Frederico Westphalen, Geografia e História | Rio Grande do Sul

Frederico Westphalen, Geografia e História | Rio Grande do Sul

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Frederico Westphalen é uma cidade do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 27º21'33" sul e a uma longitude 53º23'40" oeste, estando a uma altitude de 566 metros. Sua população, de acordo com a estimativa para 2013, feita pelo IBGE, é de 30.251 habitantes. Possui uma área de 264,53 km². É o centro regional da microrregião homônima.

Frederico Westphalen é o maior município da microrregião do Médio Alto Uruguai. Principal centro comercial desta região, na cidade o comércio representa a maior percentual de seu PIB. A economia industrial em Frederico Westphalen se dá através de indústrias expressivas nas áreas metalúrgica, produtos em fibra de vidro, lapidação de pedras semi-preciosas (o sub-solo da região é repleto de jazidas de pedra ametista, uma pedra de coloração roxa mundialmente conhecida), fábrica de colchões e fábrica de ração, entre as principais. Possui um dos maiores abatedouros de suínos do estado e também é forte seu potencial agroindustrial, com agroindústrias familiares, de pequeno porte. A agricultura se caracteriza pela pequena propriedade, agricultura familiar, Frederico Westphalen produz feijão, milho, soja; pratica-se a avicultura e a suinocultura; existem programas para desenvolver a piscicultura, a produção de hortaliças, e, recentemente, a plantação de mamona.

Esporte 
A cidade contem dois times de Futsal, o Ipiranga e o Itápage, que disputam competições Regionais. Mas tem também o time União Frederiquense de Futebol , que disputa atualmente a 2ª divisão do Campeonato Gaúcho, e usa o Estádio Vermelhão da Colina . Na cidade ainda existe o Clube Magia da Patinação que hoje conta com 80 alunos matriculados, que participam de competiçoes de nivel regional, estadual e nacional e já conquistaram várias colocaçoes em competiçoes desde 2010. Também é realizado a cada ano um show sempre inédito na cidade e tambem requisitado por cidades vizinhas.

História  de Frederico Westphalen 
Os primeiros migrantes chegaram em 1918, época em que aconteceu a abertura das primeiras picadas, anteriores a estrada definitiva, que levou 10 anos para ser construída, entre Boca da Picada (atual município de Seberi) e Águas do Mel (atual Iraí). Os primeiros carreteiros, sob o comando de um comerciante estabelecido na Boca da Picada, faziam o transporte de produtos manufaturados e da produção agrícola. Numa dessas viagens, um barril de aguardente caiu da carroça, danificando a tampa e, para não jogar fora a vasilha, eles tiveram a ideia de colocá-lo de boca para baixo sobre uma fonte, abaixo de uma sombra, introduzindo uma taquara no orifício lateral. A localização do barril à beira da estrada, com água limpa e muita sombra, colaborou para o surgimento da expressão “vou descansar, comer e dormir no barril”. Assim o lugarejo foi crescendo na selva do Vale do Alto Uruguai, e passou a chamar-se simplesmente “Barril”, nome que permaneceu por anos. Mais tarde, pelo Decreto 30, do Prefeito de Palmeira das Missões, por decisão de uma assembleia de moradores, foi fixado o nome de Vila Frederico Westphalen, homenageando o Engenheiro que colonizou a região sob o comando do Governo do Estado.

A Diocese de Frederico Westphalen foi criada aos 21 de maio de 1961, pelo Papa João XXIII, pela Bula Haud parva, sendo desmembrada das dioceses de Santa Maria e Passo Fundo. Inicialmente, o território da atual Diocese de Frederico Westphalen pertencia quase em sua totalidade à Diocese de Santa Maria. 

Na primeira metade do século XX, na região do Alto Uruguai, muitos núcleos da zona colonial foram se desenvolvendo, sendo que foram criadas, então várias paróquias para atender ao povo católico. De fato, há muito se falava da necessidade de ereção de mais Dioceses no Rio Grande do Sul, já que as existentes eram muito extensas. Assim, pensou-se na criação da Diocese de Santo Ângelo, tendo sua circunscrição também sobre o norte da Diocese de Santa Maria, onde hoje está essa diocese. Contudo, Dom Luis Vitor Sartori, Bispo de Santa Maria, como relata Mons. Arlindo Rubert, “querendo evitar a divisão imediata de sua diocese, concebeu o plano de propor, em futuro mais remoto, a criação de uma nova circunscrição eclesiástica com sede em Frederico Westphalen, a ser integrada pela parte norte da mesma diocese. Esta foi a verdadeira causa próxima de sua criação. A Santa Sé houve por bem observar que a diocese proposta fosse criada de imediato, tomando de surpresa o bispo santa-mariense, que não a pode evitar, visto ter sido proposta por ele mesmo, embora sua intenção fosse de obtê-la uns oito anos mais tarde” (A Diocese de Frederico Westphalen, p. 89). 

Em 21 de maio de 1961, Sua Santidade, o Papa João XXIII, pela Bula “Haud Parva”, criava a Diocese de Frederico Westphalen, com sede na Catedral de Frederico Westphalen, município de mesmo nome. Foram desmembradas 20 paróquias da Diocese de Santa Maria (Palmeira das Missões, Frederico Westphalen, Iraí, Seberi, Três Passos, Crissiumal, Santo Augusto, Tenente Portela, Rodeio Bonito, Braga, Tiradentes do Sul, Humaitá, São Martinho, Caiçara, Planalto, Alpestre, Palmitinho, Taquaruçu do Sul, Jaboticaba e Campo Novo) e 3 paróquias da Diocese de Passo Fundo (Nonoai, Constantina e Liberato Salzano). À nova diocese ficaram pertencendo 11 municípios: Frederico Westphalen, Campo Novo, Crissiumal, Humaitá, Iraí, Palmeira das Missões, Santo Augusto, Seberi, Tenente Portela, Constantina e Nonoai. A área da nova diocese seria de 11.457 km2, com cerca de 320.000 habitantes. Mais de 85% da população, seria de religião católica. Está, em primeiro lugar, a população de origem italiana, seguindo-se a de origem alemã, os luso-brasileiros, os de origem polonesa e outras minorias, entre eles, cerca de 3.000 índios caigangues e alguns guaranis. 

A nova diocese está situada na parte norte do Estado, abrangendo a região delineada pelos rios Passo Fundo, Uruguai e Inhancorá, ocupando a faixa do antigo sertão do Médio Alto Uruguai e os Campos de Palmeira. À nova Diocese ficaram pertencendo os seguintes presbíteros: Mons. Vitor Battistela, Pe. José Borget, Pe. Albino Busatto, Pe. Alfredo Vier, Pe. Vitório Serraglio, Pe. Arlindo Rubert, Pe. Gervásio Busatto, Pe. José Marchesan, Pe. Miguel De Cock, Pe. Lázaro Rubbo, Pe. João Manfio e Pe. Alceu Ferrari. Havia também padres das seguintes Ordens e Congregações Religiosas: Franciscanos, Padres do Sagrado Coração de Jesus, Sacerdotes do Verbo Divino, Oblatos de São Francisco de Sales, Palotinos e Padres Carlistas. As religiosas estavam presentes nas seguintes Congregações: Irmãs do Imaculado Coração de Maria, Irmãs de Nossa Senhora (Notre Dame), Irmãzinhas da Imaculada Conceição, Servas do Espírito Santo, Filhas do Amor Divino, Filhas do Sagrado Coração de Jesus, Irmãs Franciscanas de Bolanden, Irmãs de Nossa Senhora do Calvário, Irmãs Franciscanas da Sagrada Família, Irmãs de Nossa Senhora Menina e Irmãs de Jesus Maria José. Atualmente a Diocese conta com 39 paróquias (além das acima nominadas, foram criadas: Nova Candelária, Pinheirinho do Vale, Derrubadas, Trindade do Sul, Vicente Dutra, Coronel Bicaco, Redentora, Ametista do Sul, Erval Seco, Novo Barreiro, Cerro Grande, Três Palmeiras, Miraguaí, Vista Alegre e Sede Nova) em 56 municípios. Possui também 53 padres diocesanos e 15 padres regulares. 

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