Congonhas - História e Geografia de Congonhas
População 2016: 49.300
Área da unidade territorial (Km²): 304,066
Densidade demográfica (hab/Km²): 159,57
Gentílico: Congonhense
Em fins do século XVII, amplamente divulgadas as notícias da existência de ouro abundante nas Minas Gerais, aventureiros e faiscadores lançaram-se ávido sertão adentro. Logo a seguir começaram a ser trabalhadas as mais importantes lavras que viriam dar origem às primeiras cidades mineiras, erigidas sob o impulso do ouro fácil e à sombra do culto católico, graças aos quais guarda hoje o Estado de Minas Gerais precioso tesouro artístico que muito contribui para o acervo da arte barroca brasileira. Entre essas cidades, ainda hoje vivendo de suas riquezas mineirais o ferro agora inclui-se Congonhas, onde se encontra a mais ambiciosa obra de Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho.
A cidade surgiu da lavra do rio Maranhão do Paraopeba. Posteriormente a exploração estendeu-se a outros sítios e ribeiros e as somas fabulosas de ouro daí retiradas favoreceram o crescimento rápido da cidade, onde o caseiro de pedra e os solares imponentes hoje desaparecidos, exibiam não raro traços de opulência e fausto.
Em 1749 Congonhas teve sua capela curada elevada a paróquia, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. O povoamento adensara-se, aumenta o nível de prosperidade e crescera o número de aventureiro. Entre estes havia um nome Feliciano Mendes, português, que acometido de grave moléstia e impossibilidade de prosseguir no trabalho da mineração, recorreu aos favores do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, prometendo pôr-se para o resto da vida a seu serviço se recuperasse a saúde atendido em seu rogo, vestiu um burel de eremita e plantou um cruzeiro no alto do morro do Porto, sua terra natal, o havia inspirado. E, a beira das estradas, guardando um nicho com a imagem do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, viveu recolhendo esmolas dos viajantes para a construção do Santuário. Mas este só viria a ficar realmente concluído em princípios do século XIX, quando o Aleijadinho já gravemente enfermo e com quase 70 anos de idade, terminou sua obra prima: os doze Profetas.
Entrava então em declínio o ciclo do ouro e o município voltou-se mais uma vez para seus recursos naturais: o minério de ferro. Em 1811 o barão Wilhelm Ludwig von Eschwege, que viera ao Brasil em 1811, para estudar nossas riquezas minerais, instalou em Congonhas, juntamente com Varnhagen e Câmara, o primeiro cento siderúrgicos do País - a usina Patriótica.
Hoje Congonhas, enquanto resolve seu pare extrair a hematite que abastece as primeiras usinas do País recebe anualmente milhares de turistas e romeiros que ali vão orar e admirar o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em cujo redor a cidade cresceu e vive.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Congonhas, figura no município de Ouro Preto.
Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX1920.
Pelo decreto-lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Congonhas do Campo deixa de pertencer do município de Ouro Preto para ser anexado ao município de Queluz.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Congonhas do Campo figura no município de Quluz.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 88, de 30-03-1938, o município de Queluz passou a denominar-se Conselheiro Lafaite, passando o distrito de Congonhas do Campo a permanecer ao município de Conselheiro Lafaite.
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Congonhas do Campo, pelo decreto lei nº 148, de 17-12-1938, desmembrado dos municípios de Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto. Sede no antigo distrito de Congonhas do Campo. Constituído de 2 distritos: Congonhas do Campo e Lobo Leite, desmembrado de Ouro Preto. Instalado em
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Conselheiro do Campo e Lobo Leite.
Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o município de Congonhas do Campo adquiiriu o distrito de Alto Maranhão transferido do município de Conselheiro Lafaiete.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Congonhas do Campo, Alto Maranhão e Lobo Leite.
Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o município de Congonhas do Campo passou a denominar-se simplesmente Congonhas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Congonhas ex-Congonhas do Campo, Alto Maranhão e Lobo Leite.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica municipal
Congonhas do Campo para simplesmente Congonhas, alterado, pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948.
Fonte: www.megatimes.com.br
Área da unidade territorial (Km²): 304,066
Densidade demográfica (hab/Km²): 159,57
Gentílico: Congonhense
História de Congonhas
A cidade de Congonhas está fixado no mapa turístico do Brasil como uma das mais belas cidades antigas de Minas tradicional. Tem a sua fisionomia traços característicos que a fizeram uma relíquia histórica. Por toda parte, os sinais do gênio do Aleijadinho, que plantou no chão congonhense marcos definitivos da arte barroca.Em fins do século XVII, amplamente divulgadas as notícias da existência de ouro abundante nas Minas Gerais, aventureiros e faiscadores lançaram-se ávido sertão adentro. Logo a seguir começaram a ser trabalhadas as mais importantes lavras que viriam dar origem às primeiras cidades mineiras, erigidas sob o impulso do ouro fácil e à sombra do culto católico, graças aos quais guarda hoje o Estado de Minas Gerais precioso tesouro artístico que muito contribui para o acervo da arte barroca brasileira. Entre essas cidades, ainda hoje vivendo de suas riquezas mineirais o ferro agora inclui-se Congonhas, onde se encontra a mais ambiciosa obra de Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho.
A cidade surgiu da lavra do rio Maranhão do Paraopeba. Posteriormente a exploração estendeu-se a outros sítios e ribeiros e as somas fabulosas de ouro daí retiradas favoreceram o crescimento rápido da cidade, onde o caseiro de pedra e os solares imponentes hoje desaparecidos, exibiam não raro traços de opulência e fausto.
Em 1749 Congonhas teve sua capela curada elevada a paróquia, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. O povoamento adensara-se, aumenta o nível de prosperidade e crescera o número de aventureiro. Entre estes havia um nome Feliciano Mendes, português, que acometido de grave moléstia e impossibilidade de prosseguir no trabalho da mineração, recorreu aos favores do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, prometendo pôr-se para o resto da vida a seu serviço se recuperasse a saúde atendido em seu rogo, vestiu um burel de eremita e plantou um cruzeiro no alto do morro do Porto, sua terra natal, o havia inspirado. E, a beira das estradas, guardando um nicho com a imagem do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, viveu recolhendo esmolas dos viajantes para a construção do Santuário. Mas este só viria a ficar realmente concluído em princípios do século XIX, quando o Aleijadinho já gravemente enfermo e com quase 70 anos de idade, terminou sua obra prima: os doze Profetas.
Entrava então em declínio o ciclo do ouro e o município voltou-se mais uma vez para seus recursos naturais: o minério de ferro. Em 1811 o barão Wilhelm Ludwig von Eschwege, que viera ao Brasil em 1811, para estudar nossas riquezas minerais, instalou em Congonhas, juntamente com Varnhagen e Câmara, o primeiro cento siderúrgicos do País - a usina Patriótica.
Hoje Congonhas, enquanto resolve seu pare extrair a hematite que abastece as primeiras usinas do País recebe anualmente milhares de turistas e romeiros que ali vão orar e admirar o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em cujo redor a cidade cresceu e vive.
Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de Congonhas do Campo, pelo alvará de 0611-1746 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891.Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Congonhas, figura no município de Ouro Preto.
Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX1920.
Pelo decreto-lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Congonhas do Campo deixa de pertencer do município de Ouro Preto para ser anexado ao município de Queluz.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Congonhas do Campo figura no município de Quluz.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 88, de 30-03-1938, o município de Queluz passou a denominar-se Conselheiro Lafaite, passando o distrito de Congonhas do Campo a permanecer ao município de Conselheiro Lafaite.
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Congonhas do Campo, pelo decreto lei nº 148, de 17-12-1938, desmembrado dos municípios de Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto. Sede no antigo distrito de Congonhas do Campo. Constituído de 2 distritos: Congonhas do Campo e Lobo Leite, desmembrado de Ouro Preto. Instalado em
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Conselheiro do Campo e Lobo Leite.
Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o município de Congonhas do Campo adquiiriu o distrito de Alto Maranhão transferido do município de Conselheiro Lafaiete.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Congonhas do Campo, Alto Maranhão e Lobo Leite.
Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o município de Congonhas do Campo passou a denominar-se simplesmente Congonhas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Congonhas ex-Congonhas do Campo, Alto Maranhão e Lobo Leite.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica municipal
Congonhas do Campo para simplesmente Congonhas, alterado, pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948.
Transferência distrital
Pelo decreto-lei estadual nº 843, de 07-09-1923, transfere o distrito de Congonhas do Campo do município de Ouro Preto para o de Queluz.Fonte: www.megatimes.com.br