Água | Característica do Consumo de Água no Planeta
Essencial à vida, a água doce tornou-se um problema em todos os continentes e uma das prioridades das Nações Unidas para o século XXI. Nas últimas décadas, sua escassez passou a representar um fator limitante para o crescimento econômico. Sem disponibilidade de água doce não há urbanização adequada nem expansão agroindustrial. A importância do tema leva a Organização das Nações Unidas (ONU) a criar, em 2004, o Dia Mundial da Água (22 de março). A partir de agora, todos os anos, nesta data, são promovidas campanhas e ações para preservar os recursos hídricos. Cerca de 200 sistemas fluviais cruzam fronteiras e 13 grandes rios e lagos são compartilhados por mais de 100 nações. Diante disso, existem mais de uma centena de acordos internacionais destinados a promover o diálogo, otimizar usos e gerenciar águas disputadas por diversos países.
O Brasil possui a maior reserva de água doce do planeta, embora grande parte esteja na Amazônia, longe das principais regiões consumidoras. De acordo com a publicação World Resources 2000/2001, a superexploração das águas e os problemas correlatos já afetam os caudalosos rios Amarelo, na China; Ganges, na Índia; e Nilo, na África. Países que dispõem de até 1,7 mil metros cúbicos de água por pessoa por ano são considerados em "estresse hídrico". Em 2000, 2,3 bilhões de indivíduos viviam nessas condições. Desse total, 1,7 bilhão deles enfrentavam a escassez, sobrevivendo com menos de mil metros cúbicos por ano. Em alguns casos, a escassez deve-se ao uso inadequado da água. O Mar de Aral, entre o Cazaquistão e Uzbequistão, é um exemplo disso. Rios que desaguavam no lago foram usados intensivamente para projetos de irrigação, e o nível da água caiu 13 metros nos últimos 40 anos. O lago, que já foi o quarto maior do mundo e proporcionava 40 mil toneladas de pescado por ano, acabou dividido em dois. A parte maior deverá secar totalmente até 2020.
Consumo em alta
O relatório Desafio Global, Oportunidade Global, publicado pela ONU, em 2002, informa que no século XX o consumo de água se multiplicou por seis, taxa duas vezes maior que a do crescimento demográfico. O uso intensivo na agricultura foi a principal causa do aumento. Pelas projeções da instituição, 3,5 bilhões de pessoas poderão enfrentar escassez em 2025. As áreas mais atingidas serão a África, a Ásia Central e o Oriente Médio. Aqüíferos – A crescente escassez faz aumentar o interesse pelos aqüíferos – extensas reservas de água subterrânea que correspondem a 97% da água doce do planeta. Especialistas calculam que 160 bilhões de metros cúbicos de água são retirados anualmente desses depósitos, que começam a sentir os efeitos do consumo excessivo. Segundo dados do Worldwatch Institute, os lençóis freáticos em regiões da China, da Índia, do México e do Iêmen têm registrado, em média, quedas de 1 metro por ano no nível de suas reservas. Na América do Sul, a principal reserva de água doce é o Aqüífero Guarani, que abrange a bacia do Paraná e parte da bacia do Chaco-Paraná. Dois terços dele estão localizados em território brasileiro, e o restante na Argentina, no Paraguai e no Uruguai.
Preservação
Uma das principais formas de evitar a escassez de água é estabelecer políticas de economia de consumo. Há outras medidas que preservam os recursos hídricos e evitam novas captações. Uma é irrigar jardins e lavar calçadas, trens e ônibus, por exemplo, com água de qualidade inferior, como o esgoto doméstico tratado. Nas indústrias, o esgoto tratado também pode retornar ao processo produtivo. Outra forma de combater a falta de água é evitar a contaminação das águas superficiais e dos lençóis freáticos por esgoto e produtos químicos. Além disso, há expectativa de barateamento do processo de dessalinização da água do mar, apontado como a principal saída para situações críticas, como no Oriente Médio.
O Brasil possui a maior reserva de água doce do planeta, embora grande parte esteja na Amazônia, longe das principais regiões consumidoras. De acordo com a publicação World Resources 2000/2001, a superexploração das águas e os problemas correlatos já afetam os caudalosos rios Amarelo, na China; Ganges, na Índia; e Nilo, na África. Países que dispõem de até 1,7 mil metros cúbicos de água por pessoa por ano são considerados em "estresse hídrico". Em 2000, 2,3 bilhões de indivíduos viviam nessas condições. Desse total, 1,7 bilhão deles enfrentavam a escassez, sobrevivendo com menos de mil metros cúbicos por ano. Em alguns casos, a escassez deve-se ao uso inadequado da água. O Mar de Aral, entre o Cazaquistão e Uzbequistão, é um exemplo disso. Rios que desaguavam no lago foram usados intensivamente para projetos de irrigação, e o nível da água caiu 13 metros nos últimos 40 anos. O lago, que já foi o quarto maior do mundo e proporcionava 40 mil toneladas de pescado por ano, acabou dividido em dois. A parte maior deverá secar totalmente até 2020.
Consumo em alta
O relatório Desafio Global, Oportunidade Global, publicado pela ONU, em 2002, informa que no século XX o consumo de água se multiplicou por seis, taxa duas vezes maior que a do crescimento demográfico. O uso intensivo na agricultura foi a principal causa do aumento. Pelas projeções da instituição, 3,5 bilhões de pessoas poderão enfrentar escassez em 2025. As áreas mais atingidas serão a África, a Ásia Central e o Oriente Médio. Aqüíferos – A crescente escassez faz aumentar o interesse pelos aqüíferos – extensas reservas de água subterrânea que correspondem a 97% da água doce do planeta. Especialistas calculam que 160 bilhões de metros cúbicos de água são retirados anualmente desses depósitos, que começam a sentir os efeitos do consumo excessivo. Segundo dados do Worldwatch Institute, os lençóis freáticos em regiões da China, da Índia, do México e do Iêmen têm registrado, em média, quedas de 1 metro por ano no nível de suas reservas. Na América do Sul, a principal reserva de água doce é o Aqüífero Guarani, que abrange a bacia do Paraná e parte da bacia do Chaco-Paraná. Dois terços dele estão localizados em território brasileiro, e o restante na Argentina, no Paraguai e no Uruguai.
Preservação
Uma das principais formas de evitar a escassez de água é estabelecer políticas de economia de consumo. Há outras medidas que preservam os recursos hídricos e evitam novas captações. Uma é irrigar jardins e lavar calçadas, trens e ônibus, por exemplo, com água de qualidade inferior, como o esgoto doméstico tratado. Nas indústrias, o esgoto tratado também pode retornar ao processo produtivo. Outra forma de combater a falta de água é evitar a contaminação das águas superficiais e dos lençóis freáticos por esgoto e produtos químicos. Além disso, há expectativa de barateamento do processo de dessalinização da água do mar, apontado como a principal saída para situações críticas, como no Oriente Médio.
Ciclo que faz circular toda a água do mundo e que funciona graças ao Sol que, com seu calor, provoca a evaporação de água dos oceanos, lago, rios, etc. Quando o vapor se resfria e se condensa, surgem as nuvens, que são carregadas pelo vento. Depois que as nuvens saturam, a água cai na forma de chuva ou neve. (2) O processo da circulação das águas da Terra, que inclui os fenômenos de evaporação, precipitação, transporte, escoamento superficial, infiltração, retenção e percolação. Sucessão de fases percorridas pela água ao passar da atmosfera à terra, e vice-versa: evaporação do solo, do mar e das águas continentais; condensação para formar nuvens; precipitação, acumulação no solo ou nas massas de água; escoamento direto ou retardado para o mar e a evaporação (DNAEE, 1976). (3) Processos de circulação das águas que inclui os fenômenos de evaporação, precipitação, transporte, escoamento superficial, infiltração, retenção e percolação. (4) Processo natural, dirigido pelo SOl, de evapotranspiração, condensação, precipitação e escoamento, que controla o movimento da água entre a atmosfera, os oceanos e os ambientes aquáticos e terrestres.
Categoria de um corpo de água que especifica o seu uso preponderante em função de características definidas por padrões de qualidade das águas. No Brasil, a classificação é feita de acordo com a Resolução nº 20/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). (2) Classificação de rios e outros corpos de água doce conforme padrões de qualidade estabelecidos pela Resolução CONAMA n° 20 de 18 de junho de 1986; são cinco as classes de rio: um rio de Classe 1 possui ótima qualidade de água.
Instalação onde se procede ao tratamento de água captada de qualquer manancial, por meio de processos físicos, químicos e bioquímicos, visando a torná-la adequada ao consumo doméstico ou industrial. Os processos empregados variam de acordo com as características da água bruta e da qualidade da água tratada desejada, podendo incluir a clarificação, a desinfecção, ou a eliminação de impurezas específicas.
Padrões da qualidade da água
Plano para o controle da qualidade da água, contemplando quatro elementos principais: o uso da água (recreação, abastecimento, preservação dos peixes e dos animais selvagens, industrial, agrícola); os critérios para a proteção desses usos; os planos de tratamento (para o necessário melhoramento dos sistemas de esgotamento urbano e industrial); e a legislação antipoluição para proteger a água de boa qualidade existente (The World Bank, 1978). Conjunto de parâmetros e respectivos limites, em relação aos quais os resultados dos exames de uma amostra de água são comparados para se aglutinar sua qualidade para determinado fim (CARVALHO, 1981).
Plano para o controle da qualidade da água, contemplando quatro elementos principais: o uso da água (recreação, abastecimento, preservação dos peixes e dos animais selvagens, industrial, agrícola); os critérios para a proteção desses usos; os planos de tratamento (para o necessário melhoramento dos sistemas de esgotamento urbano e industrial); e a legislação antipoluição para proteger a água de boa qualidade existente (The World Bank, 1978). Conjunto de parâmetros e respectivos limites, em relação aos quais os resultados dos exames de uma amostra de água são comparados para se aglutinar sua qualidade para determinado fim (CARVALHO, 1981).
São as quantidades limites que, com relação aos diversos elementos, podem ser tolerados nas águas de abastecimento, quantidades essas fixadas, em geral, por leis, decretos ou regulamentos regionais (ABNT, 1973). Os padrões de potabilidade foram estabelecidos pela Portaria nº 56/Bsb de 14.03.77, baixada pelo Ministério da Saúde, em cumprimento ao Decreto nº 78367 de 09.03.77.
Poluição das Águas
Desde os tempos mais remotos o homem costuma lançar seus detritos nos cursos de água. Até a Revolução Industrial, porém, esse procedimento não causava problemas, já que os rios, lagos e oceanos têm considerável poder de autolimpeza, de purificação. Com a industrialização, a situação começou a sofrer profundas alterações. O volume de detritos despejados nas águas tornou-se cada vez maior, superando a capacidade de purificação dos rios e oceanos, que é limitada. Além disso, passou a ser despejada na água uma grande quantidade de elementos que não são biodegradáveis, ou seja, não são decompostos pela natureza. Tais elementos - por exemplo, os plásticos, a maioria dos detergentes e os pesticidas - vão se acumulando nos rios, lagos e oceanos, diminuindo a capacidade de retenção de oxigênio das águas e, consequentemente, prejudicando a vida aquática. A água empregada para resfriar os equipamentos nas usinas termelétricas e atomelétricas e em alguns tipos de indústrias também causa sérios problemas de poluição. Essa água, que é lançada nos rios ainda quente, faz aumentar a temperatura da água do rio e acaba provocando a eliminação de algumas espécies de peixes, a proliferação excessiva de outras e, em alguns casos, a destruição de todas. Um dos maiores poluentes dos oceanos é o petróleo. Com o intenso tráfego de navios petroleiros, esse tipo de poluição alcança níveis elevadíssimos. Além dos vazamentos causados por acidente, em que milhares de toneladas de óleo são despejados na água, os navios soltam petróleo no mar rotineiramente, por ocasião de lavagem de seus reservatórios. Esses resíduos de petróleo lançados ao mar com a água da lavagem representam cerca de 0,4 a 0,5% da carga total.
A água na natureza
A água existe na natureza nos seus três estados de agregação: sólido, liquido e na forma de vapor d’água. As nuvens são formadas por pequenas gotas d’água, o ar possui grande quantidade de vapor d’água que varia de lugar pra lugar.
O organismo dos animais encerra água em proporções que atingem até 70%; as plantas terrestres até 75%; as plantas aquáticas, até 95%; alguns animais aquáticos até 99% e os corpos aparentemente secos, como os minerais, podem possuir alguma quantidade de H2O. Esse é o caso da soda cristalina, que apresenta até 63% de peso em H2O, e o sulfato de cobre quando azul, que encerra até 36% de H2O.
A legislação brasileira.
A água é um bem de domínio publico, alem de um recurso limitado e dotado de um valor. Essa definição é a base da política nacional de recursos hídricos, instituída pela Lei Federal nº 9.433 de 08 de janeiro de 1997. Esta lei trata, dentre outros pontos, da concessão de direitos de uso de recursos hídricos naturais para a realização de atividades econômicas.
Abastecimento
Como a água é indispensável à vida humana e sem ela nenhuma comunidade poderia subsistir, surge a necessidade de cuidar do respectivo abastecimento, tendo em vista as usa diversa finalidades: consumo, usos domésticos e industriais, e serviços públicos - limpeza, combate a incêndio, irrigação etc. Com o aperfeiçoamento dos conhecimentos científicos, aumentam as exigências quanto às propriedades da água potável. A importância da água fez com que o homem, desde os tempos primitivos, lhe dedicasse os maiores cuidados, que se traduzem nas fases de captação, depósito, preservação, distribuição e tratamento.
Ar e saúde
Comparando o ar que circula em matas, parques e praias com os do centro de uma grande cidade, podemos perceber facilmente como são diferentes.
O ar das cidades grandes é impregnado de gases tóxicos e de fuligem, que saem das chaminés das fabricas e do escapamento de veículos automotores.
Geralmente nos parques, nas matas e em algumas praias não existem fontes poluentes do ar.
Atmosfera: camada protetora da Terra.
Conceito: é a massa de ar que envolve a Terra. Sem essa massa de ar não existiria vida no planeta. A atmosfera:
- Ameniza os efeitos dos raios solares sobre a Terra;
- Contribui para manter a temperatura terrestre em níveis que permitam o desenvolvimento da vida;
- Impede que nosso planeta seja diretamente atingido por meteoritos.
Alem disso, essa massa de ar fornece o gás carbônico (CO2) para a fotossíntese dos vegetais e também o gás oxigênio para a respiração dos seres vivos em geral.
Vale ressaltar que a atmosfera tem aproximadamente 1000 Km de espessura, e ela é uma imensa camada de gases que envolvem a Terra.
Esses gases se formam a partir das transformações químicas e físicas que deram origem ao nosso planeta.
Camadas atmosféricas
A atmosfera é formada por cinco camadas sucessivas cada uma com suas próprias características. São elas a troposfera, a estratosfera, a mesosfera, a exosfera e a termosfera.
Troposfera:
É a camada de ar que vai do solo até aproximadamente 12 Km . O ar dessa camada contém poeira e gases poluentes.
Os ventos, as nuvens, a neve e a chuva se formam nesta camada. Aí também acontecem as tempestades, as trovoadas e os raios.
Daqui são tirados o gás carbônico e o oxigênio para a fotossíntese.
Estratosfera:
Esta camada começa quando termina a troposfera e chega a 50 Km de altitude. Nela é que os aviões e jatos navegam.
O ar é rarefeito e a temperatura é em média -50° C.
A estratosfera contém o gás ozônio que serve para filtrar os raios ultravioletas que chegam a Terra, funcionando como um verdadeiro filtro.
Mesosfera:
Esta camada estende-se do Km 50 até 80 Km de altitude, aproximadamente. A temperatura chega a -120° C.
Os balões chegam à mesosfera. Eles são importantes para pesquisa meteorológica.
Termosfera:
Esta camada alcança cerca de 640 Km acima da superfície terrestre. Sua temperatura é cerca de 1000° C. Aqui acontece a aurora boreal e austral.
Exosfera:
É a ultima camada atmosférica, onde o ar é extremamente rarefeito. Ela se inicia a uma altitude de cerca de 500 Km e vai até mais de 1000 Km .
O gás predominante é o hidrogênio. A temperatura, durante o dia, ultrapassa os 2000° C; à noite, a temperatura cai para cerca de -270° C.
Composição do ar
O ar atmosférico é formado por uma mistura de gases, vapor d’água, micróbios e impurezas (como poeira e fuligem).
Os componentes do ar são:
Nitrogênio.........................78%
Oxigênio............................21%
Gases nobres....................0,39%
Gás carbônico...................0,03%
O gás nitrogênio é absorvido do ar através de bactérias que vivem em raízes de leguminosas e transformam em sais minerais nitrogenados, como os nitratos.
O gás oxigênio serve para respiração de seres aeróbios. Ele também é um gás comburente.
Em contrapartida o oxigênio combinado com o ferro forma a ferrugem; este estraga carros, maquinas de lavar, geladeiras, etc.
O gás carbônico é fundamental para a vida dos vegetais. É fundamental para a realização da fotossíntese. Esta produz glicose que fornece energia às plantas.
Crise da água: modismo,
futurologia ou uma questão atual.
A água doce é essencial para a humanidade, mas a maioria não se dá conta de que o aumento
da população mundial, e, portanto das atividades agrícolas e industriais, está reduzindo a
qualidade desse recurso e tornando-o mais escasso em algumas regiões.Alguns aspectos
desta crise já vêm sendo discutidos na área acadêmica e por autoridades políticas e organizações não-governamentais. No entanto, o grande público ainda não percebeu a importância desta questão e não conhece a fundo suas causas e conseqüências. Essa questão está diretamente associada aos impactos das ações humanas sobre os ambientes da água doce.
A água doce, correspondente a menos de 3% de toda água existente no mundo e a água salgada (97,25% do total) precisa passar por um processo de dessalinização; apenas 22% do estoque mundial de água doce é imediatamente utilizável; a maior parte está nas galeras. O homem tem extrema dependência da água doce, e como o volume desse recurso no ambiente é pequeno, ele é considerado um fator limitante para a espécie humana.
Doenças causadas por bactérias.
Bactérias são agentes de doença transmitidas pelo ar, como o sarampo, a catapora, meningite, pneumonia, gripe e etc. Por isso, devemos tomar algumas medidas para evitar contaminação; de maneira geral, essa medidas são:
- Lavar sempre copos, talheres e toalhas antes de usa-las;
- Lavar as mãos todas as vezes que chegarmos em casa, lembre-se que, enquanto permanecemos na rua, estamos em contato constante com o ar poluído e as mãos podem trazer muitos micróbios para dentro de casa.
- Tomar todas as vacinas prescritas pelos médicos; esta é a melhor proteção contra algumas doenças.
Para exemplificarmos, veremos duas doenças causadas por bactérias do ar: Tuberculose e Meningite.
Tuberculose - doença provocada pelo bacilo de Koch, ataca tanto o ser humano quantos aos outros animais. A tuberculose é transmitida de pessoas doentes para pessoa sãs, principalmente pela tosse. Ao tossir, a pessoa doente joga no ar gotículas de secreção vinda dos pulmões e contendo o bacilo vivo. Ao inspirar, a pessoa sã carrega essas gotículas para seu organismo, adquirindo a doença.
A prevenção é feita com a vacina BCG.
Meningite meningocócica - doença que ataca as meninges.
Pessoas com meningite devem ser imediatamente hospitalizadas e isoladas dos outros, pois se trata de uma doença contagiosa transmitida pelo ar. O contagio se dá por vias respiratórias.
A vacinação é um meio eficaz para evitar que a meningite se alastre numa cidade.
As doenças causadas por bactérias podem ser combatidas com antibióticos, como a penicilina e a tetraciclina.
Doenças causadas por vírus no ar.
As doenças causadas por vírus são chamadas viroses. Veremos algumas viroses, cuja contaminação se dá pelo ar: gripe, poliomielite e sarampo.
Gripe - é uma virose mais comum. Infecção altamente contagiosa, a gripe provoca distúrbios no aparelho respiratório.
Para combater a doença, deve-se tomar medidas para aumentar as defesas do organismo, dentre tantos citamos:
- Evitar contato direto com pessoas gripadas;
- Usar lenço ao tossir ou espirrar, para não contaminar as pessoas.
Caxumba - alem de contaminação pelo ar, esta é uma doença que também pode ser transmitida por objetos contaminados. Há controle por vacinação.
Poliomielite - mais conhecida como paralisia infantil. Alem da contaminação pelo ar, pode-se contrair a doença por alimentos e objetos contaminados. A pessoa contaminada pelo vírus pode ficar com alguma deficiência física. Há vacina contra essa doença.
Sarampo - o vírus do sarampo penetra pelas vias respiratórias e alastra-se pelo corpo. Essa doença afeta principalmente crianças que, uma vez doente, devem receber o necessário acompanhamento medico. Há vacina contra essa doença.
Economizar, reciclar e reutilizar
A simples economia da água é uma das formas de minimizar o problema. No âmbito domestico, a economia depende essencialmente de uma mudança de costumes como diminuir a duração do banho, fechar a torneira durante a escovação dos dentes ou evitar lavar pátios e calçadas.
Alem da economia, a reciclagem e a reutilização surgem como alternativas para o uso mais racional da água.
Estrutura molecular
Nas substancias covalentes, as forças de coesão são mais fracas que a de atração entre os íons. Assim, os compostos covalentes podem ser sólidos líquidos ou gasosos devido às condições normais de temperatura e pressão (CNTP).
A arrumação das moléculas e dos átomos determina o estado físico das substancias.
Observando a água nos seus estados físicos, notamos que: no estado sólido as suas moléculas estão fortemente ligadas entre si e vibram em torno de posições praticamente fixas, já no estado liquido, elas não ficam tão próximas entre si como no estado sólido e vibram mais do que eles, pois se movimentam mais livremente sobre as outras por não estarem em torno de posições fixas; no estado gasoso, as moléculas apresentam grande distancia uma das outras, devido ao movimento desordenado, causando choques entre si.
Na molécula da água que é formada por átomos diferentes, há um desequilíbrio entre suas cargas elétricas, fazendo com que uma extremidade da molécula se torne mais positiva e a outra mais negativa, o que origina o fenômeno conhecido como polaridade. Essas moléculas constituem dipolos elétricos.
O caso extremo de atração entre dipolos ocorre quando a molécula é formada de hidrogênio, ligados a átomos fortemente negativos, como o flúor, o nitrogênio ou o oxigênio. A forte atração que então se estabelece entre o hidrogênio e esses elementos denomina-se ponte de hidrogênio.
Tais pontes entre as moléculas da água, embora mais frágeis que as forças de ligação covalente responsáveis pela união de varias moléculas de H20, são estáveis às baixas temperaturas e às temperaturas ambientes normais. São também responsáveis pela união de varias moléculas, formando, principalmente, na água fria e no gelo.
As pontes de hidrogênio são também responsáveis pela adesão das moléculas de água com outro composto que liga facilmente a inúmeras substancias.
São ainda responsáveis pela geometria de sua molécula. As direções das suas ligações covalentes (ligações entre os dois hidrogenios e o oxigênio) e das pontes de hidrogênio dão origem a uma configuração em tetraedro para conjunto de moléculas. O átomo de oxigênio ocupa o centro de cada tetraedro, enquanto os quatro vértices são ocupados por átomos de hidrogênio.
Fonte de conflitos internacionais
Conflitos internacionais envolvendo a questão da água têm surgido em varias regiões. Os paises situados na parte superior das bacias hídricas constroem reservatórios, poluem os corpos d’água ou causam sua eutrofização (aumento do teor de nutrientes como fósforo e nitrogênio), comprometendo a quantidade e/ou qualidade da água de paises situados mais abaixo da bacia.
Problemas desse tipo tendem a ser maiores quando envolvem nações onde a água é naturalmente escassa. No golfo Pérsico, por exemplo, as ameaças à paz surgem não só em disputas que envolvem petróleo, mas também das relacionadas à água.
Higiene da água
A poluição das águas seja por ação bacteriológica, decorrente de lançamento de dejetos humanos, seja por ação química, decorrente do lançamento de substâncias nocivas nos cursos de água pelas fábricas, é um dos grandes problemas atuais. A água poluída pode conter bactérias, parasitas e tóxicos (como chumbo, perigoso, sobretudo em águas pouco calcárias). A água potável deve ser fresca, clara, inodora e de sabor agradável. O pH não deve ser inferior a 7. Um excesso de nitritos, de nitratos ou a presença de amoníaco são indicadores de poluição. Sulfatos, sulfetos e fosfatos podem igualmente indicar poluição fecal quando associados aos precedentes. Para a purificação caseira da água, pode-se utilizar a fervura, seguida de aeração. A água pode ser filtrada ou purificada por raios ultravioletas
Massas de ar
Elas se formam em regiões de alta pressão e se dirigem a regiões de baixa pressão.
As massas de ar são grandes blocos de ar que se esticam horizontalmente por alguns milhares de quilômetros e verticalmente, por algumas centenas de metros ou até alguns quilômetros.
As massas de ar que originam das regiões polares são frias; as que vem das regiões tropicais são quentes.
Métodos de tratamento
A água costuma trazer materiais em suspensão - partículas de areia e argila - e igualmente, bactérias. Para o uso domestico, deve ser tratada e purificada.
A sedimentação consiste em deixar que a água passe lentamente, sem ser agitada, por tanques apropriados, de pouca profundidade, para o fundo dos quais as partículas de suspensão vão descendo naturalmente e depositando-se. Esses tanques são providos de válvulas que permitem retirar, de tempos em tempos a parte depositada. Para acelerar o processo, costuma-se adicionar um coagulante: o sulfato de alumínio que, ao contato com a água, produz uma substancia gelatinoso a qual descendo ao fundo do tanque, arrasta muitas bactérias e matérias orgânicas.
Aeração e filtração
Depois dos trabalhos de sedimentação e coagulação, a água passa por outras fases de tratamento. A aeração, como o próprio nome indica, consiste em purificar a água por meio do ar, o que se consegue fazendo-a passar através de repuxos ou introduzindo ar comprimido por intermédio de tubos perfurados colocados no fundo dos tanques, obtém-se maior percentagem de oxigênio, eliminação do mau cheiro devido a matérias orgânicas e precipitação de ferro que existir.
O ciclo da água na natureza
Aristóteles, um grande cientista, proporcionou um grande avanço no sentido de demonstrar que a água desenvolve um ciclo, isto é, a mesma água precipitada no solo pode voltar as suas superfícies terrestres ou aquáticas como rios, lagos ou mares, pode infiltrar-se e atingir um lençol freático, e ainda pode ser absorvida pelas raízes das plantas. A água das superfícies terrestre e aquática evapora-se. Na atmosfera o vapor condensa formando as nuvens, estas se precipitam na forma de chuva, neve ou granizo, reiniciando o ciclo da água.
No século XVII, na França, Edma Mariotte e Claude Perrault, realizando medidas mais ou menos acuradas das precipitações pluviométricas e das vazões do Rio Sena, demonstraram que o volume das águas de chuva que caia sobre a bacia fluvial era comparável ao que escoava pelo rio durante o ano.
O ciclo das águas, ou ciclo hidrológico, está intimamente ligado ao ciclo energético terrestre, isto é, a distribuição de energia proveniente do sol. Essa energia é responsável pelo transporte da água do mar e da própria terra para as grandes altitudes.
Propriedades físicas da água.
A água possui características bastante singulares e suas propriedades têm sido usadas para definir inúmeras unidades físicas. No fim do século XIII, foi escolhida uma nova unidade de massa: o quilograma, como sendo a massa de um decímetro cúbico de água pura à 4°C , mas depois esta relação pode ser utilizada apenas como valor aproximado.
A temperatura de fusão da água foi escolhida como referencia para construção da escola centesimal das temperaturas introduzidas por Anders Celsius que lhe atribuiu o valor de 100°C . Leineu posteriormente inverteu os valores, fixando que a temperatura seria grau zero na escala. A água na escala termométrica centesimal congela a 0°C e entra em ebulição a 100° C, sob pressão de 1 ATM (nível do mar). A grande maioria das substancias diminuiu de volume e por conseqüência aumenta a densidade à medida que a temperatura diminui. Sua densidade é máxima na temperatura de 3,9 ac . Seu calor específico é mínimo de 15°C (por definição, igual a uma caloria nessa temperatura). A água é má condutora do calor e necessita de muitas calorias para aquecer-se, também para fundir-se e para vaporizar-se retira grande quantidade de calor das fontes.
Propriedades químicas
A propriedade mais importante da água do ponto de vista químico é o fator de dissolver grande numero de substancias, possui enorme poder dissolvente. Esse fato é atribuído a sua constante dielétrica e à tendência de suas moléculas de combinarem-se a íons, formando íons hidratados. Essas propriedades são explicadas pelo caráter polar de suas moléculas. A água sólida ou gelo tem estrutura cristalina hexagonal. Formada a partir de dois elementos em reação com grande liberação de calor, a água é um composto estável. As ligações covalentes entre os dois átomos de ‘H’ com o de oxigênio ocorrem de tal modo que o ângulo formado entre eles é de 105°. Essa conformação faz com que surjam dois centros de cargas formando um dipolo elétrico. No modelo dipolar, no interior de um campo elétrico, a moléculas de H2O se orientam dirigindo seu centro positivo na direção da porção negativa e do centro negativo para o positivo, o quem produz uma neutralização de parte do campo elétrico, tornando mais fraco. A agitação molecular do meio aquoso à temperatura ambiente é bastante forte para vencer essas atrações eletrostáticas muito pequenas.
Propriedades do ar
Compressibilidade
É a propriedade que o ar tem de diminuir de volume quando comprimido.
Elasticidade
É a propriedade que o ar tem de voltar ao seu volume original, após a compressão.
Expansibilidade
É a propriedade que o ar tem de aumentar de volume ocupando todo o espaço disponível.
O ar possui também massa e pressão. Ela exerce pressão sobre a superfície terrestre. É a pressão atmosférica.
Observamos ainda que o ar se movimenta, formando os ventos.
Seca no nordeste
Este é um problema que tem solução. Desviar parte da água do rio São Francisco para a região semi-árida é uma idéia antiga. Na pratica, seria construída uma rede canais para abastecer os açudes dos estados atingidos pela falta d’água, como Pernambuco, Ceara e Paraíba. Especialistas calculam que um projeto deste seria capaz da levar água a 200 municípios e 6,8 milhões de brasileiros.
Sistema de Abastecimento
Em alguns casos o líquido flui por gravidade, diretamente, em outro, o mais comum nas grandes cidades, primeiro é necessário bombeá-lo a depósitos elevados dos quais possa cair.
Uso excessivo e degradação
O uso excessivo pode acarretar a diminuição do volume, ou o esgotamento dos aquíferos subterrâneos e dos estoques da superfície, nos lagos e rios. Alem da ameaça a seus estoques, os aqüíferos também têm sido contaminados por diversos poluentes.
São inúmeros os impactos de origem humana que degradam a água e modificam sua qualidade.
Seja qual for o motivo do mau uso, a diminuição dos estoques e/ou a degradação desse recurso, interferem nos organismos que vivem no ambiente aquático e ainda nos elementos de ecossistemas terrestres com os quais esses organismos têm relações.
Uso mais sustentável é possível
A preocupação com a crise da água é mais do que um simples modismo ou uma previsão para o futuro. Já é uma situação real em vários locais do planeta.
Portanto, cada indivíduo precisa compreender que é parte integrante do ambiente e que, através de suas ações, é um agente modificador do mesmo e deve se sentir como participante da sociedade, interagindo com iguais e compartilhando os mesmos direitos e deveres.
Veiculo para muitas doenças
A redução da qualidade da água pela contaminação por esgotos domésticos, muitas vezes lançados no ambiente sem tratamento prévio, traz um problema a mais: o aumento da incidência de doenças transmitidas por este meio, como cólera, diarréia, amebíase e esquistossomose. Nos paises em desenvolvimento, 90% das doenças infecciosas são transmitidas pela água.
Volume
No planejamento dos sistemas de abastecimento, em sua ampliação, se faz uma previsão que abrange o numero de 25 anos, levando em conta o provável aumento da população e o consumo médio por habitante. De um modo geral, o total diário por pessoa deve situar-se entre 200 e 500 l e a variação, ficando na dependência maior dos gastos industriais e nos serviços públicos e do tipo de população.
Distribuição e controle
Em virtude das flutuações que registra o consumo durante determinadas horas do dia, em diferentes dias da semana e nas diversas estações do ano, torna-se imprescindível regularizar e controlar os serviços de abastecimento d’água que são dirigidos pelas autoridades do governo ou ela está subordinada.
Represada e captada nos mananciais, tratada e repartida por vários reservatórios, a água é entregue à cidade pela rede externa de abastecimento. Da necessidade de depositar e utilizar a água nos domicílios nasceu a rede interna de abastecimento.
Impõe-se a colocação da chamada caixa d’água, superior que nos casos de pressão externa intensa, é atingida diretamente, mas que nos grandes centros é alimentada através de cisternas, inferiores, trabalhadas por bombas. A fim de evitar desperdícios e estabelecer um sistema de cobrança do imposto devido a prestação dos serviços de abastecimento d’água, o consumo é controlado por meios de medidores, os hidrômetros.
Ciclo da Água
A maior parte da água do planeta fica nos oceanos. O calor do Sol faz com que a água de mares, rios e lagoas evapore constantemente. O vapor da água que fica na atmosfera se condensa na forma de nuvens, e volta à superfície sob forma de chuvas, neve ou granizo, recompondo o volume hídrico de rios, lagoas e oceanos. Observações demostram que, nos oceanos, há muito mais evaporação do que chuvas. Isso ocorre porque grande parte da água evaporada dos oceanos é carregada pelo vento em forma de nuvens até os continentes, nos quais ocorrem exatamente o fenômeno inverso: mais chuva do que evaporação. A água que cai em excesso no continente enriquecem lagos, lagoas, rios e lençóis subterrâneos; no entanto fluem de volta para o oceano, fechando assim o ciclo. Os seres vivos devido ao metabolismo totalmente depende da água, intervêm no ciclo. As raízes das plantas absorvem água do solo. Parte dela sobe às folhas e participa da fotossíntese; outra parte volta à atmosfera pela transpiração. Sabe-se hoje que a maior parte evaporada do continente provém de transpiração da cobertura vegetal do planeta, muita mais do que da evaporação de rios ou lagoas. Os animais, inclusive o homem, ingerem água diretamente ou a obtém do seu alimento. Parte dessa água é devolvida ao ciclo pela transpiração, pela urina e pelas fezes. Além disso, a respiração de todos os seres vivos fabrica água como subprodtudo, que acaba por voltar ao ciclo.
Água: Uma Escassez Anunciada
O volume de água na Terra está estimado em 1 trilhão e 386 bilhões de quilômetros cúbicos (Km3), sendo a maior parte - 97,2% desse total - formada pela água salgada dos mares e oceanos. Algo como 1,8% da água total está estocada sob a forma de neve ou gelo, no topo das grandes cadeias de montanhas ou nas zonas polares. Outra porção é a água subterrânea, que abrange cerca de 0,9% desse total, restando então a água atmosférica (0,001%) e os rios e lagos de água doce, que ficam com somente 0,0092% dessa água do nosso planeta.
A cada ano, a energia do Sol faz com que um volume de aproximadamente 500.000 Km3 de água se evapore, especialmente dos oceanos, embora também de águas e rios. Essa água retorna para os continentes e ilhas, ou para os oceanos, sob a forma de precipitações: chuva ou neve. Os continentes e ilhas têm um saldo positivo nesse processo. Estima-se que eles “retirem” dos oceanos perto de 40.000 Km3 por ano. É esse saldo que alimenta as nascentes dos rios, recarrega os depósitos subterrâneos, e depois retorna aos oceanos pelo deságüe dos rios.
No entanto, o ritmo acelerado de desmatamentos das últimas décadas, e o crescimento urbano e industrial, que necessita sempre de mais água, vem alterando esse ciclo hidrológico. Estudos da ONU mostraram que o desmatamento e o pastoreio excessivo diminuem a capacidade do solo em atuar como uma grande esponja, absorvendo águas das chuvas e liberando seus conteúdos lentamente. Na ausência de coberturas vegetais, e com solos compactados, a tendência das chuvas é escorrer pela superfície e escoar rapidamente pelos cursos de água, o que traz como conseqüência as inundações, aceleração no processo de erosão e diminuição das estabilidade dos cursos de água, que ficam diminuídos fora do período de cheias, comprometendo assim a agricultura e a pesca. Não faltam sinal de escassez de água doce. O nível dos lençóis freáticos baixa constantemente, muitos lagos encolhem e pântanos secam. Na agricultura, na indústria e na vida doméstica, as necessidades de água não param de aumentar, paralelamente ao crescimento demográfico e ao aumento nos padrões de vida, que multiplicam o uso da água. Nos anos 50, por exemplo, a demanda de água por pessoa era de 400 m3 por ano, em média no planeta, ao passo que hoje essa demanda já é de 800 m3 por indivíduo. Em países cada vez mais populosos, ou com carência em recursos hídricos, já se atingiu o limite de utilização de água. Constatou-se que atualmente 26 países, a maioria situada no continente africano, totalizando 235 milhões de pessoas, sofrem de escassez de água. As outras regiões do mundo também não são poupadas. Sintomas de crises já se manifestam em países que dispõem de boas reservas. Nos locais onde o nível de bombeamento (extração) das águas subterrâneas é mais intenso que sua renovação natural, se constata um rebaixamento do nível de lençóis freáticos, que, por esse motivo, exigem maiores investimentos para serem explorados e ao mesmo tempo vão se tornando mais salinos.
A cada ano, a energia do Sol faz com que um volume de aproximadamente 500.000 Km3 de água se evapore, especialmente dos oceanos, embora também de águas e rios. Essa água retorna para os continentes e ilhas, ou para os oceanos, sob a forma de precipitações: chuva ou neve. Os continentes e ilhas têm um saldo positivo nesse processo. Estima-se que eles “retirem” dos oceanos perto de 40.000 Km3 por ano. É esse saldo que alimenta as nascentes dos rios, recarrega os depósitos subterrâneos, e depois retorna aos oceanos pelo deságüe dos rios.
No entanto, o ritmo acelerado de desmatamentos das últimas décadas, e o crescimento urbano e industrial, que necessita sempre de mais água, vem alterando esse ciclo hidrológico. Estudos da ONU mostraram que o desmatamento e o pastoreio excessivo diminuem a capacidade do solo em atuar como uma grande esponja, absorvendo águas das chuvas e liberando seus conteúdos lentamente. Na ausência de coberturas vegetais, e com solos compactados, a tendência das chuvas é escorrer pela superfície e escoar rapidamente pelos cursos de água, o que traz como conseqüência as inundações, aceleração no processo de erosão e diminuição das estabilidade dos cursos de água, que ficam diminuídos fora do período de cheias, comprometendo assim a agricultura e a pesca. Não faltam sinal de escassez de água doce. O nível dos lençóis freáticos baixa constantemente, muitos lagos encolhem e pântanos secam. Na agricultura, na indústria e na vida doméstica, as necessidades de água não param de aumentar, paralelamente ao crescimento demográfico e ao aumento nos padrões de vida, que multiplicam o uso da água. Nos anos 50, por exemplo, a demanda de água por pessoa era de 400 m3 por ano, em média no planeta, ao passo que hoje essa demanda já é de 800 m3 por indivíduo. Em países cada vez mais populosos, ou com carência em recursos hídricos, já se atingiu o limite de utilização de água. Constatou-se que atualmente 26 países, a maioria situada no continente africano, totalizando 235 milhões de pessoas, sofrem de escassez de água. As outras regiões do mundo também não são poupadas. Sintomas de crises já se manifestam em países que dispõem de boas reservas. Nos locais onde o nível de bombeamento (extração) das águas subterrâneas é mais intenso que sua renovação natural, se constata um rebaixamento do nível de lençóis freáticos, que, por esse motivo, exigem maiores investimentos para serem explorados e ao mesmo tempo vão se tornando mais salinos.
Água, Classificação da Água para o Uso do Ponto de Vista da Legislação Brasileira
Águas comuns
"São comuns as correntes não navegáveis ou flutuáveis e de que essas não se façam" (art. 7º, Decreto nº 24.643, de 10.07.34).
Águas particulares
"São particulares as nascentes e todas as águas situadas em terrenos que também o sejam, quando as mesmas não estiverem classificadas entre as águas comuns de todos, as águas públicas ou as águas comuns" (art. 8º, Decreto nº 24.643, de 10.07.34).
Águas públicas dominicais
"São públicas dominicais todas as águas situadas em terrenos que também o sejam, quando as mesmas não forem do domínio público, de uso comum, ou não forem comuns" (art. 6º, Decreto nº 24.643, de 10.07.34).
Águas públicas de uso comum
"São águas públicas de uso comum: a) os mares territoriais, nos mesmos incluídos os golfos, baías, enseadas e portos; b) as correntes, canais, lagos e lagoas navegáveis ou flutuáveis; c) as correntes de que se façam essas águas: d) as fontes e reservatórios públicos; e) as nascentes, quando forem de tal modo consideráveis que, por si sós, constituam o "caput fluminis"; f) os braços de quaisquer correntes públicas, desde que os mesmos influam na navegabilidade ou flutuabilidade" (art. 2º, Decreto nº 24.643, de 10.07.34).
Águas territoriais
"Comportam as águas territoriais uma discriminação que gradualmente se admitiu na prática estatal, duas faixas autônomas. A primeira ocupa as reentrâncias do litoral, baías, portos, abras, recôncavos, estuários, enseadas, assemelhadas aos lagos e rios, denominadas águas interiores. A outra de contorno aproximadamente paralelo à costa confina mais adiante com o mar alto, de largura constante, menos dependente da terra, o mar territorial (...) a banda paralela à costa, onde o Estado ribeirinho detem, com ressalva de trânsito nóxio desses navios (navios estrangeiros), poderes similares aos que exerce em seu território terrestre: (Silva et alii, 1973).
"São comuns as correntes não navegáveis ou flutuáveis e de que essas não se façam" (art. 7º, Decreto nº 24.643, de 10.07.34).
Águas particulares
"São particulares as nascentes e todas as águas situadas em terrenos que também o sejam, quando as mesmas não estiverem classificadas entre as águas comuns de todos, as águas públicas ou as águas comuns" (art. 8º, Decreto nº 24.643, de 10.07.34).
Águas públicas dominicais
"São públicas dominicais todas as águas situadas em terrenos que também o sejam, quando as mesmas não forem do domínio público, de uso comum, ou não forem comuns" (art. 6º, Decreto nº 24.643, de 10.07.34).
Águas públicas de uso comum
"São águas públicas de uso comum: a) os mares territoriais, nos mesmos incluídos os golfos, baías, enseadas e portos; b) as correntes, canais, lagos e lagoas navegáveis ou flutuáveis; c) as correntes de que se façam essas águas: d) as fontes e reservatórios públicos; e) as nascentes, quando forem de tal modo consideráveis que, por si sós, constituam o "caput fluminis"; f) os braços de quaisquer correntes públicas, desde que os mesmos influam na navegabilidade ou flutuabilidade" (art. 2º, Decreto nº 24.643, de 10.07.34).
Águas territoriais
"Comportam as águas territoriais uma discriminação que gradualmente se admitiu na prática estatal, duas faixas autônomas. A primeira ocupa as reentrâncias do litoral, baías, portos, abras, recôncavos, estuários, enseadas, assemelhadas aos lagos e rios, denominadas águas interiores. A outra de contorno aproximadamente paralelo à costa confina mais adiante com o mar alto, de largura constante, menos dependente da terra, o mar territorial (...) a banda paralela à costa, onde o Estado ribeirinho detem, com ressalva de trânsito nóxio desses navios (navios estrangeiros), poderes similares aos que exerce em seu território terrestre: (Silva et alii, 1973).
Água para as Cidades Brasileiras
*Vicente Andreu
Todos os meses, as cidades dos países em desenvolvimento recebem cinco milhões de novos residentes, segundo dados das Nações Unidas. Não é, portanto, tarefa simples garantir o acesso a água para todos, principalmente porque, além da necessidade de ampliação constante das infraestruturas de abastecimento, lidamos com a pressão por novos mananciais, com conflitos já existentes ou potenciais entre usuários de fontes comuns de água, com as fragilidades técnicas ou operacionais das prestadoras de serviços de saneamento e com o comprometimento da qualidade das águas, devido à poluição urbana. As incertezas climáticas e a sucessão de eventos críticos extremos realçam ainda mais a gravidade do problema.
No Brasil, o desafio de garantir água em quantidade e qualidade para todos não é menor nem diferente do que em outras grandes regiões. O Atlas Brasil - Abastecimento Urbano de Água, estudo coordenado pela Agência Nacional de Águas revela que 3.059, ou seja, 55% dos municípios brasileiros, que respondem por 73% da demanda por água no País, precisam receber, até 2015, investimentos em seus sistemas de produção de água ou manancias que somam R$ 22 bilhões, para evitar problemas no abastecimento.
Nosso País tem características geográficas e históricas que explicam a aparente contradição entre abrigar uma das maiores reservas hídricas do planeta e ainda assim enfrentar problemas de escassez. Nossa expansão urbana aconteceu de forma acelerada, recente e desordenada, acumulando grandes déficits na prestação desses serviços, que atingem especialmente as populações de baixa renda em pequenos municípios ou nas periferias dos grandes centros urbanos. Hoje, 84% dos brasileiros vivem nas cidades e um dos principais desafios, do ponto de vista do abastecimento de água, consiste no fato dessa população estar concentrada em regiões onde a oferta de água é mais desfavorável.
Apesar de o Brasil possuir cerca de 12% da água doce superficial disponível na Terra, há uma distribuição territorial natural bastante desigual desses recursos. A região Hidrográfica Amazônica – que abrange os estados do Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e grande parcela do Pará e Mato Grosso, - concentra 81% da disponibilidade de água em 45% da extensão territorial do País. Pouco mais da outra metade do território possui, portanto, menos de 20% dos recursos hídricos. Nesta outra metade do País, temos um de nossos maiores desafios: boa parte da população urbana está nas áreas litorâneas, como nas Regiões Hidrográficas do Atlântico (Sul, Sudeste, Leste, Nordeste Ocidental e Oriental), onde estão 45% da população que dividem apenas 3% da água disponível. A Região Hidrográfica do Paraná, por exemplo, onde estão 36% dos brasileiros, dispõe de apenas 6% dos recursos hídricos superficiais.
No Semiárido, que ocupa uma área de aproximadamente um milhão de km², há 20 milhões de habitantes, ou seja, 12% da população brasileira distribuídas por 1.133 municípios em nove estados, do norte de Minas Gerais ao Piauí, sendo que 44% dos seus habitantes encontram-se na zona rural. Essa sensível região apresenta reservas insuficientes de água em seus mananciais, temperaturas elevadas durante todo o ano, baixas amplitudes térmicas, com forte insolação. Os totais pluviométricos são irregulares e inferiores a 900 mm/ano e normalmente superados pelos elevados índices de evapotranspiração, resultando em taxas negativas no balanço hídrico. É, portanto, um território vulnerável onde a irregularidade interanual das chuvas pode chegar a condições extremas, representadas por freqüentes e longos períodos de estiagem. Somos, em síntese, um País complexo, diverso e de contrastes naturais e construídos, revelados também na prestação dos serviços de saneamento.
Foi motivada por este contexto de desafios e desigualdades que a Agência Nacional de Águas – ANA ofereceu à sociedade o inédito Atlas Brasil - Abastecimento Urbano de Água: um diagnóstico dos mananciais superficiais e subterrâneos e sistemas de produção de água potável do País, considerando as unidades de captação, adução e tratamento destinadas ao transporte desde os mananciais até as unidades de reservação e distribuição de água potável para as 5.565 sedes municipais analisadas.
Lançado no dia 22 de março de 2011, data em que anualmente é celebrado o Dia Mundial da Água, o Atlas Brasil, publicação que será atualizada periodicamente, identificou a necessidade de investimentos para a superação dos déficits atuais e futuros de abastecimento de água. Mediante o diagnóstico da disponibilidade hídrica, qualidade da água dos mananciais e da capacidade operacional dos sistemas de produção, o estudo aponta as melhores opções técnicas para que as demandas urbanas até 2025 sejam atendidas, com soluções, inclusive, para o controle de perdas na distribuição, muito elevadas no País. O Atlas propõe, ainda, medidas de proteção dos mananciais e controle da poluição ao indicar obras também para os sistemas de coleta e tratamento de esgotos.
O Atlas Brasil analisou detalhadamente cada um dos 5.565 municípios, diretamente através do seu prestador de serviço de água potável, seja ele municipal, regional privado, público ou misto, numa articulação envolvendo ainda os órgãos gestores de água de cada um dos Estados, os comitês de bacia hidrográfica e seus planos de recursos hídricos (onde existem), além de entidades federais, como os Ministérios das Cidades, do Planejamento, do Meio Ambiente, da Integração Nacional, da Saúde - através da Funasa – e a Casa Civil, permitindo conhecer com precisão, pela primeira vez, a real situação atual do abastecimento de água em todo o País.
Os resultados indicaram que 2.506 (45%) das sedes municipais possuem abastecimento satisfatório. São 52 milhões de habitantes com garantia de atendimento até 2015. Contudo, 3.059 municípios (55%) poderão ter abastecimento deficitário até lá, decorrente de problemas com a oferta de água do mananciais (superficial e/ou subterrâneo ) em quantidade e/ou qualidade ou com a capacidade dos sistemas produtores ou, ainda, por ambas as razões. Dessas sedes urbanas, 46% necessitam de investimentos nos sistemas produtores e 9% apresentam déficits decorrentes da disponibilidade hídrica nos mananciais utilizados.
Podemos citar como exemplo o caso do estado de São Paulo, que tem a maior população urbana com atendimento satisfatório (cerca de 12 milhões), mas possui também o maior contingente populacional com necessidade de novos investimentos. Apenas Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul têm populações com demandas futuras inferiores às suas populações atuais.
Em termos de novos investimentos em sistemas de produção de água, o Atlas Brasil aponta que serão necessários R$ 22,2 bilhões, sendo que a maior parcela é requerida por estados das regiões Nordeste e Sudeste (R$ 16,5 bilhões). O estudo não levanta os custos para a universalização do serviço de saneamento no Brasil. Para isso, seriam necessários investimentos muito maiores, já que no Brasil apenas 50,6% do esgoto doméstico urbano é coletado e somente 34,6% do volume coletado é tratado, segundo dados de 2008 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). No entanto, o Atlas aponta investimentos de R$ 47,8 bilhões para coleta e tratamento de esgoto com o objetivo de manter a qualidade, no longo prazo, dos mananciais que foram objeto do levantamento.
O Atlas Brasil é também um marco na recuperação da capacidade do estado brasileiro de planejar sobre todo seu território e pode contribuir decisivamente na formulação de políticas públicas, planos e programas relacionados ao fortalecimento dos sistemas de planejamento e gestão de recursos hídricos e saneamento. O estudo permitiu que fossem identificados os seguintes aspectos críticos a serem superados:
- oferta de água: em quantidade insuficiente para o atendimento da demanda, devido à distribuição espacial irregular dos recursos hídricos , à baixa produção hídrica de mananciais utilizados em períodos de estiagem e à deficiência de investimentos para aproveitamento de novos mananciais;
- abastecimento intermitente: provocado pela produção de água em quantidades inferiores às demandas, devido à precariedade e deterioração dos sistemas de captação, adução e tratamento de água e de elevados índices de perdas na distribuição;
- águas poluídas: devido, em grande parte, à inexistência ou ineficiência de sistemas de coleta e tratamento de esgotos sanitários e de outras medidas de proteção aos mananciais, com implicações negativas para o atendimento da demanda de água para os diversos usos, em particular o abastecimento humano;
- conflitos existentes e potenciais pelo uso da água: associados a mananciais e sistemas que atendem a mais de um município ou setor usuário e que, normalmente, abrangem transferências hídricas entre bacias hidrográficas, cujo processo de planejamento e de tomada de decisão requer estratégias diferenciadas e ações coordenadas para a viabilização de empreendimentos e recursos.
Nos grandes aglomerados urbanos brasileiros, os sistemas de abastecimento de água apresentam grande complexidade, em face da expressiva população a ser atendida, principalmente por sistemas integrados. Apenas as estações de tratamento de água do Guandu ( ETA Guandu– 45m³/s ), no Rio de Janeiro, e Cantareira ( ETA Guaraú – 33m³/s), em São Paulo, abastecem mais de 20 milhões de habitantes, o que representa quase 30% das demandas totais dos grandes aglomerados urbanos.
No Brasil, os serviços de abastecimento de água, incluindo produção e distribuição, são prestados predominantemente (69%) por companhias estaduais de saneamento. Em 27% dos municípios, a responsabilidade pelos serviços é de entidades municipais e em 4%, os serviços estão ao encargo de empresas privadas. O conjunto de sedes urbanas atendidas diretamente pelas prefeituras é significativo: são 1.091 municípios de pequeno porte, com capacidade institucional limitada, apesar da simplicidade operacional dos sistemas de água utilizados, o que representa um grande desafio para a garantia hídrica no País. Há um recente movimento pela formação de consórcios intermunicipais, o que é estimulante para a superação conjunta de carências técnicas e operacionais em pequenos e médios municípios, porém ainda em número praticamente inexpressivos.
Concluído o estudo, há pela frente uma fase de dialógo do Atlas Brasil com os diversos atores do saneamento, entre eles a imediata e necessária articulação com o PLANSAB (Plano Nacional de Saneamento Básico), em elaboração sob a coordenação do Ministério das Cidades. Pelas informações que disponho, no tema água, o PLANSAB está focado na universalização da cobertura , ou seja, nas redes, mesmo considerando algumas soluções individuais ou isoladas. O Atlas Brasil trata da segurança hídrica, portanto, complementar à distribuição ao cuidar dos mananciais e das infraestruturas para a produção e oferta de água. Abrem-se também possibilidades para novos formatos de financiamento, pois é possível identificar as áreas críticas do País, que requerem investimentos mais imediatos.
A utilização do Atlas como ferramenta de planejamento pode garantir a oferta de água em quantidade e qualidade no longo prazo não apenas para assegurar a continuidade do crescimento econômico do País, mas também a saúde dos brasileiros e o uso sustentável dos Recursos Hídricos, contribuindo para a manutenção da qualidade de vida, das cidades e dos ecossistemas.
Todas as informações encontram-se disponíveis no site da Agência Nacional de Águas – www.ana.gov.br/atlas. Convido cada leitor a acessá-lo, verificar as informações que desejar e, principalmente, a acompanhar a situação de seu município, transformando o Atlas Brasil também em ferramenta de cobrança para que efetivamente os problemas apontados sejam superados.
*Vicente Andreu é diretor-presidente da Agência Nacional de Águas.
Água Salobra
Água salobra é aquela que tem mais sais dissolvidos que a água doce e menos que a água do mar.
Tecnicamente, considera-se água salobra a que possui entre 0,5 e 30 gramas de sal por litro.
A água salobra é típica dos estuários e resulta da mistura da água do rio correspondente com a água do mar. Também se encontra água salobra de origem fóssil em certos aquíferos associados a rochas salinas.
Tecnicamente, considera-se água salobra a que possui entre 0,5 e 30 gramas de sal por litro.
A água salobra é típica dos estuários e resulta da mistura da água do rio correspondente com a água do mar. Também se encontra água salobra de origem fóssil em certos aquíferos associados a rochas salinas.
Água Pura para o Mundo - Aquífero Guarani
O mapa
hidrogeológico da maior reserva subterrânea de água da América do Sul e uma
das maiores do mundo, o Aqüífero Guarani, está pronto. O trabalho
consumiu sete anos de pesquisa do professor da Unisinos Heraldo Campos, 46
anos, doutor em Hidrogeologia pela Universidade da Catalunha (Espanha).
Financiado pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), o mapa digitalizado foi
lançado no final do ano passado pela revista Acta Geologica Leopoldensia,
editada pela Unisinos. O trabalho será utilizado pelo Unesco como ferramenta
de gestão do recurso no projeto internacional para proteçao ambiental do
aqüífero.
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