Os Apeninos na Itália
A cordilheira dos Apeninos surgiu durante as duas últimas épocas do
terciário, o mioceno e o plioceno, como consequência dos movimentos
orogênicos do período. O dobramento ainda não se concluiu nas estruturas
falhadas do centro e do sul, como confirmam o vulcanismo (Etna e
Vesúvio) e a atividade sísmica.
A cordilheira se divide em três seções: os Apeninos setentrionais, constituídos pelos Apeninos lígures, que se afundam bruscamente na Riviera italiana (litoral do golfo de Gênova), e pelos Apeninos toscanos, que formam as bacias internas da campina florentina; os Apeninos centrais, constituídos pela região dos Abruzzi -u- onde, no conjunto montanhoso denominado Gran Sasso d,Itália, fica o ponto culminante da cordilheira, o monte Corno (2.914m) --, e pelas bacias de afundamento da Umbria; e os Apeninos meridionais, formados pelos Apeninos campanos, lucanos e calabreses, que constituem grandes planaltos de altitude inferior a dois mil metros, exceto na região vulcânica de Aspromonte, na Calábria, onde fica o monte Pollino (2.248m).
A cordilheira se divide em três seções: os Apeninos setentrionais, constituídos pelos Apeninos lígures, que se afundam bruscamente na Riviera italiana (litoral do golfo de Gênova), e pelos Apeninos toscanos, que formam as bacias internas da campina florentina; os Apeninos centrais, constituídos pela região dos Abruzzi -u- onde, no conjunto montanhoso denominado Gran Sasso d,Itália, fica o ponto culminante da cordilheira, o monte Corno (2.914m) --, e pelas bacias de afundamento da Umbria; e os Apeninos meridionais, formados pelos Apeninos campanos, lucanos e calabreses, que constituem grandes planaltos de altitude inferior a dois mil metros, exceto na região vulcânica de Aspromonte, na Calábria, onde fica o monte Pollino (2.248m).
De formação muito recente, geologicamente contemporâneos dos Alpes e dos Pireneus e pertencentes à cadeia de soerguimentos alpinos, os Apeninos constituem a espinha dorsal da Itália, a qual percorrem de norte a sul, da Ligúria à Sicília.
A altitude atenua a secura mediterrânea, determinando uma vegetação de tipo misto (azinheiras e freixos), nas zonas baixas, e oceânica (faias), a partir dos mil metros. As possibilidades agrícolas dos Apeninos são muito limitadas (videiras, oliveiras, cereais); o cultivo se realiza nos vales e nas vertentes terraceadas. O subsolo é rico em ardósia, mármore (os famosos mármores de Carrara), pirita, estanho, mercúrio e enxofre. Além disso, obtém-se energia hidrelétrica dos numerosos rios que nascem nas montanhas (Tibre, Arno, Volturno e Sele). São também abundantes as fumarolas, as fontes termais e, em algumas crateras antigas da região do Lácio, os lagos (Bolsena e Vico).
Ao longo da história, a barreira natural dos Apeninos favoreceu a fragmentação política da Itália. No século XX, a construção de túneis e rodovias significou o fim da "muralha apenina".
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