SETE LAGOAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SETE LAGOAS

Sete Lagoas, História e Geografia de Sete Lagoas

SETE LAGOAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SETE LAGOAS
SETE LAGOAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SETE LAGOAS
SETE LAGOAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SETE LAGOAS

População 2016: 231.650
Área da unidade territorial (Km²): 537,638
Densidade demográfica (hab/Km²): 398,32
Gentílico: Sete-lagoano

História de Sete Lagoas

Os primeiros civilizados que chegaram às terras " das Sete Lagoas", foram alguns componentes da bandeira de Fernão Dias Leme - o "caçador de esmeraldas", que em 1667, estacionados no Sumidouro, foram atraídos pela possibilidade da existência de minério argentífero no Serrote das Sete Lagoas. Alí, se demorou a bandeira, acerca da qual, pela primeira vez, a história se refere á extensa planicie coberta por lindas lagoas, a qual os indígenas davam o nome de "Vapabuçu". De 1667 até meados do século XVII a região pouco progrediu, continuando porém a ser cortada em todas as direções por um cem número de aventureiros, que as notícias espalhadas sobre a nova terra conseguiram atrair.

A fixação do homem ao solo somente se verificou por volta de 1750, quando a Coroa Portuguesa concedeu uma sesmaria de 3 léguas ao Senhor Antônio Pinto de Magalhães, justamente onde hoje se localiza a cidade de Sete Lagoas. Sabe-se que essa sesmaria foi mais tarde transferida ao Padre Joaquim de Souza, em face do seu primeiro concessionário haver sido executado.

Como a região era 1 passagem para os currais da Bahia, foi erguido 1 quartel general, comandado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier. Esse posto tinha o intuito de evitar o extravio de ouro e de igual maneira diamantes, cobrando-se os direitos de entrada.

Em 1833, a " Fazenda das Sete Lagoas", parte da antiga sesmaria, pertencia a José Sarzedas e uma outra parte, composta de várias fazendas, pertencia ao Sr. José Pereira da Rocha que, ao falecer, fez doação verbal de suas terras a diversas pessoas pobres , inclusive para a criação da Paróquia de Santo Antônio das Sete Lagoas, o que se verificou em 1841, tendo sido seu primeiro Vigário o Padre José Vicente de Paula Eliziário.

Surgiram no seu entorno várias casas, devido á grande várzea propícia para cultivo, entrecortada por corregos e ribeirões. e, a partir de 1880, o progresso começou a se fazer sentir.

Segundo pesquisa de alunos da UNIFEMM , " o município de Sete Lagoas, há 110 anos, os trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB), que entraram em operação em 1896, marcaram o primeiro estágio do desenvolvimento econômico do Município e impulsionou vários outros ciclos econômicos que ocorreram na região no decorrer do século XX. A EFCB atraiu trabalhadores, que se fixaram no município, viabilizando o crescimento de outros setores, com impacto direto na renda da população. Assim, a cidade vivenciou uma grande expansão demográfica. Inicialmente, destacou-se o crescimento do comércio, principalmente aos arredores da estação. Respaldando o aumento populacional, outros setores como educação, saúde e moradia registraram crescimento. Na análise das entrevistas realizadas com ex-ferroviários, é nítida a importância que a ferrovia teve na vida de cada um e, também, no desenvolvimento local. Talvez, seja por este motivo que o apito das locomotivas ainda está tão presente na memória da sociedade setelagoana, bem como o desalento pela privatização da Rede Ferroviária e a depredação das estações, vagões e locomotivas que deram um duro golpe na economia local.

A Estrada de Ferro Central do Brasil, responsável pela integração nacional, possibilitou não só o dinamismo no setor de transportes, encurtando as distâncias entre as regiões, como também fomentou o desenvolvimento dos municípios pelos quais os trilhos passavam. Pôde-se observar que a chegada da ferrovia em Sete Lagoas promoveu a criação de bases sólidas que fomentaram o crescimento econômico local. Até hoje as contribuições da ferrovia em Sete Lagoas são claramente percebidas, como ficou evidente nas entrevistas realizadas, bem como nas análises efetuadas através das pesquisas bibliográficas e documentais. ... Certamente o destino econômico do município de Sete Lagoas teria sido muito diferente se não tivesse sido margeado pela linha férrea. No entanto, infelizmente, a desativação dos trilhos deixou um grande prejuízo histórico, econômico e cultural, principalmente para Sete Lagoas e demais cidades mineiras que estão ligadas de alguma forma a ferrovia deste a segunda metade do século XIX."

Formação Administrativa

O DISTRITO de Sete Lagoas deve sua criação à Lei Provincial n.° 211, de 7 de abril de 1841.

Em 24 de novembro de 1867, a Lei Provincial n.° 1.395 criou o Município, com território desmembrado do de Santa Luzia do Rio das Velhas, posteriormente Santa Luzia, ou ainda deste e dos de Sabará e Curvelo. Verificou-se a instalação a 27 de novembro de 1871.

A Lei provincial n.° 2.672, de 30 de novembro de 1880, concedeu à sede municipal foros de cidade.

Pela Lei Estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891, foi confirmada a criação do distrito de Sete Lagoas.

A divisão administrativa de 1911, bem como a fixada pela Lei Estadual nº 843, de 07 de setembro de 1923, e o quadro de divisão administrativa relativo a 1933, contido no " Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio", apresenta Sete Lagoas integrado por 05 distritos: Sede Lagoas (sede), Inhaúma, Buritis ( em 1920), Jequitibá e Fortuna.

Consoante os quadros de divisão territorial, datado de 31-12-1936 e de 31-12-1937, e o Anexo ao Decreto Lei Estadual nº 88, de 30 de março de 1938, Sete Lagoas permanece com os mesmos distritos anteriores, mas por efeito do Decreto Lei Estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, o Municipio perdeu parte do território dos distritos de Buritis e Fortuna, para constituir o novo distrito de Melo Viana, no Municipio de Santa Quitéria (atual Esmeraldas).

Na divisão judiciario administrativa do Estado, em vigor no quinquenio 1939-1943, segundo o citado Decreto Lei nº 148,Sete Lagoas continua com o distrito do mesmo nome e Burutis, Fortuna, Inhaúma e Jequitibá.

De conformidade com a divisão territorial vigente no quinquenio 1944-1948, estabelecida pelo Decreto Lei Estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, compõem-se o Municipio de Sete Lagoas de apenas 04 distritos: Sete Lagoas, Fortuna, Inhaúma e Jequitibá, perdendo então o distrito de Buriti, que passou a denominar-se Andiroba, para o Município de Esmeraldas - ex Santa Quitéria.

Pela Lei estadual n.° 336, de 27 de dezembro de 1948, que fixou o quadro territorial vigente em 1949/53, aparece com dois distritos: Sete Lagoas e Silva Xavier, este criado na ocasião com terras do primeiro. A mesma lei elevou a Município os distritos de Jequitibá e Inhaúma, este acrescido do distrito de Fortuna. Tal divisão perdura na presente data.

A Lei Provincial nº 2.455, de 19 de outubro de 1.878, criou a Comarca de Sete Lagoas, a que a Lei Estadual nº 375, de 19 de setembro de 1903 mandou suprimir, verificando-se, porém, tal supressão somente a 05 de julho de 1.909. Restaurada pela Lei Estadual nº 663, de 18 de setembro de 1915 e reinstalada a 12 de outubro de 1918, a Comarca ficou abrangendo um termo ùnico, o de Sete Lagoas, constituindo-se com os municiípios de Sete Lagoas e Paraopebas, segundo os quadros da divisão territorial datados de 31-12-1936 e 31-12-1937, e o anexo ao Decreto Lei Estadual nº 88, de 30 de março de 1938. Quando foi criada a Comarca, composta dos Termos de Sete Lagoas , foi seu primeiro Juiz de Direito o Dr.: Felipe Gabriel de Castro Vasconcelos, que já havia sido o primeiro Juiz Municipal do Termo de Sete Lagoas. O primeiro Juiz Municipal da Comarca foi o Dr.: José Alexandre da Silva Galvão e o primeiro Promotor de Justiça, o Senhor Caetano Loureiro de Albuquerque. Nas divisões territorias judiciario-administrativas do Estado, vigentes nos quinquenios 1939-1943 e 1944-1948, estatuidas pelos Decretos Leis Estaduais numeros 148, de 17 de dezembro de 1938, e 1058, de 31 de dezembro de 1943, a Comarca de Sete Lagoas tem sob sua jurisdição apenas o Termo de igual nome, que é formado com os Municípios de Sete Lagoas, Paraopeba e Cordisburgo, este último, instituido pelo primeiro dos supracitados Decretos Leis.

Até 13/08/2008, Sete Lagoas, era Comarca de 2ª Entrância.

Em 14/08/2.008, foi elevada á Entrância Especial, atráves da Lei Complementar nº 105, de 14/08/20008, composta dos Municipios de Baldim, Cachoeira da Prata, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Jequitibá, Santana de Pirapama e Sete Lagoas. Possue 03 Juizes Cíveis ( 03 Varas Civeis ), 02 Juizes Criminais ( 02 Varas Criminais ), 01 Juiza Fazenda Pública ( 01 Vara de Fazenda ), 01 Juiz Vara de Familia ( 01 Vara de Família/Sucessões), 03 Juizes Juizado Especial ( 02 Varas Cíveis/01 Vara Criminal) e 10 Promoteres.

Origem do Topônimo

O topônimo de Sete Lagoas origina-se da existência de Sete Lagoas nas proximidades do local onde se formou a povoação e, posteriormente, a cidade, nos terrenos da Fazenda das Sete Lagoas.

O município de Sete Lagoas está localizado na zona metalúrgica do Estado de Minas Gerais, região de solo calcário, cujas coordenadas são latitude 19º 27'57" S e longitude 44º 14 ' 48 " WGr, numa área de 537,476 km2, com relevo constituído por colinas suaves, ou seja, plano e levemente ondulado, com altitude de 762 m.

Na Serra de Santa Helena, localizada a noroeste da cidade, encontra-se o ponto de maior altitude 1.076 metros.

A leste do Município, próximo à divisa com o Município de Prudente de Morais , localiza-se o centro de Pesquisas do Milho e Sorgo, controlado pela EMBRAPA.

Atualmente a atividade econômica desenvolvida no Município é a industrial, destacando o Município dentro do quadro regional.

As transformações sócio-econômicas que ocorreram na região a partir dos anos 60, foram provocadas pelo crescimento do setor secundário (indústria) e seus reflexos positivos no setor terciário (comércio e serviços).

A atividade industrial, a mais importante na economia regional, começou a se manifestar no princípio do século, com o surgimento das primeiras indústrias ligadas ao beneficiamento de produtos agrícolas, hoje tomando um novo impulso com a vinda da IVECO-FIAT, ITAMBÉ, entre outras.

No setor secundário, atualmente bastante diversificado no Município, destacam-se as indústrias alimentar, têxtil, siderúrgica e as derivadas da transformação do calcário.

No conjunto regional, Sete Lagoas tem sido fator importante no desenvolvimento e intensificação das atividades industriais no Município, principalmente a proximidade de Belo Horizonte, destacado mercado de consumo, e a eficiente rede de transporte, que facilita a obtenção de matérias primas e escoamento da produção.

O município é servido por um bom sistema rodoviário, estando ligada por asfalto às principais cidades do Estado e do País. Une-se a Belo Horizonte pelas rodovias BR 040 (totalmente duplicada e, que está sendo duplicada até o Trevo de Curvelo) e a MG 424. A distância da capital é de 62 km, de São Paulo é de 660 Km, do Rio de Janeiro é de 508 e de Brasília é de 680 Km.

O código do Município no IBGE é 6720 2, o da Microrregião é 07, e da Macrorregião é 027.

A área urbana do distrito sede possuí em torno de 200 " bairros "( não são constituídos legalmente ) e proximo a 3.000 ruas; estando delimitada em 17 R A`s - Regiões Administrativas.

Situa-se na Mesorregião do CENTRO LESTE MINEIRO e na Microrregião Calcários de Sete Lagoas.

Limita-se ao NORTE pelos Municípios de Jequitibá e Araçaí; ao SUL pelos de Esmeraldas e Capim Branco, a OESTE, pelos de Inhaúma, Paraopeba e Caetanópolis e a LESTE, pelos de Prudente de Morais e Funilândia.

A Sede Municipal, a 762 metros de altitude, tem sua posição geográfica determinada pelo paralelo de 19º 27 ' 57 "da latitude sul em sua interseção com o meridiano de 44º 14 ' 48 ' de longitude oeste.

Acidentes Geográficos

Entre os principais ACIDENTES GEOGRÁFICOS destacam-se: Serra de Santa Helena, Serra do Embiruçú, Serrinha, Córrego Tropeiros e diversas lagoas, tais como: Lagoas Vapabuçú, Lagoas Brejão, Lagoa Boa Vista, Lagoa José Félix, Lagoa Paulino, Lagoa do Cercadinho, Lagoa Catarina, Lagoa da Chácara, Lagoa das Piranhas, Lagoa Comprida, Lagoa Grande, Lagoa Capão do Poço e Lagoa Feia, na Zona Urbana; Lagoa dos Patos, Represa Olhos D'água, Lagoa do Remédio, Lagoa do Jacaré(Divisa com Funilândia), Lagoa Capivara (Embrapa), Lagoa Olhos D'água, Lagoa Sanguessuga, Lagoa do Cabeludo, Lagoa Parque da Cascata, Lagoa Pindaíbas e Lagoa das Pedras(Fazenda Velha).

O município é cortado por uma Serra de natureza calcária, que é o divisor de águas das bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba. A rede hidrográfica é constituída pelos afluentes do rio Paraopeba: São João, Lontra, Gineta e pelos afluentes do Rio das Velhas: Jequitibá, Paiol, Matadouro.

A rede de drenagem do Município, que faz parte da Bacia do Rio São Francisco, consta de dois importantes cursos de água, o Rio das Velhas e o Paraopeba. O primeiro tem como principais afluentes locais dois ribeirões, do Matadouro e Jequitibá, e o Córrego Vargem do Tropeiro, o segundo, os Ribeirões São João e dos Macacos. Principais mananciais de superfície: Ribeirão Matadouro, Córrego do Diogo e Tropeiros.

Relevo

Localizada na depressão São Franciscana, apresenta relevo constituído por colinas suaves, côncavo-convexas e altimetria média entre 700 e 800 m. As cotas mais baixas situam-se no extremo-norte. Na Serra de Santa Helena, localizada a noroeste da cidade, encontra-se o ponto de maior altitude. Os terrenos possuem declividades que permitem a sua mecanização.

Clima

Em 1950, a temperatura, apresentou as seguintes médias: das máximas - 28,8; das minimas - 14,8 - compensada - 21,3 º C. A precipitação pluviometirca foi de 869,2 mm.

Já em 1967, a temperatura máxima foi de 32º C e a minima de 15º C.A precipitação pluviometrica atingiu1.087,3mm.

O clima da região, de acordo, com a classificação de Köppen, do tipo AW clima tropical chuvoso, com temperatura média de todos os meses superior a 18º C e estiagem no inverno. A amplitude térmica anual situa-se em torno de 4,7º C.

Domina a área, o clima tropical de altitude, com verões quentes e de igual maneira chuvosos e de igual maneira invernos secos. Estação chuvosa de outubro a março e de igual maneira estiagem de maio a agosto. O índice médio pluviométrico anual é de 1.403 mm³

Vegetação

A vegetação natural predominante na região, o cerrado, encontra-se bastante degradada ou substituída por pastagens e plantações. A reserva florestal que existe a oeste da Serra de Santa Helena marca a presença da Floresta Tropical, bastante restrita no Município. Em Sete Lagoas é mínima a área reflorestada, e o que existe hoje já está em fase de exploração.

A área de influência de Sete Lagoas, com mais de 500 mil habitantes, abrange cerca de 38 municípios das diversas microrregiões da mesorregião Metalúrgica. A microrregião Calcários de Sete Lagoas é formada pelos municípios de Araçaí, Baldim, Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Jaboticatubas, Jequitibá, Maravilhas, Papagaios, Paraopeba, Pequi, Santana de Pirapama, Santana do Riacho.

Gruta Rei do Mato

A Gruta Rei do Mato fica a 62 quilômetros de Belo Horizonte (MG), pela BR-040, junto ao trevo de acesso a Sete Lagoas, com um desnível de 30 metros, tem 235 metros de extensão e possui tres salões cujas pinturas rupestres, datam de seis mil anos e mostram predominância de figuras monocrômicas e de temática zoofórmica. Suas formações de estalagmite, que são cilíndricas com o diâmetro de aproximadamente 12 pés de altura, segundo os geólogos, são raras no mundo. Nenhuma gruta brasileira tem em seu interior forma ções como essas. Diversos órgãos governamentais, ligados ao meio ambiente, participaram do projeto de preservação e aproveitamento turístico da Gruta. Projeto este que demorou mais de dois anos em sua execu ção. Foi um processo de urbanização e não, simplesmente um processo de acesso e iluminação. Os técnicos e cientistas que fizeram parte do projeto previram o que há de mais moderno em urbanização de grutas. Na Grutinha, além de pinturas rupestres, feitas com sangue e gordura vegetal, foram encontradas soterradas, ferramentas indígenas petrificadas, em perfeito estado. Nela encontra-se, ainda, uma réplica, em resina, do Xenorhinothericen Bahiense - a macraoquemia - animal herbívoro que habitou Minas, Bahia e sul de São Paulo, há cerca de seis mil anos. O nome do local, se deve ao fato de ter sido ela habitada por um homem solitário, louro, forte e cabeludo, de identidade ignorada, possivelmente fugitivo da Revolução de 30, que foi chamado de "Rei do Mato".

Lagoa Paulino

Jóia de rara beleza, a Lagoa Paulino, que se localiza no centro de Sete Lagoas, faz parte do complexo turístico da cidade juntamente com outras seis: Boa Vista, José Félix, Cercadinho, Matadouro, Catarina e da Chácara, tornando Sete Lagoas conhecida como a "Terra das Lagoas Encantadas". Ao redor desta linda lagoa as pessoas fazem caminhada e se encontram, pois é rodeada de bares e lugares para diversão. Na Alameda Prefeito Euro Andrade, próximo à lagoa, é realizada uma feira de artesanato e comidas típicas. Ela acontece todas as sextas e sábados à noite.

Parque da Cascata

Além das Sete Lagoas que tornam a cidade um polo de atração turística, na Serra de Santa Helena, a quatro quilômetros do centro, está localizado o Parque da Cascata, numa área de 295 hectares de mata nativa, com reserva de fauna e flora, entremeada de trilhas românticas. Ali foi desenvolvido um amplo projeto turístico do qual constou a implantação de um lago com 450 metros de diâmetro cercado por uma praia artificial e por mata virgem. No interior da mata há uma trilha cimentada que dá acesso a uma cascata com mirante, para que todos possam apreciar sua beleza. Neste local está sendo preservado um santuário ecológico.

Museu Histórico Municipal

"Ai está a centenária casa. Denominada Fazenda Velha situada à Praça de Santo Antônio, foi construída depois que a Capela de Santo Antônio foi elevada a Matriz. A sua construção foi posterior a 1.841 quando Sete Lagoas ainda era um arraial. Sua destinação para museu histórico é providência mui digna de apreço. Por certo constituirá mais um ponto de atração turística nessa próspera e hospitaleira cidade sertaneja". Dentro dessa destinação histórica, o Museu serve como uma importante fonte de pesquisa para quem quer conhecer a história de Sete Lagoas, possuindo um acervo de informações, muitas vezes, não encontrado em outro lugar algum da cidade.

Parque Náutico da Boa Vista

Complexo poliesportivo, localizado na Lagoa da Boa Vista, no bairro do mesmo nome, que foi totalmente recuperada, recebendo nova figuração paisagística e ecológica. O Parque Náutico da Boa Vista ocupa uma área de 18 mil metros quadrados e é dotado de toda a infra-estrutura necessária para atender cerca de 8 mil pessoas. Projeto do arquiteto Gregório Repsold, o parque oferece campos de futebol, pista de bicicross, duas pistas de skate em concreto, quadra poliesportiva, pista de patins, um minizoológico com 20 viveiros, restaurante, três play-ground, quadras de vôlei e peteca, cinco ancoradouros para pedalinhos e barcos e uma ampla praça de eventos com palco.Sua pista de corrida para pedestres e ciclistas,tem 1.630 metros. Todos os equipamentos do Parque Náutico, que envolveram recursos da ordem de Cr$ 250 milhões em 1.991, contam com rampas de acesso para deficientes físicos. Para transformar o local em ponto de lazer e turismo, foi necessário retirar 13 mil caminhões de terra da lagoa que estava assoreada e tinha as margens tomadas pelo mato. O Parque Náutico da Boa Vista passou a ser palco de importantes eventos artísticos e esportivos do calendário de Sete Lagoas.

O Centro de Preservação do Folclore, instalado no Casarão, uma construção do século XVIII, veio permitir que a cultura setelagoana seja preservada e é também um espaço destinado às manifestações sócio-culturais e à feira permanente de amostras. Ali,nos fundos, foi construído um anfiteatro com capacidade aproximada para 1.500 pessoas. Aqui se encontram registros do exuberante congado setelagoano, com suas mais de vinte guardas. Dentre essas, guardas fundadas há mais de 100 anos, e uma outra que tem como chefe atual o descendente direto de Chico Rei. Neste Casarão, do século XVIII, as tradições da música, dança e religiosidade mineira são mostradas com autenticidade e beleza.

A igrejinha da Serra foi construída em 1852 pelo fazendeiro Antônia Lino de Avelar e situa-se à Serra de Santa Helena. Todos os anos, no primeiro domingo do mês de Maio é celebrada a festa de Santa Helena, ocasião em que a cidade recebe devotos e turistas. Nesse dia, os devotos e guardas de Congo e de Moçambique saem em procissão levando a bandeira rumo à capela.

Situado no coração da cidade, ao lado da Lagoa Paulino e circundado por um espelho dágua, sua construção lembra um pássaro alçando vôo. Tem, defronte, uma estátua de Juscelino cedida à Prefeitura pelo ex-prefeito Sérgio Emílio. O CAT JK - Centro de Apoio ao Turista Presidente Juscelino Kubitschek, inaugurado em 12 de setembro de 1990, serve como ponto de orientação ao turista. Nele funciona uma feira permanente de amostra dos produtos artesanais e industriais do município. Também são expostas obras de artistas setelagoanos. É um espaço aberto a eventos cívicos, culturais e esportivos. Assim, entidades públicas, educativas, empresariais de classe e clubes de serviço, têm um espaço para apresentações, solenidades e reuniões.

O museu do ferroviário preserva em seu interior várias ferramentas e objetos de época. Na área externa encontram-se em exposição, um antigo vagão de passageiros da extinta RFFSA e duas pequenas locomotivas.

Segundo o Prefeito Leone Maciel o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 72,9 milhões para a captação de água superficial do Rio das Velhas. Este projeto consiste na construção de 28 quilômetros de adutoras e uma Estação de Tratamento de Água (ETA) em Funilândia. O município terá uma contrapartida de aproximadamente R$ 5 milhões neste investimento. Para o prefeito esta é ?a maior obra da história de Sete Lagoas?. Com a exploração de água superficial cerca de 90% dos poços artesianos que abastecem a cidade serão desativados. A expectativa que este projeto seja concluído em dois anos. ?Os recursos estão garantidos, quem assumir o próximo mandato já terá verba para tocar as obras?, declarou. Este financiamento foi viabilizado através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O município terá uma carência de 5 anos e 20 anos para efetuar o pagamento.

Sete Lagoas está ganhando mais uma indústria italiana. Segundo o prefeito Leone Maciel trata se da Montich, do segmento de peças, que será instalada próximo a OMR no antigo distrito industrial do município. Esta indústria veio para Sete Lagoas graças ao apoio do empresário e grande setelagoano Alberto Mediolli, comentou o prefeito. A Montich tem uma sede na cidade de Córdoba, na Argentina, e agora chega a Sete Lagoas para fabricar chassis para o caminhão Stralis da Iveco-Fiat.

Segundo a Dra.: Mônica Braga de Vasconcelos costa, secretária Municipal de Indústria, Comércio e Agropecuaria, o município de Sete Lagoas, ficou em 29º lugar, acima da média Nacional, e na Classificação por Estado, Minas Gerais, ficou em 4º lugar, no Ranking dos 300 Municípios mais Dinâmicos, acima de Belo Horizonte, Uberaba, Montes Claros, Governador Valadares, dentre outros.

No IPC Estadual ( Índice de Potencial de Consumo), Sete Lagoas, ficou em 11º lugar.

Fonte: Revista Gazeta Mercantil Atlas do Mercado Brasileiro de Maio2007.

Ainda segundo a Secretaria Municipal, Sete Lagoas volta a ocupar lugar de destaque entre os municípios mineiros.

A lista com as dez maiores cidades exportadoras de Minas Gerais em 2007, o município ocupa o 8º posição. Belo Horizonte e Ipatinga saíram do ranking das dez maiores, caíram para 12ª e 13ª posições.

A principal responsável por mais esta marca importante foi a indústria automobilística, através da FIAT. Em seguida aparece a Plantar Siderurgia, AVG Siderurgia, Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais e Cossisa Agroindustrial S/A.

Sete Lagoas, ficou à frente das duas cidades que passaram a integrar os dez maiores exportadores de Minas, Belo Oriente ( 9º) e Timóteo (10º), conforme dados abaixo:

Segundo o jornalista Renato Alves, do Jornal SETE DIAS - de 10 a 16 de outubro de 2003:, que estampa como manchete de primeira página: " ONU aponta Sete Lagoas no 69º lugar em Minas" . Em 2003 "... apesar deser o 9º Municipio mineiro em areecadação, Sete lagoas tem apenas o 69º Índice de desenvolvimento Humano (IDH), conforme estudo que a Organização das nações Unidas (ONU) utiliza para medir a qualidade de vida em todo o mundo."

Economia

Sete Lagoas ocupa o 8º lugar na lista das cidades exportadoras de Minas Gerais em 2007, e ficou em 29º lugar, acima da média nacional, no Ranking dos 300 Municípios mais Dinâmicos, a atrair investimentos, melhorando a oferta de emprego e a qualidade de vida de seus habitantes.

Sete Lagoas é um dos maiores centro guseiro de Minas gerais, possuindo, atualmente, 21 siderurgicas, com 49 fornos funcionando, com uma produção estimada de produção de 155,400 t de ferro gusa, segundo Monica Vasconcelos.

Continuando, monica Vasconcelos, disse que " Sete Lagoas é a 7ª melhor cidade exportadora, em volume. Diz que há outras empresas se aportando , estudando para aportarem aqui e também em fase de implantação.

Comenta que dentro dos novos empreendimentos, a Prefeitura está construindo um novo CDI SETE LAGOAS II, dentro da A´rea da IVECO, composto de um condominio de fornecedores fa IVECO FIAT, em torno de 09 a 14 fornecedores. além disso, há a Empresa Brenannd Cimentos, o Condominio Industrial Park Center ( que será em frente a IVECO FIAT), a AMBEV, empresas de Logistica, Shopping Veredas, etc, com previsão de investimentos de R$ 1.000.000.000,00, com prazo de conclusão de implantação das novas empresas até 2010, com previsão de vir a gerar 5.200 empregos diretos e 15.000 indiretos.

Segundo o Prefeito, Sete Lagoas está com uma política voltada para ética, seriedade e com consciência sobre a importância do meio ambiente, saúde, educação, segurança e bem-estar do povo setelagoano. Diz que foi criado o Conselho de Desenvolvimento de Sete Lagoas (Codecom) e dentro deste conselho as Câmaras Setoriais. Também foi elaborado o Projeto de Lei de Incentivo Fiscal que está em análise final na Secretaria de Planejamento. O principal objetivo é incentivar desde empresas encubadas até as de grande porte e até as que estão irregulares para que elas regularizem.

Comenta que recentemente foi inaugurada uma unidade do programa Minas Fácil para desburocratizar e agilizar o processo de abertura de empresas. Também é um canal de contato direto entre contador, empresário e órgãos públicos. A Secretaria de Indústria, Comércio e Agropecuária também coordena um projeto de doação de áreas para empresas querem se instalar ou expandir seus negócios no município.

Afiança que o município está sempre aberto a ouvir as reivindicações das entidades representativas do setor para que projetos ou programas sejam sempre em parceria com os mesmos.

Coloca que o município sempre oscilava entre a 10ª e 11ª economia de Minas, este ano de 2008, alcançamos a 8ª posição no ranking da economia estadual. Este resultado é graças a chegada de novas empresas e expansão da produção de algumas existentes e aumento da venda no comércio local. Sete Lagoas também foi classificada pela Gazeta Mercantil como o 29º município do Brasil e 4º de Minas mais dinâmico.

Diz que há muitos parceiros que auxiliam no desenvolvimento econômico da cidade, entre elas destaca: Associação Comercial e Industrial, Câmara de Dirigentes Lojistas, Sindicato do Comercio Varejista, Sindicato dos Produtores Rurais, Embrapa, Emater, Epamig, Instituto Estadual de Florestas, Sebrae, Sesc, Senai, Sesi, Senac, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e a União das Entidades de Classe.

Sobre as expectativas econômicas futuras para o desenvolvimento econômico da cidade de Sete Lagoas, comenta que são as melhores possíveis. Está em fase de instalação uma unidade da fábrica de cimentos Brenannd no município, um investimento de mais de R$ 300 milhões, o Grupo Fiat vai investir R$ 5 bilhões em Minas e a montadora da Iveco-Fiat vai absolver parte deste capital. Está definida a instalação do condomínio de empresas da Iveco-Fiat e será criado o novo Parque Industrial na MG-238. E novas empresas demonstram interesse em se instalar na cidade em função da proximidade do aeroporto Tancredo Neves (Confins) e pela excelente logística que o município possui. Sete Lagoas está entre os cinco melhores entroncamentos logísticos do Brasil.

O Rodobens Negócios Imobiliários chega a Sete Lagos investindo pesado. A empresa vai construir um condomínio residencial com aproximadamente 3 mil imóveis às margens da avenida Perimetral, próximo ao bairro Padre Teodoro. Casas e apartamentos poderão ser financiados em várias prestações. Esta será mais um investimento para diminuir o nosso déficit habitacional, comentou o Leone Maciel.

A cidade conta também com um complexo poliesportivo público: O Parque Náutico da Boa Vista. Implantando no entorno da lagoa da Boa Vista, numa área

Na década de 1940/50, Buritis - atualmente Andiroba, passa a pertencer ao Municipio de Esmeraldas. Em dezembro de 1948, Fortuna de Minas, passa a pertencer ao recém criado municipio de Inhaúma.

Brasão e armas de Sete Lagoas

O Brasão DArmas de Sete Lagoas foi criado pelo Decreto nº 136 de 11 de outubro de 1967 e referendado pela Resolução nº 54, de 18 de outubro de 1967. Foi confeccionado com a participação das seguintes pessoas:

Dom Daniel Baêta Neves ?Revmº Bispo Diocesano, Dr. Wilson Veado MM. Juiz de Direito da 2ª Vara de Sete Lagoas, Dr. Afrânio de Avelar Marques Ferreira DD. Prefeito Municipal de Sete Lagoas, Sr. Jovelino Lanza Diretor do Departamento de Educação da Prefeitura e o desenhista Sr. Ronald Fernandino.

O Escudo tem a forma característica do escudo português, que é para expressar as origens lusitanas da gente setelagoana, dado que os seus primórdios se chantam na própria Bandeira de Fernão Dias Pais Leme. O Escudo é talhado pela corrente de sable(preto), posta em banda.

O escudo vermelho(goles) é sinistrado, no canto superior, por uma estrela de ouro e adestrado, no centro inferior, por seis estrelas de ouro, como peças móveis.

Como timbre, apresenta uma coroa mural de prata de cinco torres, sendo que as três internas possuem duas ameias e as duas externas, duas ameias.

Ladeando o escudo, à guisa de suportes, à sinistra um ramo de algodoeiro em flor de branco e à destra cana de açúcar, ambos em verde ou sinopla.

Simbologia

A Coroa Mural que encima o Escudo é símbolo da Cidade, caracterizada, nesta significação, pelas cinco torres, sendo o metal de prata.

O esmalte vermelho do Escudo representa o mérito, a intrepidez, a coragem, o ânimo valoroso, o espírito decidido, características estas, de natureza moral, que tem decidido, através dos tempos, o homem das Sete Lagoas, construtor da grandeza da cidade de Sete Lagoas, lado a lado com as outras terras e nações.

A corrente de preto simboliza a escravidão que se rompeu, no momento de cristã grandiosidade, e por isto é ela mostrada com o elo central rompido, que é para significar que Sete Lagoas é terra em que se ama a liberdade. Lembra o episódio inesquecível da Escrava, que a bondade de um homem, reagindo contra a iniqüidade do nefando comércio, devolveu à condição de criatura livre. A cor negra (sable) significa sofrimento, mas sofrimento interrompido( o elo rompido ).

A estrela de ouro sinistrada representa a Lagoa Paulino, assim destacada em razão de sua posição privilegiada em pleno centro da Cidade, sempre erigida em memorial de Sete Lagoas, enquanto que as seis estrelas adestradas, também de ouro, são a visualização das outras seis lagoas: Chácara, Cercadinho, Catarina, Zé Félix, Matadouro e Boa Vista.

O ramo do algodoeiro e as duas canas arrancadas, ambos verde ( sinopla) recordam a origem primeira da economia de Sete Lagoas, estadeada precisamente na cultura desses dois vegetais. O verde da simbologia heráldica diz esperança, da abundância e da fertilidade, enquanto que o branco do algodão em flor é bem o símbolo da paz e da fé, anseio e característica expressiva da gente setelagoana.

A faixa inferior, de branco, contém o dístico que marca os instantes das lutas, das pelejas, sempre buscando alcançar os planos mais altos do progresso material e , principalmente, as conquistas superiores da Espiritualidade e que tão bem se concretizam nas amostras de respeito à ordem, à lei, aos ditames da religião da parte de cada cidadão de Sete Lagoas. AD ALTIORA NATA, ou seja, em vernáculo, Nascida para o mais Alto.

Religião

Sete Lagoas é sede de bispado, dispondo de várias Capelas, igrejas e da matriz de Santo Antônio.

Antes da instalação desta Fundação, em 1936, já existia no Município, coleta de dados que era feita pela Agência Municipal de Estatística, que funcionava nas dependências da Prefeitura Municipal.

Seu primeiro Agente Municipal de Estatística foi o Sr. Saint Clair Costa. Seguido do Sr. Sebastião Cortes 1948 - 1962,

- Sr. Sebastião Batista de Almeida 1962 - 1979

- Sr. Osvaldo Saturnino Lopes 1979 - 1983

- Sr. Ernane de Campos Pereira 1983 - 1987 (a partir de 1987 assumiu a Supervisão, em substituição ao Sr. Earle de Oliveira que aposentara)

- José Pinheiro Rocha 1987 - 1988

- José Geraldo de Souza 1989 até os dias de hoje.

Os servidores que já passaram por esta Agência de Coleta foram:

- Saint Clair Costa

- Sebastião Cortes

- Sebastião Batista de Almeida

- Osvaldo Saturnino Lopes

- José Pinheiro Lopes

- Antônio de Castro Neto

- Francisco Aaraújo

- Eloisio Santiago de Souza

- Raimundo Eugênio Batista

- Iolanda Campos Cordeiro

- Dênio Catão Batista de Castro

- Fábio Tarcísio Campos

- Clemência Meireles França

- Elza Fonseca Amaral Soares

- Paulo Venuto

- Cláudio Lupiano Dias, de volta , depois de Chefiar a Agência de Pedro Leopoldo;

- Ernane de Campos Pereira (Atualmente trabalhando na Supervisão Central);

- Lourival Emílio Dantas Filho.

No início deste órgão, a Agência só contava com um servidor da Prefeitura Municipal, que também era o Chefe Local e tinha toda despesa por conta daquele órgão local.

Já quando do seu agente, o Sr. Sebastião Cortes, as despesas da Agência eram por conta do IBGE.

Naquela época, a Agência saiu do prédio da Prefeitura e foi para uma sala no prédio onde funcionava a Delegacia de Ensino, à Rua Dr. Avelar, 202 - Centro. A seguir foi para a Rua Monsenhor Messias-l88; Av. Getúlio Vargas-111; Rua Monsenhor Messias, 225; Praça Barão do Rio Branco,216; Rua Plácido de Castro-39; Rua Olavo Bilac, l.021 Salas 506/508 e atualmente locado na Praça tiradentes, 223 - Salas 207 a 209 - Centro - Edificio SAPUCAIA, com aluguel mantido pela Prefeitura Municipal de Sete Lagoas - MG.

Na época do terceiro Chefe desta Agência, ela era ainda responsável pelos distritos de Santana de Pirapama, Inhaúma, Funilândia, Jequitibá, Prudente de Morais e ainda os povoados de Cachoeira dos Macacos(hoje Cachoeira da Prata) e Buritizeiro da Estrada (hoje pertencente ao Município de Esmeraldas).

A Lei Estadual nº 336 de 27 de dezembro de 1948, criou e em lº de janeiro de 1949 instalou os Municípios de Inhaúma, Jequitibá e Santana de Pirapama e, conseqüentemente foi criada uma Agência em cada Município citado.

Fortuna de Minas passava a ser distrito de Inhaúma e Cachoeira da Prata continuou povoado, pertencente também a Inhaúma.

Estes dois últimos Municípios nunca tiveram Agência.

Na década de 1960, estes que tinham Agência tiveram as mesmas fechadas e vieram compor a Agência de Sete Lagoas, a pretexto de contenção de despesas.

A Agência teve sua linha telefônica instalada em 17 de setembro de 1974.

Em 1990, a Agência ganhava mais os Municípios de Araçaí, Caetanópolis, Cordisburgo, Maravilhas, Papagaios, Paraopeba, Prudente de Morais e Santana de Pirapama.

Em 1997 os Municípios de Maravilhas e Papagaios foram para a Agência de Pará de Minas e Baldim que pertencia à Agência de Pedro Leopoldo veio para esta Agência.

Dos chefes que já passaram por esta Agência, tivemos o Sr, Osvaldo Saturnino Lopes, que foi Prefeito Municipal de Jequitibá, de março de 1951 a março de 1953, ficando nesta época licenciado do IBGE. O segundo Chefe e Agente Sr. Sebastião Cortes, foi para o Gabinete Civil do Presidente Jânio Quadros. Dos seus funcionários, temos a Sra. Iolanda Campos Cordeiro, ex Caixa do Banco do Brasil e o Sr. Eloisio Santiago de Souza, Ex Gerente Geral da Caixa Econômica Federal.

Atualmente o servidor Sávio Rogério Beraldo Trombini é o atual Presidente da Camara Municipal de Cordisburgo - Terra de Guimarães Rosa.

Fonte: www.megatimes.com.br
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