Barra Longa é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada para 2011 era de 6.915 habitantes.
História
Barra Longa nasceu de uma capela primitiva levantada em São José do Gualacho do Norte, ou São José da Barra de Matias Barbosa, instalada em 1729. Pertencia à freguesia do Furquim. O bandeirante Francisco Bueno de Camargo esteve na barra do ribeirão do Carmo com o Gualacho, no Guarapiranga, encerrando o desbravamento da região: levantou em 1702 uma capela a São José que hoje chama Barra Longa. Freguesia por sua vez em 1741, vigararia colativa em 1752.
Nela havia o solar intitulado Casa da Barra, do mestre-de-campo Matias Barbosa da Silva, potentado mineiro. A matriz data do final do século XVIII e tem armas de Portugal. Localizada na comarca de Ponte Nova, na confluência do ribeirão do Carmo com o rio Gualacho do Norte.
Capela de São José da Barra do Gualacho ou Barra de Matias Barbosa, erigida pelo ajudante José Ferreira Torres, com escritura de 25 de março de 1729. Bênção dada na mesma data pelo padre Pascoal Moreira Falcão. Freguesia por provisão de 21 de outubro de 1741 pelo bispo Dom frei João da Cruz. A viúva do coronel, D Luisa de Souza Oliveira, doou à capela "uma roça com duas casas de vivenda, com horta e pomar de espinho, capoeiras, catingas e matas virgens", escritura de 26 de janeiro de 1744. Construída nova matriz meia légua abaixo, provisão de 7 de novembro de 1748 por iniciativa da Irmandade do Santissimo Sacramento... mas consta só ter-se iniciado a obra em 1774. Arouca, entalhador Francisco Vieira Servas, fizeram o altar-mor com retábulo encimado por escudo de armas portuguesas, colunas, nicho, arcos, arco-cruzeiro, dois formosos anjos de vulto, etc.
Esse potentado, o coronel Matias Barbosa da Silva, morto em 25 de julho de 1742 foi assim descrito em carta de Lisboa, em 1736, por Martinho de Pina Proença: «interessando-se sempre nos contratos reais, abrindo caminhos e povoando sítios.» Tinha enorme fortuna ao morrer: ouro em pó, ouro lavrado, prata lavrada, grande fazenda na barra dos Gualachos, sítio, outro síitio no rioGualacho, terras minerais em Guarapiranga, outros quatro sítios na Picada de Goiás, duas sesmarias, casas do Rio, outras duas em Vila Rica, em uma só fazenda teria 200 escravos! Em seu testamento, determinava a celebração de 5.200 missas por sua alma.
A capela de São José da Barra do Gualacho ou Barra de Matias Barbosa foi erigida pelo ajudante José Ferreira Torres, escritura de 25 de março de 1729. A bênção foi dada na mesma data pelo Padre Pascoal Moreira Falcão. Freguesia por provisão de 21 de outubro de 1741 do Bispo Dom frei João da Cruz.
A viúva do coronel, D. Luisa de Souza Oliveira, doou à capela «om duas casas de vivenda, com horta e pomar de espinho, capoeiras, catingas e matas virgens» por escritura de 26 de janeiro de 1744. Foi construída uma nova matriz meia légua abaixo, por provisão de 7 de novembro de 1748, por iniciativa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, mas consta só ter-se iniciado a obra em 1774. Seu engenheiro foi Arouca, trabalhando nela o entalhador Francisco Vieira Servas: altar-mor com retábulo encimado por escudo de armas português, colunas, nicho, arcos, arco-cruzeiro, dois formosos anjos de vulto.
Wikipédia
História
Barra Longa nasceu de uma capela primitiva levantada em São José do Gualacho do Norte, ou São José da Barra de Matias Barbosa, instalada em 1729. Pertencia à freguesia do Furquim. O bandeirante Francisco Bueno de Camargo esteve na barra do ribeirão do Carmo com o Gualacho, no Guarapiranga, encerrando o desbravamento da região: levantou em 1702 uma capela a São José que hoje chama Barra Longa. Freguesia por sua vez em 1741, vigararia colativa em 1752.
Nela havia o solar intitulado Casa da Barra, do mestre-de-campo Matias Barbosa da Silva, potentado mineiro. A matriz data do final do século XVIII e tem armas de Portugal. Localizada na comarca de Ponte Nova, na confluência do ribeirão do Carmo com o rio Gualacho do Norte.
Capela de São José da Barra do Gualacho ou Barra de Matias Barbosa, erigida pelo ajudante José Ferreira Torres, com escritura de 25 de março de 1729. Bênção dada na mesma data pelo padre Pascoal Moreira Falcão. Freguesia por provisão de 21 de outubro de 1741 pelo bispo Dom frei João da Cruz. A viúva do coronel, D Luisa de Souza Oliveira, doou à capela "uma roça com duas casas de vivenda, com horta e pomar de espinho, capoeiras, catingas e matas virgens", escritura de 26 de janeiro de 1744. Construída nova matriz meia légua abaixo, provisão de 7 de novembro de 1748 por iniciativa da Irmandade do Santissimo Sacramento... mas consta só ter-se iniciado a obra em 1774. Arouca, entalhador Francisco Vieira Servas, fizeram o altar-mor com retábulo encimado por escudo de armas portuguesas, colunas, nicho, arcos, arco-cruzeiro, dois formosos anjos de vulto, etc.
Esse potentado, o coronel Matias Barbosa da Silva, morto em 25 de julho de 1742 foi assim descrito em carta de Lisboa, em 1736, por Martinho de Pina Proença: «interessando-se sempre nos contratos reais, abrindo caminhos e povoando sítios.» Tinha enorme fortuna ao morrer: ouro em pó, ouro lavrado, prata lavrada, grande fazenda na barra dos Gualachos, sítio, outro síitio no rioGualacho, terras minerais em Guarapiranga, outros quatro sítios na Picada de Goiás, duas sesmarias, casas do Rio, outras duas em Vila Rica, em uma só fazenda teria 200 escravos! Em seu testamento, determinava a celebração de 5.200 missas por sua alma.
A capela de São José da Barra do Gualacho ou Barra de Matias Barbosa foi erigida pelo ajudante José Ferreira Torres, escritura de 25 de março de 1729. A bênção foi dada na mesma data pelo Padre Pascoal Moreira Falcão. Freguesia por provisão de 21 de outubro de 1741 do Bispo Dom frei João da Cruz.
A viúva do coronel, D. Luisa de Souza Oliveira, doou à capela «om duas casas de vivenda, com horta e pomar de espinho, capoeiras, catingas e matas virgens» por escritura de 26 de janeiro de 1744. Foi construída uma nova matriz meia légua abaixo, por provisão de 7 de novembro de 1748, por iniciativa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, mas consta só ter-se iniciado a obra em 1774. Seu engenheiro foi Arouca, trabalhando nela o entalhador Francisco Vieira Servas: altar-mor com retábulo encimado por escudo de armas português, colunas, nicho, arcos, arco-cruzeiro, dois formosos anjos de vulto.
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