Geografia
Bento Gonçalves é um município da Mesorregião do Nordeste Rio-Grandense, no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Está localizado na Serra Gaúcha. Possui uma população estimada de 111 384 habitantes (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2013), sendo considerada uma cidade média. É conhecida por ser ao mesmo tempo um polo vitivinícola, moveleiro e turístico, tendo atuação de destaque nacional e internacional nesses setores.
O local onde foi erguido o município era habitado por índios caigangues desde tempos imemoriais, tendo sido povoado por imigrantes provindos da Itália a partir do ano de 1875, resultado dos esforços do governo imperial a fim de desenvolver a região. Assim, desde as primeiras levas de imigrações, milhares de imigrantes, não só da Itália, mas também portugueses, alemães, polacos e espanhóis, desembarcaram no Brasil e ocuparam as terras onde hoje se encontra a cidade.
O nome do município remete ao general Bento Gonçalves da Silva, militar e revolucionário brasileiro, um dos líderes da Revolução Farroupilha, que buscava a independência da província do Rio Grande do Sul do Império do Brasil. Antes, ainda como colônia da cidade de Montenegro, já havia tido os nomes de Cruzinha e Colônia Dona Isabel.
A cidade abrange grande parte da área do Vale dos Vinhedos, região que abriga algumas das melhores vinícolas.
O local onde foi erguido o município era habitado por índios caigangues desde tempos imemoriais, tendo sido povoado por imigrantes provindos da Itália a partir do ano de 1875, resultado dos esforços do governo imperial a fim de desenvolver a região. Assim, desde as primeiras levas de imigrações, milhares de imigrantes, não só da Itália, mas também portugueses, alemães, polacos e espanhóis, desembarcaram no Brasil e ocuparam as terras onde hoje se encontra a cidade.
O nome do município remete ao general Bento Gonçalves da Silva, militar e revolucionário brasileiro, um dos líderes da Revolução Farroupilha, que buscava a independência da província do Rio Grande do Sul do Império do Brasil. Antes, ainda como colônia da cidade de Montenegro, já havia tido os nomes de Cruzinha e Colônia Dona Isabel.
A cidade abrange grande parte da área do Vale dos Vinhedos, região que abriga algumas das melhores vinícolas.
História
Antes de 1870, a área conhecida como Cruzinha era habitada por índios caingangues. No século XIX, os índios caingangues que ocupavam as áreas montanhosas da Região Sul do Brasil foram desalojados violentamente por ação de matadores de indígenas chamados de "bugreiros". Estes haviam sido contratados para abrir espaço para a instalação de imigrantes europeus na região8 . Em 1875, com a chegada dos primeiros 730 imigrantes italianos, dentre os quais agricultores, ferreiros, sapateiros, marceneiros, alfaiates, carpinteiros, foi estabelecida a colônia de Dona Isabel, em homenagem à princesa brasileira Isabel de Bragança. Em 1890, a colônia desmembrada do município de Montenegro ganhou o nome de "Bento Gonçalves" em homenagem ao herói farroupilha, Bento Gonçalves.
Os colonos encontraram nesta região um clima favorável, semelhante ao europeu, propício ao cultivo da videira, que ainda é a predominante na região, no chamado Vale dos Vinhedos.
No início do século XX, a rede ferroviária chegou à região, facilitando o escoamento da produção de vinho, proporcionando uma base econômica sólida para o município.
Entre os anos de 1919 e 1927, ocorreu a instalação de luz elétrica, da estação transformadora e da rede de distribuição. Foi também inaugurado o Hospital Bartolomeu Tacchini.
Em 1950, a população era de 22.600 habitantes. As principais atividades econômicas eram as do setor agrícola. Contudo, começaram a surgir várias indústrias, como de acordeões, laticínios, móveis, curtume, fábrica de sulfato e vinícolas.
A cidade recebe milhares de visitantes todos os anos em virtude da quantidade de opções para o turismo, mas também por causa do seu potencial econômico, decorrente da qualidade de seus vinhos e do grande número de indústrias moveleiras sediadas na cidade, que correspondem a 40 por centro da produção estadual do setor e a 8 por cento da produção nacional. A qualidade de vida do município é uma das mais elevadas do país, mesmo com a crescente taxa de urbanização notável nos últimos anos, que contribui para a ocorrência de problemas como o deflorestamento e a instabilidade social.
Antes de 1870, a área conhecida como Cruzinha era habitada por índios caingangues. No século XIX, os índios caingangues que ocupavam as áreas montanhosas da Região Sul do Brasil foram desalojados violentamente por ação de matadores de indígenas chamados de "bugreiros". Estes haviam sido contratados para abrir espaço para a instalação de imigrantes europeus na região8 . Em 1875, com a chegada dos primeiros 730 imigrantes italianos, dentre os quais agricultores, ferreiros, sapateiros, marceneiros, alfaiates, carpinteiros, foi estabelecida a colônia de Dona Isabel, em homenagem à princesa brasileira Isabel de Bragança. Em 1890, a colônia desmembrada do município de Montenegro ganhou o nome de "Bento Gonçalves" em homenagem ao herói farroupilha, Bento Gonçalves.
Os colonos encontraram nesta região um clima favorável, semelhante ao europeu, propício ao cultivo da videira, que ainda é a predominante na região, no chamado Vale dos Vinhedos.
No início do século XX, a rede ferroviária chegou à região, facilitando o escoamento da produção de vinho, proporcionando uma base econômica sólida para o município.
Entre os anos de 1919 e 1927, ocorreu a instalação de luz elétrica, da estação transformadora e da rede de distribuição. Foi também inaugurado o Hospital Bartolomeu Tacchini.
Em 1950, a população era de 22.600 habitantes. As principais atividades econômicas eram as do setor agrícola. Contudo, começaram a surgir várias indústrias, como de acordeões, laticínios, móveis, curtume, fábrica de sulfato e vinícolas.
A cidade recebe milhares de visitantes todos os anos em virtude da quantidade de opções para o turismo, mas também por causa do seu potencial econômico, decorrente da qualidade de seus vinhos e do grande número de indústrias moveleiras sediadas na cidade, que correspondem a 40 por centro da produção estadual do setor e a 8 por cento da produção nacional. A qualidade de vida do município é uma das mais elevadas do país, mesmo com a crescente taxa de urbanização notável nos últimos anos, que contribui para a ocorrência de problemas como o deflorestamento e a instabilidade social.