730, as Autoridades da Capitania tomavam medidas com o fim de conquistar esses indígenas. Coube, no entanto, ao Padre Ângelo da Silva Pessanha o mérito de iniciador da tarefa de civilizar os Croatos, tendo conseguido fazer cessar as ferozes lutas que eram travadas contra os brancos devastadores. Não resistiram, porém, por muito tempo o contato com o pretenso civilizador e extinguiram-se como tribos na década setenta do século XIX.
Esses índios, após a confederação dos Tamoios, nos fins do século XVIII se viram pressionados por tribos inimigas e obrigados a deixar suas aldeias primitivas e partirem em busca de novas terras, ricas em caça, pesca e frutas, distante de selvagens agressivos. O caminho mais fácil e acessível para a fuga foi o curso a margem do Rio Paraíba do Sul e seus afluentes, os rios Pomba e Muriaé. Em seguidas migrações, subiram por esses rios vindo atingir as margens superiores dos rios Xopotó e Bagres, onde passaram a habitar, dando, assim, origem ao aparecimento de localidade, que paralela ou sucessivamente, foi denominada Xopotó dos Coroados, Aldeamento do Presídio, Aldeia do Presídio, Presídio, São João Batista do Presídio, Presídio, Visconde do Rio Branco, Rio Branco, Paranhos e, finalmente Visconde do Rio Branco.
Ainda no fins do século XVIII os Croatos receberam os cuidados do Missionário Padre Francisco da Silva Campos e do civilizador Guido Thomaz Marliere. Em 1730, as Autoridades da Capitania tomavam medidas com o fim de conquistar esses indígenas. Coube, no entanto, ao Padre Ângelo da Silva Pessanha o mérito de iniciador da tarefa de civilizar os Croatos, tendo conseguido fazer cessar as ferozes lutas que eram travadas contra os brancos devastadores. Não resistiram, porém, por muito tempo o contato com o pretenso civilizador e extinguiram-se como tribos na década setenta do século XIX.
Origem do Topônimo
O atual nome Visconde do Rio Branco foi dado ao município em homenagem ao grande estadista José Maria da Silva Paranhos(o Visconde do Rio Branco). Desde o final do século XVIII até o ano de 1945, teve o município diversas denominações, o que sempre motivou equívocos e aborrecimentos lamentáveis. O primeiro nome dado por ocasião do desbravamento da região, no final do século XVIII, foi o de Zona do Rio Xopotó dos Coroados, por ser a região habitada pelos índios Croatos ou Coroados. Posteriormente, teve o de Aldeia do Xopotó e no início do século XIX eram território e povoação, denominados Presídio de São João Batista ou São João Batista do Presídio, por ter sido o local escolhido pela Capitania para a localização de presos políticos ou comuns; funcionava como presídio aberto, tendo a cercá-lo densas florestas. Mais tarde, prevalecendo a lei do menor esforço, foi a expressão reduzida para Arraial do Presídio e depois simplesmente Presídio. Ao receber foros de cidade, a Vila passou a denominar-se Visconde do Rio Branco, depois Rio Branco e em 1943, recebeu o topônimo de Paranhos, tendo finalmente, em 1945 restabelecido o nome de Visconde do Rio Branco.
O distrito foi criado em 24/07/1810 pela Lei provincial de n° 21 e o município em 16 de março de 1839 pela Lei provincial de nº 134, com a denominação de São João Batista do Presídio, com sede no povoado de mesmo nome. Foi, no entanto, suprimido pela Lei provincial nº 654, de 17 de junho de 1853, passando a pertencer à povoação de São Januário de Ubá(Atual Ubá), para onde a sede foi transferida. O município foi restaurado pela Lei 1 573, de 22 julho de 1868, para ser novamente extinto pela Lei provincial nº 1 755, de 30 de março de 1871. Restabeleceu-o com território desmembrado do de Ubá, a Lei provincial n° 2 785, de 22 de setembro de 1 881, ocorrendo a reinstalação em 22 de Setembro de 1 882. Pelo disposto na Lei provincial nº 2 955, de 19 de Outubro de 1882, a sede do município recebeu foros de cidade, sob a designação de Visconde do Rio Branco.
Gentílico: Riobranquense.
Situado na Microrregião de Ubá, na Mesorregião da Zona da Mata, com área de 240,5 Km2, limita-se com os municípios de Divinésia, Guidoval, Guiricema, Paula Cândido, São Geraldo e Ubá.
Fonte: www.megatimes.com.br
O distrito foi criado em 24/07/1810 pela Lei provincial de n° 21 e o município em 16 de março de 1839 pela Lei provincial de nº 134, com a denominação de São João Batista do Presídio, com sede no povoado de mesmo nome. Foi, no entanto, suprimido pela Lei provincial nº 654, de 17 de junho de 1853, passando a pertencer à povoação de São Januário de Ubá(Atual Ubá), para onde a sede foi transferida. O município foi restaurado pela Lei 1 573, de 22 julho de 1868, para ser novamente extinto pela Lei provincial nº 1 755, de 30 de março de 1871. Restabeleceu-o com território desmembrado do de Ubá, a Lei provincial n° 2 785, de 22 de setembro de 1 881, ocorrendo a reinstalação em 22 de Setembro de 1 882. Pelo disposto na Lei provincial nº 2 955, de 19 de Outubro de 1882, a sede do município recebeu foros de cidade, sob a designação de Visconde do Rio Branco.
Gentílico: Riobranquense.
Situado na Microrregião de Ubá, na Mesorregião da Zona da Mata, com área de 240,5 Km2, limita-se com os municípios de Divinésia, Guidoval, Guiricema, Paula Cândido, São Geraldo e Ubá.
Fonte: www.megatimes.com.br