GEOGRAFIA DE TIMOR-LESTE

Geografia de Timor-Leste

Localização
Timor-Leste está localizado no Sudeste Asiático, a noroeste da Austrália, no arquipélago das Ilhas de Sonda na ponta oriental do arquipélago indonésio; ocupando a metade oriental da ilha de Timor, o enclave de Oecusse, a ilha de Ataúro e o ilhéu de Jaco.

Coordenadas geográficas

8°50′S 125°55′E

Área

Total: 15 007 km²

Fronteiras terrestres

Apenas a Fronteira Indonésia-Timor-Leste, com 228 km

Costa

706 km

Clima

Clima tropical quente e úmido, com distinção clara entre estações seca e chuvosa

Terreno

Montanhoso

Elevações

Ponto mais baixo: Mar de Timor, Mar de Savu e Mar de Banda: 0 m
Ponto mais alto: Monte Ramelau (ou Foho Tatamailau): 2.963 m

Recursos naturais

Petróleo, gás natural, manganésio, mármore, ouro

Desastres naturais

As cheias e derrocadas são comuns; terramotos, maremotos, ciclones tropicais

Ambiente

As queimadas e a agricultura intensiva têm levado à desflorestação e à erosão dos solos.

A ilha caracteriza-se pela existência de uma crista central montanhosa de orientação este-oeste, que divide o país na costa norte, mais quente e irregular, e a costa sul, com planícies de aluvião e um clima mais moderado. O ponto mais alto do país, o monte Ramelau (ou Tatamailau), regista 2 960 metros de altitude, com quatro outros pontos a subirem acima dos 2 000 metros: o monte Cablaque, na fronteira dos distritos de Ermera e Ainaru (Ainaro), os montes Merique e Loelaco, na zona oriental e o Matebian, entre Baukau (Baucau) e Vikeke (Viqueque).

Apesar de ser um país tropical, a morfologia do território contribui para o aumento da amplitude térmica anual, que varia entre os 15 ºC verificados nas regiões montanhosas e os 30 ºC verificados em Díli e na ponta leste do país.

Timor-Leste possui um território de quase 15 000 km², ocupando a parte oriental da ilha de Timor. O país é muito montanhoso e tem um clima tropical. A montanha mais alta de Timor é o Tatamailau, com 2 963 metros de altitude. Com chuvas dos regimes das monções, enfrenta avalanches de terra e frequentes cheias. O país possui mais de 1 000 000 de habitantes.14 15 Também pertencem ao território timorense o enclave de Oecussi, na metade oeste da ilha de Timor, com 815 km², a ilha de Ataúro, ao norte de Díli, com 141 km², e o ilhéu de Jaco, na ponta leste do país, com 11 km².

Clima

Timor-Leste possui um clima de características equatoriais, com duas estações anuais determinadas pelo regime de monções.

A fraca amplitude térmica anual é comum a todo o território e só o regime pluviométrico tem alguma variabilidade regional. Podem considerar-se três zonas climáticas: a situada mais a norte é a menos chuvosa (menos de 1 500 mm anuais) e a mais acidentada, com uma estação seca que dura cerca de cinco meses.

A montanhosa zona central registra muita precipitação e um período seco de quatro meses. Por fim, a zona menos acidentada do Sul, com planícies de grande extensão expostas aos ventos australianos, é bastante mais chuvosa do que o Norte da ilha e tem um período seco de apenas três meses.

Demografia

A população do país é de cerca de 1 143 667. A população está concentrada especialmente na área em torno de Díli. A palavra "Maubere", utilizado anteriormente pelos portugueses para se referir aos nativos timorenses, e muitas vezes empregada como sinônimo de analfabetos e incultos, foi adotada pela Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FReTiLIn) como um termo de orgulho.


A população timorense consiste de uma série de grupos étnicos distintos, a maioria dos quais são descendentes de malaio-polinésios e melanésios. Os maiores grupos étnicos malaio-polinésios são o tétum (100.000), principalmente no litoral norte e em torno de Díli; o mambai (80.000), nas montanhas centrais; o tocodede (63.170), na área em torno de Maubara e Liquiçá; o galóli (50.000), entre as tribos macassai; o kemak (50.000) no centro-norte da ilha de Timor; e o baikeno (20.000), na área em torno de Pante Macassar.

As principais tribos de origem predominantemente Papua incluem a bunak (50.000), no interior central da ilha de Timor; o fataluco (30.000), na ponta leste da ilha, perto de Lospalos; e o macassai, em direção ao extremo leste da ilha. Como resultado do casamento inter-racial, que era comum durante na era portuguesa, existe uma população de timorenses multirraciais e de origem portuguesa, conhecido como "mestiços".

Há uma pequena minoria chinesa, a maioria dos quais são Hakka, mas muitos chineses deixaram o país em meados da década de 1970.

Religião

De acordo com o censo de 2010, 96,9% da população professa o catolicismo romano; 2,2% o protestantismo ou evangelicalismo; 0,3% são muçulmanos; e 0,5% praticam alguma outra ou nenhuma religião.

O número de igrejas cresceu de 100 em 1974 para mais de 800 em 1994, conforme o número de membros das igrejas cresceu consideravelmente sob domínio indonésio como Pancasila, ideologia de Estado da Indonésia, que exigia que todos os cidadãos a acreditar em um Deus e não reconhecia as crenças tradicionais. Nas áreas rurais, o catolicismo é praticado junto com as tradições locais.

Embora a Constituição de Timor Leste consagre os princípios da liberdade religiosa e da separação entre Igreja e Estado, ela também reconhece "a participação da Igreja Católica no processo de libertação nacional”.

Díli, a capital de Timor-Leste
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