SERRA DO RIO DO RASTRO - A ESTRADA MAIS ESPETACULAR DO MUNDO

Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina

Encravada entre os municípios de Bom Jardim da Serra e Lauro Müller, com um desnível de mais de 1420 metros de altitude, a Serra do Rio do Rastro foi eleita, em 2012, a estrada mais espetacular do mundo pelo site espanhol www.20minutos.es, em um ranking com 14 percursos de países como: Noruega, China, Chile, Argentina, Bolívia, França, Estados Unidos e Japão.

Coberto por uma vegetação típica da Mata Atlântica preservada, o local conta com uma fauna bem diversificada, com felinos de todos os tamanhos, macacos, quatis, pacas, tatus, tamanduás, etc.

A serra também faz parte de uma coluna estratigráfica clássica do antigo supercontinente Gondwana no Brasil, a Coluna White, e foi classificada como um dos sítios geológicos brasileiros pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos.

A SC-438 é o mais importante elo rodoviário da região serrana de Santa Catarina. Concluída em 1956, pavimentada em 1987, e iluminada em 2002, ela constitui um dos grandes atrativos turísticos do estado.

O percurso da rodovia SC-390 é caracterizado por subidas íngremes e curvas fechadas, bem como pelos seus quiosques, ótimos locais para desfrutar a paz proporcionada pela natureza. Coberta pela mata Atlântica, com uma fauna bem diversa, com vários tipos de felinos de pequeno, médio e grande portes, uma fauna de macacos (bugios, macacos-prego, saguis), quatis, pacas, mãos-peladas, tatus, tamanduás e iraras, que são animais comuns numa mata atlântica preservada. Também há uma avifauna composta de águias chilenas, tiês-sangue, tucanos, araras, papagaios etc. Subindo desde o distrito de Guatá, percorre-se a floresta ombrófila densa (Mata Atlântica), com seus diversos níveis, e os mais elevados, são montanha e alta-montanha e depois, a Flora Rupicola, com endemismo considerável, no topo como uma franja a Matinha Nebular, depois em transição, Campos Sulinos e do outro lado da serra, a Floresta Ombrófila Mista (Mata das Araucárias), também com suas faces montanha e alto-montanha, alternado- com os Campos Sulinos em mosaicos campo-matas.

Além da grande beleza da paisagem, a Serra do Rio do Rastro faz parte de uma coluna estratigráfica clássica do antigo supercontinente Gondwana no Brasil, a Coluna White, tendo sido classificada como um dos sítios geológicos brasileiros, pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos.

Realmente é de rara e única beleza contemplar essa obra da natureza. Entretanto, para os motoristas desavisados, vale a pena tomar alguns cuidados adicionais: sendo a serra caracterizada por subidas muito íngremes e curvas fechadíssimas, em alguns trechos é impossível passar dois veículos de médio e grande porte ao mesmo tempo. Ou seja, se for cruzar numa curva com um caminhão, por exemplo, em alguns casos só será possível um veículo por vez. Daí a necessidade de os motoristas dos caminhões descerem acionando suas buzinas. Caso isso não ocorra, pode-se facilmente envolver-se num acidente. Portanto, vale a pena conhecer esta maravilha. Mas todo cuidado ao trafegar no trecho.
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