Globalização e o Processo de Integração Mundial
Se posicione diante do processo de privatização das empresas. As empresas estão sendo privatizadas em nome do liberalismo econômico, que promove um "livre mercado", (Fusões e Monopólios) servindo a abertura ao capital internacional. Setores estratégicos, como os das telecomunicações (21 bilhões de dólares de investimento e venda por 8,8 bilhões), os de energia, produção mineral, são os primeiros a serem desestatizados. O que os apagões tem haver com isso? As populações passam a estar em "mal estar social. Vivemos no Brasil um claro processo de sucateamento da Petrobrás. O discurso ecológico serve para jogar a empresa contra a opinião pública, justificando, desta forma, sua privatização. Uma tendência nos tempos atuais é o crescimento das associações de bairros e das ONGs, que tentam preencher as lacunas deixadas pelo Estado de mal estar social.
O liberalismo promove o financiamento, por parte do Estados e prefeituras, das empresas para se instalarem em áreas doadas, tendo como atrativos as isenções de impostos e financiamentos. Vide as recentes instalações de empresas em Goiás, e construção de apoio logístico tais como: Serra da mesa, Cana Brava e a Usina de Corumbá, ou ainda, a Norte-Sul, o oleoduto e o gasoduto que virá da Bolívia. Preste atenção na chamada guerra fiscal e a falência do pacto federativo. Mário Covas que morreu há pouco foi um dos principais críticos da guerra fiscal. Vide as recentes disputas entre Goiás e São Paulo envolvendo a questão do amianto e dos produtos goianos vendidos naquele estado a preço mais acessíveis. São Paulo taxou os "nossos produtos" porque Goiás da condição favoráveis para que as empresas trabalhem aqui a menor custo. O Estado do Tocantins tem atraído muitas empresas dando-lhes "facilidades". Goiás lançou o FOMENTAR. As universidades públicas estão sendo sucateadas pelo neoliberalismo, contudo, são centros de excelência e de pesquisa. Será que o Brasil Tendência Rosa, apresentado na última eleição, irá reverter o processo neoliberal e investir mais em educação e saúde? Dará Walfare State ao povo?
Preste uma especial atenção ao processo de deslocamento das indústrias pelo mundo. As indústrias de ponta, próprias da terceira revolução industrial, tais como a cibernética, a robótica, as telecomunicações, indústrias com grandes valores agregados, ficam nos países centrais, enquanto as indústrias de menor valor agregado espalham-se pelo terceiro mundo. No Brasil, as empresas estão fugindo das áreas congestionadas do sudeste, num processo de descentralização (Detroitização). Saiba diferenciar os setores da economia.: Primário, secundário, terciário, terciário-moderno ou quaternário. Saiba como estes setores estão sendo reestruturados pelo mundo na Nova Ordem Mundial (NOM) baseada na Revolução Tecnocientífica (RTC). Há uma tendência evidente de derrocada do modelo Fordista, sendo bem visível a "Toytização", baseada na acumulação flexível, capital intangível e na reestruturação da força de trabalho. As empresas fazem atualmente enxugamentos e terceirizações, promovendo uma reengenharia em seus setores. Assim, os produtos, hoje, são multinacionais. Os países investidores estão tomando o maior cuidado ao investirem em países emergentes devido a grande quantidade de capital volátil, contudo, crescem economicamente (Paraísos fiscais).
Globalização não é oposta a regionalização
Na América, a ALCA em sua reunião na cúpula das América em Santiago do Chile, cogitou a adesão de Cuba. No Mercosul, as divergências entre Brasil e Argentina, pautam-se nas taxações brasileiras aos produtos agropecuários argentinos e no câmbio desfavorável a estes. O Mercosul é a pedra no caminho da ALCA. Mais do que ser uma crise no câmbio e de flutuações de juros, a crise da Argentina desestabiliza o Mercosul e abre caminho para a ALCA. A Argentina está entre a cruz e a espada: ou dolariza ou desvaloriza a moeda. Lembre-se de que países da América já dolarizaram suas economias, este é o caso do Equador e Peru e que outros falam em dolarizar, como são Argentina e México reforçando, assim, a ALCA. No projeto da ALCA o Brasil tenta dar uma "refreada". Realizou duas Cimeiras (reuniões de Mercosul com a União Europeia) sem lograr êxito. A Europa continua fechada e protecionista. Os americanos estão levando o processo a sério e vão começar a ALCA pelo Chile que saiu do Pacto Andino para ingressar na APEC. Na verdade há uma desconfiança dos Hermanos pela postura de xerife assumida pelo Brasil que veladamente polariza os países da América do Sul, assentando o governo antidemocrático do Peru, intervindo na guerra Peru e Equador, conversando com o governo anti neoliberal da Venezuela, aproveitando-se de sua liderança dentro da OEA. Vide o gaseoduto da Bolívia, as hidrovias e as estradas arquitetadas pelo Brasil na América do Sul, tentando polarização da economia sul-americana. Será que vamos combater os "narcotraficantes" da Colômbia? Na verdade o Brasil tenta Fazer um bloco sub regional, par entregar o pacote para a ALCA (EUA). Os últimos acontecimentos como a crise entre Canadá e Brasil envolvendo a carne de vaca louca e os aviões canadenses e brasileiros só esvaziaram a pauta da reunião do Canadá em Abril. Esta tratou de ajustar a área de livre comércio. O governo FHC num jogo duro, ou eleitoreiro, nega a adesão antes de 2005. E de olho em seu sucessor, elevou o salário, sem aumentar o seu poder de compra, baixando o preço do petróleo no mesmo mês.
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